CAPÍTULO 02🦂

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OIIII, ESQUECI DE POSTAR ONTEM, GALERA! VAI AQUI MAIS UM CAPÍTULO ❤️

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Bloqueio o celular, voltando a atenção para a minha família. Começamos a almoçar, rindo e conversando bastante.

— Só faltou a Luna! — comenta Mina, lembrando da minha irmã rebelde. — Ainda não a perdoei por ter viajado, mas entendo que ela precisava tirar um tempo para si.

— Ainda desconfio que ela combinou essa viagem com o Joaquin, o ex intérprete de Alejandro, pois ele também sumiu. Devem estar namorando por aí e vão voltar casados — Esteban faz as suas previsões, levando o garfo à boca em seguida, estamos todos saboreando uma carne acompanhada de uma salada deliciosa.

— Discordo, Joaquin viajou bem antes de Luna... — Alejandro faz uma pausa, respirando fundo para continuar. — Por motivos pessoais e familiares.

— Além disso, eles terminaram o relacionamento definitivamente, ela me contou — acrescenta Mina, dando a sopinha na boca de Juan, que se lambuza inteiro. Tão fofo.

Passo a mão no cabelo, arrastando os fios para trás. Como a luz solar me incomoda um pouco, ponho os óculos escuros.

— Por que o papai e a mamãe não vieram mesmo? — lembro deles, pois já estamos acostumados com a presença de todos à mesa.

— Eles tinham um compromisso que não podiam faltar na casa de amigos — Madeleine informa, se alimentando ao mesmo tempo em que se desdobra para dar mamadeira para a garotinha em seus braços.

O vento sopra um pouco frio, o que é normal nessa época do ano devido ao Outono, daqui para frente só tende a piorar. O almoço é maravilhoso e divertido, um momento ímpar para esta família que passou por tantos obstáculos.

Alisa me chama para a piscina, coisa que faço de bom grado, pois amo a minha sobrinha, amo todos eles, adoro crianças. Acho de verdade que eu seria um bom pai, tanto quanto os meus irmãos são. É estranho como essa ideia a cada dia se torna mais sólida em mim.

Para a minha surpresa, Alisa é uma excelente nadadora e disputa comigo. É claro que a deixo vencer e chegar ao outro lado da piscina primeiro. Finjo uma derrota humilhante simultânea aos aplausos que a menina recebe dos familiares que assistiram a nossa competição.

Ela sorri, vibrante, se sentindo uma verdadeira campeã, que de fato é mesmo!

Ao fim da tarde, troco de roupa, visto uma camisa cinza, jaqueta bege, calça jeans escura e coturnos. Deixo o prédio do meu irmão após dar um abraço caloroso em todos, principalmente no pequeno Juan que laçou o meu coração. Esteban e Madeleine resolvem ficar mais um pouco.

Ao chegar na garagem do subsolo, entro no meu Range Rover Velar e sigo para o prédio de Madelina, após avisá-la por mensagem que estou a caminho. Durante o percurso, enquanto sigo pelas ruas da belíssima Madri, volto a pensar na mulher como minha esposa e mãe dos meus filhos.

Como citei antes, nunca senti por alguém o que vejo os meus irmãos sentindo por suas esposas, por Madelina acredito que haja um carinho e respeito. Antes de tudo nós somos grandes amigos, permaneceríamos somente com a amizade que sempre tivemos se ela não tivesse insistido para ultrapassarmos esse patamar para algo mais íntimo.

Foi assim que construímos um elo BDSM e ela se tornou a minha submissa há uns dois anos. Era o único tipo de relacionamento que eu estava disposto a oferecer na época, já que, como sempre, não queria algo a mais fora do jogo.

Adoro jogar, não sou o tipo de Dom que curte causar dor extrema, o sadismo não me dá prazer, mas respeito quem o pratica. Claro que aprecio umas palmadas, puxões de cabelo e até mordidas, porém, nada de ferir grave ou castigos severos. O que gosto mesmo desse universo é o fetiche de ter alguém ao meu dispor, a encenação de mandar e ser obedecido, uma mulher de joelhos e cabeça baixa diante de mim ou suspensa no ar me faz perder o juízo.

Também não me preocupo muito com a plasticidade das cenas, óbvio que adoro brinquedos, utensílios e principalmente as cordas, todavia o que me faz explodir de tesão mesmo é ter o poder, dominar sexualmente alguém, levá-la ao limite do prazer e experimentar sensações jamais vividas diante da sua vulnerabilidade.

Não sou um louco sociopata que se acha superior a alguém e nem concordo com a tese de que uma mulher nasce submissa e assim sempre deve ser, em qualquer ocasião, uma historinha que muitos depravados baunilhas usam por aí e implantam na cabeça das garotas para assim ter a liberdade de cometer qualquer insanidade.

Não, eu não sou assim.

É claro que para dominar tem que ter a dominação no sangue, tem que gostar e sentir que é algo da sua personalidade, que é seu, como sempre foi o meu caso. E é óbvio que a mulher que entra nesse mundo tem que gostar de se submeter, sentir prazer seja em qual tipo for de submissão, mas é preciso saber separar o ser humano do personagem.

Assim, ao meu ver, o BDSM é um jogo em que as duas partes precisam estar conscientes de seus papeis, que devem ser exercidos única e exclusivamente nos momentos apropriados, onde ambos encaram os seus devidos personagens e praticam apenas o que foi acordado ou até o limite do outro, que não deve ser ultrapassado sem consentimento.

Fora do meu quarto, da minha casa ou de momentos não combinados, Madelina continua sendo somente a minha colega de profissão, uma mulher confiante, independente, bem-sucedida, uma amiga íntima que não receberá ordens descabidas, muito menos será coagida a fazer apenas o que quero ou acho correto.

Não controlo a sua vida e nem sou o seu dono, a não ser na cama ou quando decidimos jogar. Ela entendeu e aprendeu as minhas regras de forma rápida, até porque tive que quebrar um dos meus princípios básicos para possuí-la, o de não me envolver com colegas do trabalho e alunas.

O nosso sexo é gostoso, ela é extremamente bonita, inteligente, deixa a desejar em alguns pontos, mas consigo enxergá-la como possível esposa, acho que seria uma boa mãe, além de gostar bastante de mim, o que é importante. Sei que me entregarei para que dê certo, pois tudo aquilo que quero que aconteça só acontece porque quero de verdade.

É claro que Madelina tem que aceitar tudo isso, o que acho que fará sem pensar duas vezes, pois já insinuou casar-se comigo em diversas ocasiões, deixando claro que estava disponível, enchendo até meu saco em alguns momentos, porém, diante do cenário atual e devido à minha "pressa", ela é a melhor opção.

Com o convívio ainda mais intenso que teremos, caso ela realmente aceite ser a minha esposa, creio que os nossos laços se tornarão ainda mais fortes e os sentimentos por ela irão aflorar dentro de mim. Assim espero.

Estaciono a frente do seu prédio onde ela já me aguarda como uma boa menina. A mulher de trinta e cinco anos de idade entra no carro exalando finesse e um bom perfume, o cabelo preto e sedoso um pouco abaixo dos ombros está ainda mais liso do que o comum, chamando a minha atenção.

EITAAAA
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