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⚠️ ATENÇÃO:

*Em nenhum momento eu quero ofender, ou desrespeitar ninguém. Os termos usados, são nescessário para um bom entendimento no futuro. Também pode haver xingamentos e palavras de baixo calão. Se não te encanta esse tipo de fique, sinta-se a vontade para parar quando quiser.

*A fic contém cenas quentes e palavras de baixo calão. Se você não gosta, sinta-se a vontade para largar a qualquer momento, ou pular. Os caps com 🍒 são os com cenas mais +18.
*Se seu idol for insultado não leve a sério, isso é apenas uma fic.

Obrigada e boa leitura.Desculpa os erros ortográficos.

1958

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1958







Dois corpos de jovens é encontrado acorrentados com correntes grossas. O assassino de homossexuais ataca novamente.

No chão um recado:

"DEUS FEZ ADÃO E EVA"

(Pessoas comentando)

- Que terrível!

- Tão jovens para morrer assim...

- Eles eram dois homens, isso é uma aberração.

- Esse homem é o exterminador de aberrações.

- Cale sua boca! Ele é um assassino que precisa ser encontrado e punido.

- Gostar de pessoas do mesmo sexo? Deus castigou esses dois.

- Você que deveria ser exterminado...

(...)

O velório foi fechado apenas para os familiares e amigos das vítimas. Sung mi e Chang son namoravam, os pais de Sung apoiavam incondicionalmente, mas o pai de Chang não o apoiou, isso fazia com que seu sentimento de culpa fosse ainda mais pesada.

- Desculpa papai, huh? Eu fui um estúpido...eu te amo Changih, papai te ama muito.- Disse o homem acariciando a pele gélida de Chang Son.- Eu vou unir vocês dois, para que nas próximas vidas possam se encontrarem em suas vidas futuras, felizes. Me perdoe meu filho- Sr. Minsuk apoiou a cabeça no corpo do filho enquanto suas lágrimas escorria molhando o tecido branco da mortalha.

- Há uma bruxa tecelã, ela uni os fios vermelhos do destino.- Disse a senhora Eunji, mãe do Sungmi.
- Chame ela, traga ela aqui... é o mínimo que posso fazer por eles.

(...)

A mulher Segurando um novelo de fio vermelho balbucea algumas palavras e entrega ao senhor Minsuk Chein, que amarra no dedo de seus filho, em seguida, seus dedos escorregão delicadamente pelo fio indo ao caixão vizinho. Amarrando a outra ponta no dedo de Sungmi.

- Assim eu te uno em nome do Deus... Moros* e da Deusa Afrodite, para que... vocês possam se reencontrar nas próximas vidas e serem felizes.- Disse o homem, repetindo as palavras que a bruxa lhe ensinou.

- Que assim seja e assim será- Disse a bruxa, que tinha sua mão sobre o ombro do senhor, depositando toda sua energia de tecelã.

(...)

1960




- Com esse já é o centésimo caso de morte por esse filho da puta.
- Que inferno, tem algo que deixamos escapar. Esse cara não pode escapar dessa vez.

Os detetives que cuidavam do caso estavam se deparando com mais um casal morto. Mas dessa vez, algo estava na mão da vítima.

— Espera... O que é isso?

—Pegamos!

(...)

2000

Sentada segurando uma xícara com borra no fundo, Anna lê a vida de uma de suas amigas

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Sentada segurando uma xícara com borra no fundo, Anna lê a vida de uma de suas amigas. Era de costume ler sobre o futuro delas e fazia isso de graça e com prazer.
Aprendeu com sua avó, que sempre lhe contava sobre suas ancestrais bruxas, e ela começou aprendendo a ler a borra.

- Me fala sobre meu filho, o que você vê?- Ela inclinou o corpo para frente, apoiando os cotovelos na mesa. A ansiedade e curiosidade de saber o futuro daquele bebê estava estampado em seu rosto.

Olhando atentamente para cada detalhe do fundo da xícara, pela primeira vez, Anna não conseguiu entender, ela via uma ligação do fio no dedo do bebê e mais nada.

- Estranho...- Disse ela, agora olhando o bebê no carrinho, que dormia ao seu lado, horas franzindo o cenho, horas mexendo os braços. Isso era sinal de pesadelo. Colocando o objeto sobre a mesa, ela se aproximou apoiou a mão naquela cabeça pequena e com o polegar entre as sobrancelhas, desfez aquela ruginha.
- Você está vendo algo ruim? Você não viu morte a ele não, né? Amiga...
- Calma, calma... não é nada disso. Na verdade eu não consigo ver muito sobre seu bebê, mas ele tem algo traçado, ele tem a linha vermelha.- Ela sorriu, ao ver que o bebê, ainda dormindo, agarrou seu dedo indicador.
- Que fio vermelho?
- Urg! Você nunca ouviu falar na lenda do fio vermelhor do destino?- Anna perguntou, voltando a se sentar. Sua amiga balançou a cabeça negativamente.- O destino nos conecta com outras pessoas, com um fio vermelho e ali uma história nasce, seja de amor ou ódio. A minha vó contava, que minha tataravó costumava costurar casais mortos, para se reencontrarem nas vidas futuras.

- O que? Você quer dizer que meu filho tem um fio?
- Todos temos, mas não consigo ver nada além de um fio, tudo está escuro.

- Err, acho melhor eu pedir a sua avó. Você desaprendeu.- Disse ela, com um bico de chateada.

Mas era o que Anna também achava, era a primeira vez que lia o futuro de alguém que não conseguia ver nada.

* Morus: Segundo a mitologia grega, Moros era o deus do destino e da sorte, mas também era o deus das criaturas do tártaro e da morte

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* Morus: Segundo a mitologia grega, Moros era o deus do destino e da sorte, mas também era o deus das criaturas do tártaro e da morte.

* Afrodite: Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade.


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