Lany Bernardi é uma menina de Boston que vive em uma pequena casa com os seus pais e seu irmão. Ela sou eu, sou aquele tipo de menina que gosta de All Star, calça jeans e um moletom bem comprido por cima , e só uso ele, que é cinza, adoro por que foi minha tia Susan que me deu no Natal retrasado, e eu amava a tia Susan, ia sempre passar o verão na casa de praia dela, mais ela faleceu a 2 meses. Desde de então minha mãe não sorrir mais como antes, ela conta que a tia Susan cuidou dela como uma filha quando ela era criança, a mamãe era a mais nova das irmãs então a tia Susan paparicava muito a minha mãe , acho que não falei da minha vô , eu não cheguei a conhecer, nem eu e nem a minha mãe, a minha vó a dona Betina morreu logo depois que a minha mãe nasceu. Pedro o meu irmão é a cara de papai, e mais novo do que eu, tem 10 anos é um menino muito bonito de olhos verdes bem claro(ate hoje os meus pais se perguntam por que ele nasceu com aqueles olhos se ninguém da família tem olhos verdes ou azuis) como a maioria das crianças ele é muito implicante e adora tirar a minha paciência (porem não consegue e isso o faz ficar cada vez pior, e com muita raiva). Eu sou uma doce menina que acabou de completar 16 anos, tenho o cabelo loiro e comprido que esta sempre solto, a não ser quando vou em uma festa que ai mamãe faz questão de prender.
-Venha Lany, vamos chegar atrasados -Disse minha mãe - pegue o pente e deixe eu fazer logo essa trança. Minha mãe é uma mulher muito dócil e ama demais a gente, quer sempre enfiar um vestido, uma sandália e uma fita no meu cabelo fala que eu como menina deveria andar como uma verdadeira boneca. Mais acho que já deu pra perceber que eu não gosto dessas coisas, né.
- Pronto mãe, só não puxa muito o meu cabelo, se não eu vou ficar sem ele daqui uns dias- Resmunguei - e eu não vou bota esse troço no meu cabelo não, já não basta esse vestido apertado e essa sandália horrorosa.
-Para de se mexer Lany, assim não vai ficar bom-Falou ela sem paciência- e o vestido esta apertado por que você cresceu , se pelo menos você me deixasse comprar vestidos novos.
-A mãe para, por favor, já falamos sobre isso- disse eu olhando dentro dos olhos da minha mãe- Não sou a princesa que você gostaria que eu fosse, ok? Desculpa, mais vestidos me incomoda demais. Sorri um pouco e beijei atesta de minha mãe. Mamãe a baixou a cabeça e fechou os olhos, levantou de vagar a cabeça e disse:
-Você é uma princesa Lany, não é por que não gosta de vestido filha que vai deixar de ser uma princesa- Acariciou o meu rosto com um sorriso leve- e não tem por que me pedir desculpa, não vou insistir mais pelo os vestidos, se bem que você fica linda neles, mais hoje é o casamento da sua tia então não decepcionei a mamãe, tudo bem!
-Claro, tudo bem mãe, não tinha intenção de não usar o vestido hoje-Falei -Sei q a tia Sonia teria um taque se me visse de calça jeans no casamento dela. Nos duas rimos e se abraçamos.
-O que tanto vocês falam e dão risada em?- Perguntou meu pai- Espero q já estejam prontas, saímos em cinco minutos.
-Nada demais papai, e já estamos prontas- pisquei pra mamãe - só o Pedro que como sempre ainda não.
-Mãeeee... Não encontro meu sapato-Gritou Pedro das escadas- Eles estavam aqui, deve te sido a Lany que o pegou, só pra não ter que ir no casamento, essa menina meio menino.
-Não fale assim da sua irmã Pedro- Disse a minha mãe- venha, vamos procurar o seu sapato.
-Não ligue filha, ele é só uma criança- murmurou meu pai- não sabe o que fala.
-Tudo bem pai, o Pedro não me chateia com isso, e ele só fala o que ouve na escola-falei com quem não liga pra nada-Aqueles meninos da classe deles são uns bobos.
-Vamos, já estamos pronto- exclamou minha mãe- e Pedro pede desculpa logo a sua irmã.
-Mais mãeee-Resmungou ele- ela nem ligou mesmo.
-Anda Pedro, o que eu falei com você lá encima -ela olhou pra ele com um olhar de faça logo ou vai se arrepender- fala. Ela tinha dito que meninas como eu eram normais não gosta de rosa, vestido ,sapatos, bolsas e etc... que eu era uma adolescente e não tinha me apaixonado, mais no dia que isso acontece ela tinha certeza que eu mudaria. Mais ela estava errada!
-Desculpa Lany, sei que você não é uma menina meio menino, por mais que pareça-sussurrou ele.
-Pedro!!-Falou em um tom áspero a minha mãe.
-Ta desculpa!- Falou ele contrariado.
-Muito bem, agora vamos ou perderemos todo o casamento- disse papai- para o carro que eu fecho a casa.
A noite foi agradável para a minha família , o casamento da tia Sonia foi bom, muitas pessoas chorando por ver ela toda de branco entrando na igreja, o vovó lembrando de quando ela era menina e chorando ao fazer o discurso , e essas coisas que nos só vemos em casamento. Eu passei a noite toda reclamando do vestido apertado, e meu pai sempre falando que não se serve vinho bom como antigamente mais nos casamentos. Mamãe super emocionada ao ver a irmã agora casada,(a tia Sonia era um pouca já velha e ninguém acreditava que ela iria se casar) o Pedro correndo de um lado pro outro com as outras crianças. Acabou o casamento e fomos pra casa afinal tínhamos aula no dia seguinte e tínhamos que dormi cedo, estávamos na segunda semana de aula desse ano na nova escola, eu e Pedro só tínhamos a Nanda que conhecíamos na nova escola, é a minha melhor amiga que tem a mesma idade que eu, se conhecemos desde de pequenas e fazemos tudo juntas, inclusive estudar. Ao caminho de casa começou a chover, aquela chuva fina mais só de olhar percebe que esta gelada, mamã colocou Pedro na cama e foi me da um beijo de boa noite como sempre fazia.
-Boa noite meu amor, tenha bons sonhos-Sussurrou baixinho pois eu já estava quase adormecendo. Aquela noite de chuva bem serena foi diferente, eu sonhei sim, mais um sonho que a parti dai mudou toda a minha vida.
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O Céu Ainda é Azul
RomanceUm livro que conta a historia de um casal que se apaixona em uma casualidade da vida, onde Lany Bernadi e Álgarve Medonça vão viver historias interessantes, mostrando que não importa o quanto a ciencia tentam os manter separados, eles sempre dão um...