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Se arrependimento matasse eu estaria morto agora.

A festa de Niki não estava ruim, claro que não, o problema era que Park Sunghoon havia sido convidado e estava me incomodando o fato que ele não tirava os de mim, aonde eu ia ele também estava, não podia ser coincidência e já estava considerando a hipótese de que ele é um maníaco perseguidor.

— Por quanto tempo vai me perseguir, Park? — Pergunto parando de andar no corredor assim que vi que Sunghoon estava logo atrás.

— Quem disse que eu estava te perseguindo?

— Acha que eu sou idiota e não notei que você está atrás de mim o tempo todo? Me fala logo o que você quer comigo e não encha meu saco.

— Eu... Eu.. Aí que ódio, eu te odeio — Sunghoon bateu o pé no chão e cruzou os braços — Odeio o jeito que você me faz sentir.

— O quê?

Sunghoon não respondeu ou disse algo a mais, apenas me empurrou contra a parede e selou os nossos lábios. Eu fiquei assustado por alguns segundos mas acabei cedendo aos toques de Sunghoon, passei os braços envolta do seu pescoço e ele apertou a minha cintura.

Eu não sabia o que estava fazendo, mas de qualquer forma não queria que acabasse já que Sunghoon podia ser um mal educado mas que beijava muito bem.

— Minha nossa! — Nos assustamos com a terceira voz presente, era a voz de Jay, que estava parado no meio do corredor com um olhar surpreso e boca aberta — Jake você está beijando o esnobezinho, meu Deus!

Senti minhas bochechas corarem e empurrei Sunghoon para sair andando o mais rápido que conseguisse, deixando ele e meu melhor amigo ali plantados como idiotas. Fui atrás de Niki e me despedi antes de sair de sua casa e subir na minha bicicleta, indo para a minha casa.

— Que ódio! Não era para ter beijado ele — digo para mim mesmo — Agora o Sunghoon vai se achar, aquele patético.

Me sentia trouxa por ter beijado o cara que esnobou a minha casa, mas também me sentia ainda mais por não ter me arrependido.

CINE-LAYLAOnde histórias criam vida. Descubra agora