Se minhas asas pudessem voar

3.ANDANDO NAS NUVENS

 A casa estava silenciosa. Já era tarde da noite. Dizem que a vida acontece em todo lugar, mas no quarto do visconde ela acontecia com mais intensidade. Os dois amantes estavam deitados na cama, Gabriel estava seminu e Anthony estava completamente vestido. O visconde bridgerton repousava seu corpo em cima do de Gabriel enquanto acariciava seu peito.

— Não tem nenhum pelo. — Anthony disse. Gabriel apenas sorriu. 

Gabriel deslizava a mão suavemente nas costas de Anthony e isso o excitava bastante, mas sua mente estava confusa.

— Não sei o que fazer, Gabriel. Eu quero me deitar com você, mas não consigo imaginar como isso encaixaria.

— Ficaria surpreso em como as coisas se encaixam naturalmente. — Gabriel soltou novamente um sorriso malicioso.

— Então me ajude! — implorou Anthony.

— Respire, olhe nos meus olhos, sinta minha respiração. Basta apenas se entregar, só saiba que eu estarei aqui segurando a sua mão, mas se não quiser, se não sentir-se bem, apenas ficaremos deitado. Você pode ficar ouvindo as batidas do meu coração.

Mas Anthony quis entregar-se. Ele passou sua mão esquerda por detrás da cabeça de Gabriel e puxou para beijá-lo mais uma vez, "queria morar ali", ele pensava. Gabriel delicadamente foi tirando as roupas de Anthony. Primeiro as peças de cima, enquanto beijavam-se; em seguida tirou as roupas de baixo, ele olhava diretamente para Anthony, fixava nos olhos de seu amado para certifica-se de seu consentimento.

Os dois estavam nus, parados na frente um do outro enquanto trocavam carícias. Suas mãos subiam e desciam em seus corpos sem que mudassem o olhar. Gabriel deitou-se na cama lentamente puxando junto o corpo de Anthony, que correspondia sem hesitar. Novamente um beijo, mas diferente do de antes, agora era um beijo selvagem, aquele em que as mãos dançavam em seus corpos e bagunçava seus cabelos e seus espíritos. Anthony deslizou seus lábios pelo pescoço de Gabriel, fazendo com que o visconde respirasse ofegante, depois deslizou sua língua até próximo ao pênis de seu parceiro, mas parou.

— Será que eu devo? — estava confuso e envergonhado.

— Experimenta. Se não gostar é só parar. — Gabriel falou calmamente.

Mas Anthony gostou. Ele devorou aquela nova experiência aproveitando todos os movimentos e sensações. Gabriel apertava o colchão com força, em seguida colocou suas mãos nos braços de Anthony, apertando-o com mais intensidade e instigando o visconde a permanecer ali. Depois que Anthony terminou, Gabriel levantou e ficou de joelhos para ele, onde também deslizou seus lábios pelo corpo do amado até chegar em seu pênis. Anthony era mais expressivo, deixou soltar dois ou três gemidos altos, fazia movimentos com seu corpo como forma de expressar a onda de prazer que o invadira. Os dois viscondes beijaram-se, lamberam-se e acariciaram cada parte de seus corpos como se fossem um enorme mapa, e eles, dois aventureiros curiosos atrás de descobrir esse maravilhoso continente que estavam explorando.

Gabriel deitou-se e ficou de costas para Anthony, mas o mesmo ficou confuso. — o que está fazendo? — perguntou.

— Deite-se por cima de mim. — Anthony o fez. Gabriel abriu lentamente as suas pernas e disse — como acontece naturalmente com uma mulher, você também pode fazer penetração em mim.

— Isso vai te machucar!— Anthony ficou com medo.

— Não vai não, porque você estará segurando a minha mão. — e foi feito. Gabriel soltou um pequeno gemido de dor misturada com prazer, já Anthony sentiu todo o seu corpo estremecer. Aquela sensação era intensa demais; ele apertou forte as mãos de Gabriel e começou a fazer movimentos lentos, movimentos que fazia com que os dois viscondes se remexessem de prazer. Os corpos foram esquentando, o suor começou a escorrer velozmente e sem perceber, Anthony penetrava com mais força e mais rápido do que antes, até que ele ejaculou. Anthony quis gritar, mas conteve-se espremendo seu corpo no de Gabriel. Ele deslizou para o lado da cama e sorria prazerosamente.