Capítulo ⁵

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Só para lembrar, por favor, comentem, interajam, gosto de ler os comentários, não sejam leitores fantasmas...🥺💕

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- Eu deveria imaginar que estava aqui!-. A mulher se assusta com o som da voz de sua mãe tão perto.
- Mãe!!!-.
- Desculpe-me querida, não quis te assustar. Você anda tão calma e silenciosa nestes últimos dias, o que se passa nessa sua cabecinha?-. Pergunta a deusa do amor encostando-se no parapeito da sacada de uma das salas do grande Olimpo.

- Nada demais, não precisa se preocupar-.
- Você não é de ficar assim, parece tensa, diga-me o que tens?-.
- Asseguro-lhe de que não é nada, minha mãe-. Sorriu suavemente tocando na mão da mulher ao seu lado.
- Tudo bem, se assim dizes... mas saiba que pode me contar caso algo esteja te incomodando-.
A mulher de cabelos acastanhados com mexas avermelhadas, balança a cabeça suavemente e em seguida sorri para a sua mãe.

Se quer imagina sua mãe ou qualquer deus, o pressentimento ruim que ronda a mente e o coração da bela moça, indesejado presentemento este que a mesma disfarça com sorrisos.
Uma sombra escura atormenta seus dias, suas tardes, suas noites e até mesmo seus sonhos, é como sentisse que algo ruim está para acontecer.

- Soube que você anda se encontrado com Apolo-. Disse Afrodite de forma descontraída.
- Como soube? Espera! Nem precisa responder, Eros?-. A mulher nega sorridente. - Hermes?-. Outra negação. - Já sei, Hélio?-. A mulher concorda. - Aquele sol fofoqueiro.

- Na verdade eu já tinha percebido, a maneira que você lança olhares e sorrisinhos para ele, não é nada discreta-.
- Sou tão óbvia assim?-.
- Até demais, mas não se preocupe, ninguém sabe, apenas Hélio e eu-.
- Se Hélio sabe, a Grécia e mundo todo também sabe-.
- Verdade-.
- Mãe!-. As duas soltam gargalhadas cientes de que o titã do sol ouvia tudo e se orgulhava de saber de tudo sobre todos.

- Eu te amo tanto minha Nefferis-. Diz a deusa de forma desprevenida olhando nos olhos de sua amada filha.
- Eu também te amo muito minha mãe-.
- Não sei o que seria de mim sem você e sem o seu irmão...-.
- Falando em Heros, ele anda mais radiante do que nunca-.
- Está com Psiquê, ela é a razão de sua abundante alegria, e antes que você diga algo, não se preocupe, já superei as desavenças passadas, tenho afeição por minha nora-.
- Ela é gentil, gosto dela, é uma boa amiga e cunhada-. Afrodite nada diz, apenas concorda com um belo sorriso.

E antes que Nefferis diga algo, aquela mesma sensação ruim volta a incomoda-la e de alguma maneira tenta se livrar seja pensando na alegria de seu irmão e cunhada, ou pensando no homem que faz seu coração acelerar.
A sensação é tão ruim e pesada que sua respiração começa a ficar acelerada, fora do normal, gotas de suor escorrem pela sua testa, suor frio, um peso esmagador, sua vista escurece, ela já não vê o belo jardim do monte Olimpo em sua frente, agora são tudo borrões, ouve alguém chamar, mas não reconhece a voz. Sua consciência parece perder o próprio controle e de repente...

Maya desperta com Sebastian Volkov  chamando seu nome e chacoalhando seu corpo. Seus olhos se fixam nos olhos do platinado, e desesperadamente se senta, assustando o amigo que já estava preocupado com a Howard. Tentando controlar a respiração e enxugando a testa suada, olha para o Volkov, e pergunta:

- O que houve?-. Pergunta com a voz um pouco falha.
- Você estava tremendo muito e parecia sem ar, pensei que estivesse tendo algum tipo de ataque respiratório ou algo do tipo-. Diz o platinado pegando uma garrafinha de água que estava na grama e entrega para a acastanhada.
- Obrigada-. Agradece Maya bebendo a água e observando o local onde estava, percebendo ser a pedra do beijo. Estava sentada em um lençol florido de frente para o lago.

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