Dois Amores Em Apuros - CORRUPT

13 - Eu quero estar com você

Capítulo 13 - Eu quero estar com você.

Levo Henry até o pequeno lavabo e pego o kit primeiros socorros, ele se senta em cima da privada e eu fico de pé ao seu lado, de frente para a pia.

"Achei que só sabia cuidar de crianças". Ele zomba, mas logo faz um careta ao lembrar do machucado no canto de sua boca.

"Minha mãe fez um curso de técnica de enfermagem, digamos que aprendi o básico com ela". Pego um algodão molhado com álcool e sem dó pressiono sobre o machucado de Henry.

Ele solta alguns gemidos de dor e tenta mexer seu braço que estava meio machucado.

"A briga foi feia"

"Ele está pior, pode acreditar". Solto um riso nasalado. De repente, Henry pega em minha cintura e aproxima nossos corpos.

"Obrigado por sempre estar do meu lado". Sorrio e coloco uma pequena mecha de seu cabelo atrás de sua orelha. Tento dar um selinho em sua bochecha, mas ele me puxa para um beijo de verdade.

Ele me puxa para seu colo, eu encaixo minhas pernas uma em cada lado de suas coxas, enquanto Henry me segura forte para não cair.

Ele me beija novamente e faz carinho em minha nuca, rodeio seu pescoço com meus braços e logo termino o beijo, com selinhos. 

"Achei que fosse negar". Ele fala, me olhando surpreso. 

"Por que? Estamos sozinhos aqui"

Ele sorri malicioso e me beija de novo, mas nesse momento ouço batidas na porta.

"Eu preciso dessa porra desse kit, não faço ideia do que estão fazendo aí, mas eu quero arrumar isso que você fez em mim Henry"

Reviro os olhos e termino o curativo de Henry.

"Depois eu cuido melhor disso". Dou-lhe um selinho. "Disso também”. Sorrio maliciosa. 

Abro a porta e vejo Ivan só com uma  toalha em volta da cintura, desvio o olhar e devolvo a caixa.

"Vai cuidar de mim também?"

"Acho que você tem a sua namorada lá em cima". Bato a porta em sua cara e ele resmunga algo, mas ignoro.

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Termino de ajudar minha mãe nas coisas dela e vou até a cozinha fazer algo para as crianças comerem, vejo Henry sentado na cadeira olhando para o nada.

"E aí?". Bato em seu ombro devagar e ele me olha, começo a fazer café, mas ouço a cadeira se arrastando, quando olho para trás, ele me puxa pela cintura. Henry fica encostado no balcão, enquanto me deixa de frente para seu ele. Seus olhos claros me observavam tão delicadamente, sua boca abria e fechava, parecia que queria falar algo.

"Eu... Eu sei que não podemos". Ele junta nossas testas por um momento e volta a me olhar. "Eu quero estar com você, Emma". Henry coloca uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha e ataca meus lábios, não me dando tempo para responder.

Ele me beija tão apaixonadamente, que sinto como se meus pés saíssem do chão, encaro seu beijo em silêncio. Eu não sei a quanto tempo fiquei sem sentir isso. Parecia que só havia nós dois ali.

Antes que alguém chegasse naquela cozinha, eu me solto de seu beijo e volto a fazer o café. Sinto sua respiração em meu ombro.

"Agora que sei que meu pai não é um perigo, acho que eu devia investir meu olhar nessa linda garota em minha frente"