9 - Somos uma dupla.

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Capítulo 9 -
Somos uma dupla.

Após a mensagem estranha de Henry, marquei de me encontrar com ele em alguma cafeteria ali perto.

Cheguei e ele já estava sentado em uma mesa. "Oi, o que tinha pra me falar?"

"Me perdoa pelo meu pai, antes de tudo". Ele toma um gole do seu café. "Ryan me contou o que estava procurando no escritório"

"O que era? Ele achou?". Ele balança a cabeça negando.

 "Ele teve um sonho estranho sobre nosso pai, onde ele revirava os documentos da empresa e descobria que nosso pai não é quem aparenta ser."

"Meu Deus. Mas é só um sonho, eu não acho que ele seja capaz disso."

"Emma...". Eu olho pra ele. "Se eu estiver disposto a investigar meu pai, você me ajuda?"

Sorrio e pego em suas mãos.

"Somos uma dupla agora"

Ele me abraça e percebo o quanto os garotos dessa família precisam de ajuda.

Após o café, saímos da cafeteria, ele para ao meu lado e coloca um cigarro na boca.

Um vento gelado bate sobre nós e o sol ilumina nossos rostos e Henry me olha fixamente.

"Você é linda". Ele pega em um fio de cabelo que está cobrindo meu rosto e coloca atrás de minha orelha. Sorrio e ele beija meu rosto. "Não devia ficar com ele"

"Acabou tudo com Ivan". Digo e continuo andando. "Ele não vai terminar com Âmbar" 

"Você merece alguém que escolha apenas você". Ele me encosta na frente de um poste e olha mais uma vez fixamente em meu olhos, procurando por uma resposta.

"Eu quero alguém que queira estar apenas comigo, Henry" Nossos olhares se encontram e vejo ele se aproximar, nossos lábios estão a ponto de se encontrar, mas alguém o empurra no chão e sai correndo. Era a pessoa de capuz.

Ele levanta rapidamente e sai correndo atrás da pessoa. Eu fico completamente assustada. Segundos depois eu vou atrás e Henry atravessa a rua sem olhar, ao mesmo tempo em que um carro vem em alta velocidade e o atinge. Henry é jogado para frente e depois cai no chão com força.

Vejo o carro parando e o motorista saindo correndo para ajudar Henry.

"Me desculpe, foi muito rápido, não consegui evitar"

Apesar da forte batida, Henry não se feriu gravemente e estava acordado.

"Vai ficar tudo bem... Eu vou chamar a ambulância"

"Não quero que meu pai saiba que estávamos juntos Emma…Me leve... Para a sua casa".  Ele olha para o motorista. "Obrigado, mas eu estou bem"

"Eu levo vocês para casa". O homem, que parecia ter uns 40 anos, me ajuda a pegar o Henry, que se apoia em nossos ombros e é levado até o carro.

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Chegando em minha casa, começo a pensar no quão essa pessoa de capuz era perigosa, Henry poderia não estar comigo agora. Levo Henry para dentro de casa e vejo minha mãe assustada.

"O que aconteceu?"

"Ele foi atropelado..."

"Filha, ele precisa de um hospital"

"Estou bem, apenas com dor nas pernas". Deito ele no sofá e me ajoelho ao seu lado. "Obrigado por cuidar de mim". Ele me dá um beijo na testa.

Vejo o olhar da minha mãe sobre nós, porém ela desvia e sai para pegar a caixa de primeiros socorros.

Dois Amores Em Apuros - CORRUPTOnde histórias criam vida. Descubra agora