CAPÍTULO 05.1🦂

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Devolvo a estatueta para Vallejo e desço do palco como se nada tivesse acontecido, estou calmo, porém visivelmente emputecido

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Devolvo a estatueta para Vallejo e desço do palco como se nada tivesse acontecido, estou calmo, porém visivelmente emputecido. Não preciso aumentar esse escândalo ou a minha exposição, apenas me retiro diante do silêncio vergonhoso, entro por uma porta lateral e sigo por um corredor vazio.

À medida que caminho, o meu cérebro trabalha a todo vapor em busca da pessoa que aprontou essa comigo, porque não deixarei que passe em branco, haverá sérias consequências. Por outro lado, confirmar na expressão de Madelina que a acusação no telão era de fato verdadeira foi o que me arrasou.

Há quanto tempo ela está mentindo para mim? Como não percebi? Começo a juntar peças estranhas dos últimos meses na minha mente, montando um quebra-cabeças. O cara que ela beijava se chama Argos Barba, um velho conhecido que não vejo há bastante tempo. Mas como eles se conheceram?

Era minha responsabilidade ter investigado alguns sinais que notei... ter ido mais a fundo. Odeio-me com todas as forças por ter baixado a guarda a esse nível! Mas prometo a mim mesmo que isso jamais irá se repetir!

Marcho a todo vapor, quero sair fora desse lugar senão vou explodir, contudo, esbarro em alguém numa esquina, que pelo visto caminhava tão fervorosa quanto eu. Ajo rápido para segurá-la e não deixá-la cair, segurando-a pela lombar e me desequilibrando um pouco com o esbarrão até encostá-la contra a parede, único lugar no qual encontramos equilíbrio.

É quando me deparo com os olhos dourados revoltosos da menina encarando os meus. A princípio fico preso em um limbo onde a única coisa que consigo fazer é contemplar a beleza feminina rara em meus braços. O seu rosto é ainda mais angelical do que eu lembrava, esbanjando uma inocência quase infantil, que em parte é manchada por uma ferocidade que vibra por todo o seu ser.

As suas maçãs coram. Mesmo maquiada, algumas sardas aparecem e quando ela lambe os lábios vermelhos em um ato de nervosismo, instintivamente espalmo a mão livre na parede e a puxo mais forte para mim com o antebraço que contorna a sua cintura, agarrando-a de forma potente, obrigando a sua face a ficar mais próxima da minha.

Mesmo que não produzido de forma consciente, fica nítido que o efeito é o mesmo: pareço um homem das cavernas prendendo a sua fêmea nos braços, deixando claro que do meu corpo ela não vai sair, e que no seu corpo eu vou entrar.

As nossas respirações ofegantes bombardeando... os narizes quase se tocando... os olhares violentos guerreando um contra o outro. Somos duas feras grudadas. Estou cheio de raiva e puto pelo que aconteceu minutos atrás no palco, já ela parece ter nascido com ódio e um instinto selvagem, mas isso não é o suficiente para disfarçar o tesão que também está sentindo.

— O senhor... pode me soltar? — cada palavra que sai da sua boca me deixa excitado, a sua voz é gostosa de ouvir e a minha mente viaja para longe, imaginando-a gemer em minha cama ou enquanto dou umas palmadas na sua bunda.

— Qual é o seu nome? — a minha voz emana mais grossa e rouca do que o comum, observo que até as sobrancelhas bem delineadas dela são ruivas. Não consigo evitar notar o decote chamativo, os seus seios fartos subindo e descendo.

— Verónica — responde, sem recuar, sem medo. — Pode me soltar agora?

Pisco, lembrando da minha posição e de onde estou. Por alguns minutos me perdi, saí de mim. Desfaço o nosso contato bem devagar e a sensação de vazio me invade em cheio, é como se eu precisasse estar preso a ela, como se as nossas peles quisessem se misturar e se tornar uma coisa só. Fogo e labareda!

— E o senhor, quem é? — essa pergunta não combina com o seu semblante, já que a sua expressão é de quem parece me conhecer. Talvez esteja lembrando do nosso primeiro encontro.

— Mateo Javier, professor de...

— Direito e Literatura — completa, surpreendendo-me. Ainda estou um pouco aturdido devido a toda essa situação. — Serei a sua aluna a partir da próxima semana.

— Vai começar o curso agora? — ergo uma sobrancelha, a encarando profundamente. Algo nela me deixa em alerta, ainda não sei dizer o quê.

— Sim, será o meu primeiro semestre — ela força um sorriso, mesmo não parecendo com vontade de sorrir. Ergue a mão e puxa o cabelo para o ombro esquerdo, desnudando o direito, dando visão para o seu pescoço nu que sinto vontade de chupar.

É a minha vez de molhar os lábios com a língua, estou salivando, os olhos dela focam na minha boca com segundas intenções, tornando o aperto na minha calça ainda maior e dolorido devido a lascívia exagerada.

— Tenho a impressão de já ter te visto por aqui — acrescento, passando a mão na minha barba numa tentativa inútil de fugir dos meus próprios pensamentos.

— Conheci a instituição no ano passado, foi em um workshop. Gostei e resolvi estudar aqui — informa, piscando e engolindo em seco, mas nunca deixa de me olhar nos olhos.

Verónica não tem nada de submissa, mas me causa uma vontade louca de subjugá-la.

O que disse faz sentido e casa com o nosso primeiro encontro. Lembro desse evento na época do nosso esbarrão, acontece todos os anos, momento em que os alunos do ensino médio podem conhecer a faculdade, os cursos oferecidos. Serve para causar interesse e fazê-los escolherem se formarem conosco.

Respiro fundo, inalando o seu perfume gostoso que se entranha em mim como álcool a me embriagar. Apesar de todo esse tesão, algo berra dentro da minha consciência avisando para manter essa garota afastada, ainda mais agora que todo mundo sabe do meu caso com Madelina. Não preciso de outra dor de cabeça.

— Pois bem, seja bem-vinda — começo o processo interno de voltar ao controle.

— Desculpe pelo esbarrão, não o vi.

— Sem problemas. Até semana que vem! — Assinto, afastando-me.

— Professor! — Ela me faz parar e encará-la por sobre o ombro. Observo-a com desejo da cabeça aos pés. Gostosa do caralho... e proibida! — Já havia ouvido falar do seu trabalho, só não o conhecia, será um prazer estudar com o senhor.

Não acredito em uma só palavra, porém finjo que sim.

Saio do prédio, pego o carro no estacionamento e vou embora enfurecido, pensando em Madelina e Argos juntos. Algo não está batendo! Ele também é um dominador, pelo menos era na época em que tínhamos mais contato. Como se conheceram?

Estou prestes a ter as respostas para todas as minhas perguntas no instante em que paro a frente da minha casa e vejo a professora sair do seu carro em pranto. Ela estava me esperando.


BABADO, CONFUSÃO E GRITARIA MWU POVOOOO!!
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