《pensamento aleatório N° 45 》

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um grande rei sábio uma vez disse:

um rei sentado em seu trono meio de lado com o cotovelo escorado no braço do trono em quanto sua cabeça estava escorada na mão deste mesmo cotovelo e com as pernas cruzadas, passando um ar de cansaço, não tava mais para entediado, mas mesmo assim não deixava de transmitir uma sensação de soberania, em quanto respondia seu servo.

(Salomão) -seja o que for, foi

falou com uma voz mansa e calma que era quase como acariciar os ouvidos dos ouvintes

o servo encolhido com a grande presença do rei levantou um pouco a cabeça meio trêmula parando quando enxergou os pés de seu rei e ainda todo postado em frente de seu rei com a voz trêmula disse:

(servo) -m m ma mas senhor...

o servo parou imediatamente sua voz e se encolheu ainda mais em sua presença quando o rei olhou com olhos afiados e penetrantes na direção de seu servo, seu olhar parecia dizer "ousa duvidar de minhas palavras"

o servo por pouco não desmaiou com a pressão que o rei colocou sobre ele com esse simples olhar, mas mesmo assim o servo não recuou apesar de não poder impedir seu corpo de continuar encolhendo e de sua voz sair quase inadiável ele continuou a falar com sua voz tremula

mas mesmo assim suas palavras não escaparam dos ouvidos afiados de Salomão

(servo) -ele disse que a fofura é uma abominação e que apenas deveria morrer

o rei se levantou abruptamente apontando o dedo para a porta de entrada em sua sala do trono em quanto gritava com os guardas da coroa a plenos pulmões

(Salomão) -encontre-o e mate-o!

isto assustando todos ali presentes, não era do feitio do rei sair da sua compostura, até mesmo talvez por isso todos ficaram congelados em seus lugares como se tivessem tido um pequeno derrame momentâneo, nem mesmo um som de respirar poderia ser ouvido vindo deles

o rei rapidamente se acalmou, jogou-se em seu trono novamente enquanto falava

(Salomão) -quero que encontre-o e tragam ele até mim, quero queima-lo vivo em praça pública ainda hoje

o rei bateu o punho cerrado no braço de seu trono, ao mesmo tempo em que dizia com uma voz que parecia uma chuva de trovões caindo sobre a terra

(Salomão) -agora vão!

o exercito marchou rapidamente par fora com a ordem de seu rei

(servo) -meu rei, temos uma bruxa para executar em praça publica marcado para hoje

o rei responde com o olhar ainda enfurecido

(Salomão) -nem mesmo o pior dos demônios cometeste um pecado maior do que este homem, pode cancelar com uma ordem real

(servo) -como o senhor desejar, meu rei

o servo se curva ainda mais, algo que muitos acharia um feito impossível, e se põem a sair rapidamente da li para cumprir as ordens do rei e quando está preste a finalmente alcançar sua liberdade daquela atmosfera

(Salomão) -diga servo, quem é este homem?

o servo paralisou com sua mão já na porta, sua única salvação agora era que a voz do rei estava novamente em seu tom habitual o que demonstrava que ele já avia controlado suas emoções descontroladas

(servo) -se seu fi filho voça magesta de

quando ele terminou de responder já tinha posto a se correr o mais rápido possível (alguns diriam que até impossivelmente) da li

(Salomão) -será que eu deveria ter desertado-o a anos?

o rei pensava isto enquanto suspirava em sua sala do trono agora vazia.

Obs: isto é apenas um pensamento aleatório, toda e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência

autor: Roma 9 (18/12/2020)

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⏰ Última atualização: May 03, 2022 ⏰

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