Sungi mi era um jovem perdidamente apaixonado por Chan son, ambos viviam um amor intenso. No entando, vivia em um tempo em que a homossexualidade era inaceitável e um assassino estava a solta, matando casais homossexuais, levando os dois a um fim tr...
•As informações sobre reencarnação nessa história não são reais, não são as que acredito. Então não leve a sério o que falei no começo.
•Deixa eu saber sua opinião, críticas constructivas são sempre bem vindas.
Desculpa os erros ortográficos.
Boa leitura! ✌️😋
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Hyunjin
Bato a ponta da caneta em uma folha no caderno, olho ao redor da mesa em que estou e me pergunto se esse é realmente o curso que eu queria fazer. Soltando o ar, um cara de olhos redondos, e rosto fofo me olha, mas logo desvia, seguindo seu rumo para outra direção.
As pessoas que passam por mim, me fazem olhar os rostos de cada uma delas, não por que sou fissurado em desenhar rostos, não, mas sempre fui assim, desde pequeno, talvez porque sempre me pergunto de quem é os olhos que eu tanto sonho. Eu nunca fui alguém "normal", eu me sinto diferente, não durmo bem a noite, tenho sonhos estranho e sempre me sinto vazio, como se algo, ou alguém me faltasse.
-Você está viajando de novo, não ouviu nada do que eu disse, né?- O loiro de sardas fofas, me tirou de meu transe pessoal, para realidade.
-Desculpa, o que você disse?-Voltando minha atenção a ele, sugo o suco da caixinha, fazendo um barulho por ter acabado. Estou tão aéreo que nem notei quando acabou.
-Teve um dos sonhos?-perguntou Félix, com uma expressão seria.
-hum.-Confirmei balançando a cabeça. Apoio meu cotovelo na mesa e meu queixo sobre a palma da minha mão, com uma expressão entediada.
-Qual?- Ele fura a tampa de um Yakult e me entrega. - O pesadelo.- espremo meus lábios.
O pior dos meus sonhos não é quando sonho eróticamente ou com o cara que não consigo ver o rosto. É o das correntes, meus braços estão envoltos de correntes pesadas e um cara de máscara envolve mais uma em meu pescoço, apertando com força, no fundo uma voz grita;" Deixe ele em paz, me mate, mas poupe a vida dele!" Meu corpo inteiro estremece, minhas veias da cabeça parecem que vão estourar por falta de ar, me debato tentando achar uma solução para escapar. Até que no último minuto, me acordo assustado e não tenho energia para levantar, sempre acordo suado e me tremendo. Esse é um dos motivos para eu nunca dormir fora de casa, mais no fundamental conheci o Félix, meu melhor amigo, e foi quando pude dormir em um lugar diferente, que não fosse da minha família. Félix é o único que sabe sobre cada sonho. Só não sabe os detalhes de alguns.
-Você falou para sua mãe? -Está doido? Ela vai me arrastar para ir a quelas loucuras, ou qualquer outra coisa de novo, como se isso fosse resolver. Nem liguei para ela.-Sorrimos.
- Os traumas.
-Hum.- Confirmei.
Minha mãe sempre foi meio maluquinha, ela sempre gostou de cartomantes e xamanistas. Sempre me deu talismãs e sempre quis me levar para hipnose. Tudo para me proteger do mal e descobrir o motivo de meus sonhos estranhos. Tia Anna, a melhor amiga de minha mãe, falou que ela pediu para ler a borra, quando eu era um recém nascido. "Pode ser espíritos ruins que rondan os sonhos dele". Falaram para ela uma vez, depois disso, ela ficou pior. Um dia nós fomos parar em uma seita religiosa, esse dia foi tão louco, que nunca mais fui a nenhumas dessas loucuras com ela. Tivemos até que dar dinheiro e tinha uma imagem que eles estavam adorando. Tia Anna passou horas dando sermão a minha mãe, e eu agradeci a Deus, porque ela parou. Tudo isso me desencadeou um medo de saber o porquê desses sonhos e sai de casa, mesmo que eu procure pelo dono dos pares de olhos ou tenha curiosidade sobre o cara da máscara, eu não conto para minha mãe, quando estou sobrecarregado, falo com a tia Anna que faz um chá de umas ervas que ajuda a relaxar a mente, mas os outros sonhos vem.
