Capítulo 3

111 18 1
                                    

Eu nunca imaginei que ia estar deitada em um quarto na mansão aberta Xavier, já que a regra era clara: Fique longe deles! Mystica ia chutar o meu traseiro algumas vezes, mas os surtos dela sempre passam. Eu havia me livrado da camiseta do Colossus e do moletom oferecido pela Jean, voltei a deixar as roupas no chão. Gostava de dormir só com o meu camisete curto e a calcinha.

Distraída, olhava o teto sob a luz fraca do abajur e tentava pensar nas palavras do professor Xavier. Até que ele teve um assunto interessante...Uma batida na porta me chamou a atenção, eu ignorei e não respondi, mas a porta foi aberta e eu quase surtei achando que podia ser um X-Merda, mas era Colossus. Uma vez que eu estava quase pelada de novo, me encolhi na cama, peguei o travesseiro e me abracei a ele.

— Colossus, se a gente não responde, podia entender que não é para abrir a porta?

— Vim ver se está bem. — respondeu fechando a porta, engolindo devagar e eu vi seu pomo de Adão subir e descer grosso.

Ele enfiou as mãos no jeans escuro, manteve-se sério e esperou uma resposta.

— Estou. — respondi um tanto evasiva — Já pode ir embora. — Ele concordou, deu meia volta, segurou na maçaneta da porta, mas eu fui impulsiva demais. — Se eu te pedisse uma coisa, você faria? — ele olhou pra trás e eu me agarrei mais ao travesseiro, com pouca coragem e sentindo as bochechas queimarem — Eu queria te tocar. — Ele soltou a maçaneta, não falou nada e pareceu pensar.

Quando ele se virou pra mim, tinha um olhar sério e um silêncio pesado. Eu aproveitei a brecha, senti a droga do coração quase sair pela boca, deixei o travesseiro de lado e não liguei pro meu corpo quase exposto. Fiquei de pé, andei até ele devagar, levantei uma única mão e engoli duro. Levantei os olhos, busquei alguma recusa em suas feições, mas ele permanecia em suas feições neutras.

— Pode ser que doa, mas vai ser...

— Tudo bem. — respondeu grave.

Eu levantei a mão, me aproximei de seu rosto e senti a energia de sua pele eletrizar os meus sentidos. Quase perdi o ritmo do meu respirar e quando estava a um centímetro de conseguir trocá-lo a mão de ferro pesada segurou o meu toque. Quase entrei em desespero quando não consegui, mas fui pega de surpresa quando suas mãos pesadas me prensaram contra a porta e sua boca veio diretamente na minha.

O choque me pegou de surpresa, arregalei os olhos com o susto, mas foi rápido. Logo eu fechava as pálpebras, aceitava a boca quente e a língua invasora molhar meus cantos. Eu senti a eletricidade da sua pele, comecei a ter ralas visões embaçadas e quando senti que ia sugar um pouco mais, o beijo foi desfeito. Foi rápido, mas deu certo. Eu queria beijar mais, muito mais, mas entendi o que ele fez. Ele se protegeu enquanto o toque acontecia.

— Colossus... — murmurei, surpresa com a situação.

Eu não impedi a mão metalizada subir por minha cintura, continuei olhando pros seus olhos e mal conseguia respirar quando as mãos embrulhou os seios pequenos. Ele é grande, não era um toque macio, mas era maravilhoso sentir. Sua boca me deu um rápido beijo e eu procurei apoiar minhas mãos sobre a camisa do peito extenso, enquanto ele massageava um bico com o polegar.

— Peter... — sussurrei seu nome, com seu rosto muito perto — cuidado.

Ele deixou o metal de suas mãos subir sobre a pele de seus braços, tomar o seu corpo e o cobrir por inteiro. Foi estranho, mas eu o beijei em sua forma de aço. A língua era pesada e fria, mas eu conseguia me agarrar nele assim e me entregar a um meio beijo sintético. Ele me abraçou, eu gemi com a sensação e gostei quando o aço frio alcançou minha bunda. O aperto foi dolorido, gostoso e tenso.

UM TOQUE MORTAL - FANFIC X-MENOnde histórias criam vida. Descubra agora