A Mente De Um Escritor

Capítulo IV: A Minha Curiosidade

CAPÍTULO IV

《A Minha Curiosidade》

Durante o dia todo fiquei refletindo no que tivera lido. Vi a necessidade de acatar aos conselhos e ensinamentos trazidos por intermédio do livro.

Eu tive que superar o Michael e me livrar daquele fardo, tinha que segiur em frente e ver se mudava a ideia em relação ao amor.

No livro que escrevi "O Amor É Uma Ilusão" eu tentei trazer de um jeito laboral a minha opinião sobre "Amor"

Por um tempo eu vi e vivi o lado bom do amor. Eu sonhei e alcancei. Imaginei e realizei. Porém, as coisas não só terminaram desse jeito, eu também pude provar do lado venenoso de uma desilusão amorosa.

"A pior de todas as certezas, é saber que você ama alguém, que este alguém também te ama, mas que ambos não podem ficar juntos.

É ver alguém se calar e se afastar sem dizer nenhuma palavra ao menos. É ver uma vida a dois se desmoronar do nada, é ver alguém que jurou estar sempre pressente se ausentar e você não ter como dizer adeus.

É não entender o porquê de duas pessoas que se amam não poderem ficar juntas. É não entender como tudo pode estar a brilhar e do nada ver uma escuridão arrancando todo o brilho que os unia."

Ter lido "Descoberta De Uma Nova Moça Dentro Dela 2" me mostrou que ainda existia um caminho a ser percorrido pela frente. Me mostrou que o passado é só apenas um passado e que a vida é  muito mais do que se já tivera passado.

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."

Os dias se passavam e eu pedia a minha sobrinha que me enviasse os seus livros. Mas isso para mim não bastava mais, pois erra impossível não se apaixonar pelas coisas que ele escrevia ou admirar a quem o fazia.

Eu estava completamente envolvida  por tudo que ele escrevia, não que alguém o contava sobre a minha vida, mas eu conseguia me identificar em cada personagem. Pareceu-me que ele realmente escrevera tudo sobre mim.

A curiosidade de conhecer tal pessoa era maior. A vontade de saber quem estava por detras daqueles escritos era ainda maior.

Eu queria saber quem era responsável por mexer com os meus sentimentos e minhas emoções sem autorização. Eu queria saber quem era a pessoa que falava comigo durante as madrugadas por intermédio de páginas e livros.

Eu queria conhecer a mente responsável  por tudo aquilo.

Graça: - Os livros dele são bons...

Sobrinha: - Sim, são!

Graça: - A final tens amigo que escreve coisas maduras...

Sobrinha: - Não brinco com qualquer pessoa eu!

Graca: - Estou a ver!

Sobrinha: - Bem!

Graça: - Que idade ele tem?

Sobrinha: - A mesma que a do Michael!

Graça: - Interessante!

Sobrinha: - Interessante mesmo, no que está pensando?

Graça: - Nada não filha...

Sobrinha: - Humm, sei! (riu-se)

Graça: - Estás rir o quê?

Sobrinha: - Nada não tia...

Eu não podia ser tão óbvia diante dela. Não podia lhe dar motivos para que ela vivesse me provocando em todos os momentos.

Eu e ela sempre tivemos uma grande relação e amizade. Tudo bem que ela era a mais nova, mas isso não a impedia de me compreender e me entender da melhor forma possível.

É sempre bom ter alguém que possamos educar e confiar, alguém que podemos contar com ela no que der e vier independentemente da idade ou grau parentesco.

Eu tinha a minha sobrinha e ela me tinha como sua tia, e sabia que podia contar comigo para o que fosse.

Eu estava bem ansiosa em conhecer o Escritor, mas não sabia eu que a minha sobrinha já havia aprontado e lhe dado o meu número.

No dia seguinte, logo pela amanhã  recebi um bom dia bem inesperado. E adivinhem de quem era a mensagem, sim! Era dele mesmo.

Escritor: - Bom dia, tudo bem?

Graça: - Bom dia, tudo e desde lado?

Escritor: - Também está tudo bem!

《Sobrinba Narrando》

Eu pude perceber que a tia Graça se sentia um pouco só e que havia se familiarizado com os livros do Escritor, então, na posição de Sobrinha favorita, dicidi mexer com alguns "pauzinhos" como forma de ajudar a uma "fã solitária".