12⁰

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Depois que Draco saiu do meu escritório eu  corri para o meu quarto e fui diretamente pro banheiro. Tomei um banho rápido de 5 minutos. Do banheiro vou direto pro meu closet, visto algo apresentável, porém casual.

Respiro fundo, olhando para meu reflexo e vou em direção ao vampiro. Eu sabia que ele iria me procurar o quanto antes, mas estava surpreso com sua rapidez, pelo visto ele saiu da casa de Bella e veio diretamente pra cá.

— Desculpe a demora... — Eu falo assim que eu entro no escritório. Vejo o vampiro sentado, folheando um livro, sentado na poltrona atrás da escrivaninha.

— Não tem problemas, você estava meio... ocupado... — Ele fala deixando o livro e olhando para mim — Eu não ouço mais os seus pensamentos...— Ele fala e eu reviro os olhos.

— Estou usando oclumência...— eu falo olhando para ele. Eu estava com medo. Ele poderia brigar comigo, e claramente tinha todo o direito, pois eu invadi sua privacidade com os dois pés na porta.

— Não precisa esconder nada de mim... sabe que eu não irei falar nada pra ninguém.. — Ele falou suspirando, olhando pra mim.

— Eu sei... — Eu falei pipocando no lugar que estava parado.

— Então? — Ele perguntou e eu olhei para ele confuso

— Então... ? — Eu finjo demência

— Eu gostaria de saber porquê você estava vigiando a casa da minha ex-namorada e escutando minha conversa com ela. — Edward foi direto, eu respiro fundo e abro a boca pra responder.

— Eu... Não sei... — Eu falei sem graça. Edward me olhou por um bom período de tempo. Minutos se passaram com o silêncio reinando e eu estava literalmente fritando internamente.

— Sabe Hadrian... Eu nunca fiquei tão intrigado com alguém como eu fiquei com você, quando eu o vi pela primeira vez.. — ele falou olhando para mim. Se levantando e vindo até onde eu estou parado. E eu, como sempre, estava hipnotizado por seus movimentos — Seu cabelo, apesar de ser diferente, é lindo, sua pele parece ser tão macia quanto seda — Ele puxa a minha mão e toca minha pele, passando os dedos frios pelo meu braço, me fazendo arrepiar. Ele sorri, assentindo com a cabeça, constatando o que poderia ser certeza — Eu... sinto vontade de tocar ela a tanto tempo... E estava completando certo da sensação que é, realmente... — Ele fala tocando o meu pescoço timidamente — Os seus olhos são tão lindos, eu não preciso ler seus pensamentos pra saber o que pensa ou o que está sentindo, nas eu olhar para os seus olhos... — Ele fala olhando para meus olhos bicolores — E a sua boca.... é linda... tão convidativa... — Ele fala subindo a mão pelo meu pescoço e passando a mão pela minha face, ele passa de leve seu dedão pela minha boca, um carinho leve, mas com muitos significados.

— Edward, eu...— comecei a falar, mas ele me parou, pousando o dedo indicador nos meus lábios, me impedindo de falar.

— Shhhh.....  não fala nada...  eu ainda não terminei...—Ere diz baixinho. — Eu tenho que te agradecer por ler os pensamentos de Bella hoje pela manhã...— Ele fala seu o olho intrigado — Eu não conseguia ler sua mante antes, e ela, por ser minha cantora, tem todas as armadilhas pra me deixar intrigado, não apenas seu sangue me convidava e me deixava quase louco, mas o fato de eu não conseguir ler seus pensamentos também...— Ele falou para mim, ainda em um tom baixinho — Mas e tão você chegou e me encheu de dúvidas... Me deixando muito confuso... Poderia eu, um simples vampiro, ter dois companheiros?  — Ele perguntou para si mesmo. Eu não respondi nada, não conseguia responder nada. — Mas não... então eu fiz as minhas pesquisas Hadrian, e eu descobri que essas coisas sobre cantores, suas características são feitas exatamente para deixar meu vampiro intrigado e dar essa falsa sensação de fascínio... — Ele fala e eu assinto. Eu sabia como era, tinha estudado sobre cantores por um bom tempo

 de cara com Narcissa, sentada na poltrona que eu tenho em frente a lareira, me aguardando.

—Então quer dizer que... — Eu não terminei, Edward assentiu, sorrindo pequeno.

Num impulso, que eu admirei por ter, agarrei ele pela camisa e selei nossos lábios.

O beijo foi lento e calmo. E parecia simplesmente, completamente, correto. O encaixe perfeito.

Minutos depois, necessitando de uma pausa, eu me afasto e olho para seus olhos, de pertinho eles eram ainda mais lindos.

— Edward.... — Eu falei seu nome.

— Hadrian... — Ele diz passando a mão pelo meu rosto.

— Eu apaguei a memória de Bella — Eu confessei, me sentindo um pouco culpado — Agora na mende dela, vocês nunca passaram de amigos distantes...— Eu confessei e ele assentiu.

— Eu imaginei que fosse fazer algo assim... — Ele disse ainda fazendo um carinho gostoso na minha bochecha.

—Você não está bravo? — Eu perguntei para ele, com medo de uma rejeição.

— Não...eu estou grato... Você só quis proteger o seu reino... — Ele falou olhando pra mim, então eu percebi que ele estava lendo minha mente. Com o beijo eu acabei esquecendo completamente de qualquer oclumência que eu estava fazendo antes. Mas eu não voltei a ocultar minha mente, estava tudo bem ele ler os meus pensamentos.

Então ele me puxou para mais um beijo, dessa vez mais selvagem, mais apaixonado, e mais intenso.

Então a tarde passou-se assim, com trocas de carinhos e até alguns momentos quentes, mas sem ultrapassar a linha.

— Eu devo ir...tenho que contar as novidades pra minha família...— Edward falou depois de muito tempo. Nós estávamos deitados, ele atrás de mim, escorado no sofá, e eu escorado no seu peito. Estávamos no sofá em frente da lareira.

— Está bom... E eu tenho alguns documentos para revisar... — Eu falo enquanto brinco com um botão de sua camisa.

Quando ele saiu de casa, eu fui para meu escritório parecendo que eu estava pisando em nuvens.

Eu tentava assimilar esse dia maluco que eu tive, tanto que eu não notei Narcissa sentada em meu escritório, e quando percebi ela sentada a minha frente eu pulei de susto.

— Cristo pai, mulher... o que há de errado com vocês Malfoy’s hoje? Tiraram o dia para me assustarem ou assim? —  Pergunto para a mulher que ri do meu susto, assim que me acalmo eu me sento na poltrona em frente a dela olho para a mulher. — Então? — Eu pergunto

— Gostaria de agradecer você, pela ajuda — Ela fala e eu olho para ela confuso — Você forçando meu filho a ir para a escola de novo está ajudando Draco a se ajustar, a ser mais alegre, então eu te devo muito... — ela diz em um tom sereno.

— Não precisa agradecer Narcissa, eu sou seu afilhado, é quase minha obrigação ajudar você e o meu primo. — digo sorrindo sem graça.

— Eu adoraria recuperar o tempo perdido... — ela fala com pesar — Teria sido incrível ter te ajudado na infância e pelo menos ter impedido metade das coisas que aconteceram com você... — Ela fala meio cabisbaixa. Então eu me levanto, vou até ela, e a abraço.

— Não há necessidade, huh?! Nós estamos juntos, aqui e agora..— Falo com carinho e ela assente, sorrindo — Que tal tomarmos um chá, sim? — Eu sugiro e ela assente. Então nós caminhamos até a sala de estar para um chá da tarde, passei o restante do dia assim, em companhia de pessoas interessantes, mas eu logo volto ao meu escritório para trabalhar um pouco, percebo em cima da minha mesa, uma resposta dos Volturi.

‘Cara Majestade Le-Fay

É de interesse nosso manter o acordo. Estamos aguardando ansiosamente uma visita sua para firmarmos negócios, futuramente.

No entanto, acho que seria de seu interesse saber que Albus Dumbledore nos procurou, buscando ajuda para combater seu reinado na Grã-Bretanha.

Saudações,
Aro Volturi’

 

Interessante, pelo visto Dumbledore está procurando uma guerra para chamar de sua.





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Mais um capítulo fresquinho pra vocês, te vejo no próximo.

Um cheiro
❤️

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