welcome to the panic room.

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Supergirl voou o mais rápido que pode com a filha nos braços, rezando para que tudo não passasse de um mal entendido e sua esposa estivesse segura em casa, a esperando com as crianças ao seu lado, porque se ela não estivesse... se ousassem tocar em único fio cabelo de sua preciosa cabeça, quem haveria de rezar e implorar a qualquer ser divino por misericórdia seriam os responsáveis pela sua ausência.

Ela posou da mesma forma sinuosa que embarcou, entrelaçando as mãos com a garotinha enquanto caminhava pelo jardim da frente da casa.

— Mama... a mamãe esqueceu de me buscar hoje? — Lori questionou com seus grandes olhos redondos.

— Mamãe nunca esqueceria de buscar a princesinha dela, ela apenas teve um contra-tempo que eu irei resolver pessoalmente, querida. — Supergirl abaixou-se na altura da filha, tocando a ponta de seu nariz gentilmente antes de vê-la correr para casa.

Alex estava na porta com um bebê nos braços e sua sobrinha apoiada nas pernas, seu cenho e lábios franzidos, aquela mesma expressão habitual de quando tinha más notícias e silenciosamente as irmãs comunicaram-se pelo olhar, seu questionamento fora respondido em segundos, sua esposa não havia voltado para casa e sem pensar, apesar do novo semblante e olhar consternado da irmã, supergirl voou.

— Ela é a minha esposa. — Kara sussurrou antes de sumir pelo céu.

A ruiva sentiu-se frustrada, mas compreendia perfeitamente, afinal se estivesse lugar da irmã nem sequer cogitaria pensar duas vezes antes de ir em encontro à sua esposa e filha, guiando as sobrinhas para casa, as acomodando no sofá e ligando em um desenho infantil enquanto afastava-se para entrar em contato com seus agentes secretos, ela coordenava um plano de busca.

Kara não poderia esperar, não poderia deixar sua pequena e vulnerável humana para defender-se sozinha enquanto pacientemente esperava por ajuda, montavam planos e reuniam grupos, não... ela era a supergirl, ela poderia fazer isso, era seu dever, algo pelo qual ela jurou a um ser supremo ser total e completamente capaz de exercer, algo que ela não pretendia falhar.

Apesar de voar sozinha o mais rápido que pode e quebrar a barreira de som no processo, ela não deixou de ligar o rastreador no dispositivo que estava localizado em seu ouvido.

Supergirl farejou o ar em busca de qualquer tipo de feromônios, seu nariz dilantado e seu semblante obscurecendo enquanto conectava-se com os batimentos cardíacos conhecidos, levando-a em direção às docas, a parte suja e escura, cuja o qual mal era frequentada e estava repleta de containers, malditas caixas metálicas, ela odiava espaços fechados, mas odiava mais ainda saber que sua ômega no início do calor estava trancafiada em um desses com um alfa.

Kara Zor-El era por simples escolha indubitavelmente boa, isse é... até que tocassem em sua ômega, não era a supergirl, a heroína que salvava vidas e fazia bandidos entrarem em redenção que estava falando ou a doce e gentil repórter da catco, não... era muito pior, era uma alfa.

E a alfa planou sobre os vários containers fechados, usando sua visão de raio-x para encontrar sua mulher, sua e apenas sua, a única que havia ganhado permissão para pôr as mãos na ômega.

Lena estava amarrada, pulsos e tornozelos com fita, presa em uma cadeira de aparência desconfortável enquanto gritava e debatia-se no lugar, seu rosto corado seguia em tons mais agressivos de vermelho pescoço abaixo pelo esforço que coloria sua pele de alabastro, o suor escorria por seu corpo e seus olhos assustados mal apareciam entre os fios negros que estavam os cobrindo.

— Veja... todos esses expectadores esperando para ver o que a vadia Luthor guarda dentro de suas roupas de grife e lingerie's caras. — o projeto mal sucedido de alfa brandou.

— Oh, se eu fosse você não faria isso — Lena pontuou enquanto o observava arrancar um alça do seu sutiã — nem isso... ou nada disso. — Ela afirmou ao ter ambas as alças do sutiã cortadas e seus seios quase expostos. — Minha esposa não vai gostar nenhum um pouco do que estão fazendo, não digam que eu não avisei.

A alfa engoliu em seco ao vê-los rasgarem a roupa do corpo da esposa, deixando suas peças íntimas em frangalhos enquanto gesticulavam para notebook a sua frente, tirando os fios negros de seu rosto com força e apertando suas bochechas com brutalidade.

A alfa estava furiosa para dizer o mínimo, presa em sua própria onda de feromônios raivosos até que outras pessoas caminhando pelo armazém chamaram sua atenção, ela conhecia aquelas tatuagens, aquele rosto e sorriso de escárnio ao entrar no container e ver uma ômega enjaulada.

Verônica Sinclair, Roulette.

A alfa desligou a transmissão, quebrando o aparelho alojado em seu ouvido em milhões de pequenos pedaços antes de ordenar que ninguém deveria tentar impedi-la.

— Sua adorável esposa não está aqui agora, está? sempre sozinha, Luthor.
— Verônica comentou antes de parar ao seu lado. — olhe só para você... duvido que até alguém com visão de raio-x vá a reconhecer depois do vão fazer com seu corpo.

Supergirl arrancou a porta de metal com muito mais brutalidade do que poderiam se atrever a tocar a bochecha de sua esposa e a arremessou para longe, entrando no container em passos duros e mandíbula trincada enquanto queimava o aparelho eletrônico na frente de sua esposa.

— Eu sempre irei mantê-la segura e vou fazê-los arrependerem-se por sequer duvidaram disso, por cogitarem machucá-la. — Supergirl queimou as mãos que tocaram sua esposa em um velocidade sobrenatural. — Eu viveria por ela, mataria por ela e seria um prazer.

A alfa sorriu, aquele sorriso sádico que somente aparecia em seus momentos mais difíceis durante a rotina, quando ela provocava e degradava a ômega até que a deixasse doendo e implorando, mas dessa vez não seria nenhum pouco divertido, pelo menos não para eles, perfurando a pele dos capangas com laser até que eles caissem no chão para que sua atenção mudasse para outro foco.

Supergirl usou sua supervelocidade para agarrar o pescoço da mulher que tinha planos nada agradáveis para a sua ômega, esmagado a carne entre seus dedos enquanto permanecia na mesma posição estoica, imaginado cada músculo, nervo e sangue sendo esmagados pela sua própria mão.

A alfa iria explodir seus miolos, pintar as paredes brancas de vermelho, mas seria rápido demais, fácil demais e ela planejava fazê-la sofrer, direcionando sua visão para outro lugar, ela queimou a fita que prendia a ômega o suficiente para que alguns puxões a soltassem, voltando sua atenção para o verme em suas mãos.

Lena sentia pânico, ainda esperando, mãos tremendo, rezando para que as imagens desaparecessem, mas as vozes e ruídos estranhos a sufocavam, seu telefone não possuía sinal, sua pele rastejava e o silêncio era tão alto, as luzes acendiam e piscavam, ela não conseguia sair daquela posição, mesmo tendo soltado suas mãos, uma crise de pânico.

— Kar...? — Lena chamou, sua voz falhando mesmo em um sussurro, seus olhos brilhavam em lágrimas enquanto seus medos mais sombrios iam até ela.

— Hey, baby... — Kara correu até sua esposa, ajoelhando-se aos seus e a pegando nos braços no exato momento em que ela caiu.

Super-heróina, repórter, alfa, nada era tão importante quanto a mulher em seus braços, nada mais importava além de mantê-la segura.

— Você me pegou. — Lena murmurou meio adormecida, o efeito da adrenalina passando.

— Eu sempre irei mantê-la nos meus braços, amor. — Kara beijou sua testa, cobrindo seu corpo com a própria capa enquanto levantava.

Os agentes especiais entrando no exato momento em que ela caminhava para fora, sua expressão fechando-se mais abruptamente, um clássico como nos filmes, aparecendo na hora de limpar a bagunça, mas agora a super-heróina iria levar sua garota para casa.


Hey, ainda lembram de mim? então, eu voltei.

Não prometo uma próxima e por isso peço desculpas, mas não posso prometer o que não tenho certeza que vou cumprir, beijos e juro que vou tentar.

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⏰ Última atualização: Oct 16, 2023 ⏰

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