4 Conheço um meio robó

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- Lany, outro dia a gente patina tá?- Lembrou Nanda- ou melhor todos nos podemos marcar de vim juntos patinar.
-Não gosto muito de patinar-Falou rápido o Garve, todos olharam pra ele, pelo o tom de sua voz. Ele percebeu e corrigiu.
-Não sou muito bom- sorriu sem graça- sou desastrado.
-A relaxa cara-Disse Rafael- eu também sou. Eu disse que não tinha importância pra Nanda e se despedimos de todos e saímos as duas. Como ainda era cedo decidimos ir andando ao invés de pegar um taxi. Nanda foi falando o tempo todo de como Biel era chato e a deixou sem graça naquela noite, eu pensando em como Garve nem se quer lembrou de mim.
- Lany, Lany- gritou Nanda- você está me escutado?
-Desculpa nada, eu estava pensando, como o Garve não lembrou de mim?- falei decepcionada- me tratou como se não me conhecesse.
-Lany, pelo amor de Deus, ele não é o garoto do seu sonho, para de paranoia, já estou achando que você não esta muito certa da cabeça.
-Era ele, eu sei que era-Disse.
-Tá vamos supor que era ele ok? -falou Nanda- como ele ia saber quem era você, o sonho foi seu, não é por que você acha que lembra dele que ele tem que saber quem é você não, foi um sonho, entendeu um sonho, agora deixa eu entrar. Nanda já estava na porta de casa, me abraçou me deu um abraço rápido e entrou.
- É, ela tem razão não pode ser ele- disse pra mim mesmo- e mesmo se fosse, o sonho é meu, ele não tem obrigação de saber que ele estava no sonho. Eu fui para casa andando em passos curtos, olhando para a lua, por que ela estava linda, não tinha estrelas no céu mais a lua estava perfeita. Andando de vagar eu senti o mesmo de antes, como se estivesse alguém me olhando, meio que me seguindo , eu virava pra trás e olhava, parava por uns segundos e olhava de novo, ate que eu vi no escuro alguém saindo atrás do poste, eu fiquei com medo por um momento mais logo me acalmei quando vi quem era, era Garve.
-Nossa você me assustou- disse- mora nesse bairro?
-Desculpa, não, não moro -falou bem baixo- vem eu não quero que ninguém veja a gente.
-Por que esta falando baixo? -perguntei - e ir pra onde? Você já fez isso uma vez, de novo não.
-Você esta falando do sonho né, mais foi você que me levou ate a escola- falou ele- agora sou eu que vou te levar pra outro lugar, vem comigo.
-Eu sabia, eu falei com a Nanda, é você- disse - o menino do meu sonho.
-Sim sou eu, vem comigo que eu te explico tudo.
Fiquei com um pé atrás , mais eu precisava saber o por que de eu ter sonhado com um garoto e no outro dia ele aparecer, por que ele era tão misterioso! E ainda estava cedo eu teria mais uma hora ate da a hora de ter que chegar a casa. Então fui com ele.
-Pra onde a gente vai?-perguntei - é longe daqui, não posso demorar.
-Não é logo ali- falou ele- vou te explicar tudo muito rápido, se eu não conseguir te contar tudo hoje, amanha a gente termina.
-Vamos se ver amanha?- perguntei - olha...
-Vamos, eu vou estudar na sua escola- disse ele- não poderia dizer isso lá com os seus amigos. Foi graças ao seu sonho de ontem que eu vou estudar lá. Ele falou isso olhando pra mim, eu já não estava entendo mais nada, era tudo tão estranho pra mim, se antes não parecia que eu estava sonhando agora parece, aquilo não parecia e nem podia ser real, ao meu ver.
-Pronto chegamos- disse ele- eu estou ficando aqui por enquanto.
-Um ferro velho?- comentei, meio indignada com a situação.
É o único lugar mais perto de que ele encontrou, antes ele estava em um apartamento no centro da cidade, mais depois que viu que poderia se esconder melhor perto da mim ele foi pro ferro velho.
-Vou te explicar tudo, depois você me pergunta o que quiser- falou ele- só me escuta.
-Tudo bem Álgarve-falei- mais fale logo se não vou morrer de curiosidade.
Ele pegou um banco de carro que estava no local e botou pra eu se sentar, amaçou com uma das mãos uma das motos velhas que tinha ali e se sentou. Sorriu e olhou para mim por que nesse momento eu tinha soltado um "como você fez isso" bem alto.
- Bom Lany, eu morava antigamente com o meu pai o doutor Rick um cientista tecnológico em Puebla uma cidade do México, mais não nasci no México , eu sou americano , a três anos atrás eu sofri um acidente e nesse acidente eu perdi minha perna direita meu braço direito, tive alguns problemas com alguns órgãos , e tive a metade do meu rosto esquerdo danificado , ao ponto de os ossos não poderem voltar pro lugar e o meu crânio se reconstruir.
-Mais você é perfeito- disse eu sem graça- quer dizer você não parece que sofreu nada.
Garve sorriu, e se aproximou mais de mim, pegou a minha mão e foi levando ate o lado do seu rosto esquerdo, eu fiquei com vergonha, mais deixei a mão se conduzida.
-Você sente o calor?- perguntou ele- sente a pele em que você esta encostando?
-Sim sinto, você não está quente, está normal- disse - esta na mesma temperatura que eu.
-Lany eu pareço ter o rosto normal, mais não ele não é- disse ele- eu não sou mais totalmente humano Lany, eu sou quase um robô, a pele é minha claro, mais por dentro eu sou de ferro nessa parte.
Eu completamente assustada me levantei e se afastei dele, fiquei em silencio e olhando pra ele com um olhar perturbado, sabia que ele não estava mentindo, mais eu também não podia acreditar no que estava escutando.
-Como assim robô, você esta brincando comigo né- falei sem entender nada.
-Não precisa ter medo, eu sou meio robô, vou te explicar.
- Não! Você não é um robô tá- disse eu- e eu não estou com medo e só que robores não existem, tá existem mais não são como pessoas, você não pode ser uma maquina.
-Calma Lany, senta que eu vou te explicar- pediu ele.
Eu sentei, e o escutei com paciência.
-O meu pai o doutor Rick como eu disse é um cientista, mais ele é um cientista tecnológico, sua área é criar maquinas, seja qual for elas, e seja lá pra que. Ele já tinha criado robores antes, para trabalhar em fabricas , como eram robores não precisavam receber, eles eram muito vendidos, só as grandes empresas tinha eles e sabia dessa existência dos robores, mais eles nãos sentiam, nãos pensavam, não fazia nada. Eles eram simplesmente maquinas.
-Você come?- perguntou ela- quer dizer, se você é um robô, eu...
-Sim como - disse ele rindo- olha depois do acidente o meu pai soube que eu não poderia voltar ser como antes, e ficaria totalmente desfigurado, ele pensou em uma forma de "melhorar a situação" vamos dizer assim, ele pegou o que restava de mim-nesse momento ele deu uma risada não acreditando no que acabara de dizer- e o resto ele fez, bem a perna que tinha perdido o braço, e a metade do meu rosto esquerdo é de ferro, por isso que digo que sou quase um robô. Cada palavra dele, eu imaginava ele realmente como um robô , era como se eu estivesse tendo uma daquelas aulas na escola, que fala que em 2053 teremos os robores roubando nossos trabalhos, serão mais eficientes do que os humanos, e essas coisas.
-Ah então você não é um robó -disse eu - que susto.
-Não , quer dizer sim, ele é muito inteligente tem um QI altíssimo ,como sempre teve experiência com tecnologia meu pai decidiu tentar algo diferente para me ajuda, ele nunca tinha feito nada parecido, podia da errado, mais não deu, na experiência dele eu sou chamado de Robomano, um humano quase robó, no meu cérebro tem um chip com alguns sistemas que permitem que eu faça coisas diferente, que eu seja diferente, e a cada dia que passa eu me sinto menos humano ainda, como se eu estivesse evoluindo, como eu não existe outro Lany, mais tem outros que são completamente robores com a aparência de humanos, pessoas que você nem imagina- falou ele- são robomanos.
-Nossa - falei.
- mais deixando claro, não é pra me gabar, mais eu sou único, diferente do resto-falou ele-
Falou com um ar de melhor, Garve era um robomano muito do metido, mais não deixava de ser encantador.
-Como assim- perguntei- o que você tem de diferente deles?
-Tudo, se eu não te falasse quem eu era você pensaria nessa hipótese?- perguntou - tá, tudo bem que não tem como você saber se alguém é robomano ou não, mais um robô normal você tem como identificar , olha Lany, a questão é, os cientistas despois que descobriram o que o meu pai tinha feito ,um robomano começaram a perseguir ele, ele foi me mudando de lugar, para ter mais tempo de tentar fazer alguma outra tecnologia para melhorar a situação e me esconder.
-E foi por isso que você veio pra cá- perguntei - pra fugir desses cientistas, o que eles querem com você?
-Sim, eles querem me mostra pro mundo, e começar uma nova era, e isso que eles dizem, mais não é isso. Eles querem criar mais robomanos da forma deles, mais precisa da primeira "criação" que no caso sou eu ,mais o meu pai fez isso para eu ter uma vida como humano e viver tranquilamente por que eu sou humano, meio, ah você entende .Eu vim pra cá na verdade por causa de você- explicou ele- além de eu ser um robomano o meu pai fez outras coisas comigo, ele fez formulas, e uma dessas formulas permite que eu possa ver as coisas, no futuro, ou que seja importante, ela aparece pra mim, e foi assim que eu entrei no seu sonho ontem, antes daqui eu fui morar na china o meu pai implantou um sistema parecido com o meu em um robomano chinês que viveu la comigo, também criado por ele, mais os cientista que querem me pegar criaram um aparelho que detecta metais em pele, ou seja eles acabam descobrindo nos os robomanos.
-Você agora está mudando pra lá e pra cá, ate eles se cansarem de te encontrar- disse eu- E por que você entrou no meu sonho ontem, o que eu tenho a ver com tudo isso?
-Eles nunca vão se cansar, e agora eu não preciso mudar de lugar mais- disse ele- eu entrei no seu sonho por que vinha vindo você já algum tempo nos meus sonhos, você me deixa imune a eles.
Eu deixava o Garve imune aos cientistas, ele não sabia direito por que, mais sabia que perto de mim ele se passava por normal em qualquer aparelho dos cientistas, se passava por humano. Bem ele era humano, pelo menos a metade dele era.
- Eu, mais eu sou a penas uma garota, como pode isso- falei- e por que?
-Eu não sei, mais talvez possa me ajudar, eu nem sei como, mais talvez possa, no momento eu estou seguro aqui, vou estudar na mesma escola, e morar no centro, enquanto eu tiver contado com você caso os cientistas já vieram me procurar por aqui, eles não irão me encontrar.
Por mais que eu não entendia muito o que Garve falava, sabia que ele dependia de mim pra isso, já me considerava em uma missão muito importante, e ate estava gostando disso tudo, eu sorri pra ele quando ele disse que enquanto ele estiver em contato comigo estará seguro, ele já era especial pra mim.
-Ah meu Deus, já esta tarde demais- gritei olhando para o relógio- eu tenho que ir embora.
-Va, amanha a gente conversa mais- disse ele- mais isso tem que ficar entre a gente, ninguém pode saber, podem achar que você esta em perigo com uma maquina como eu, e me botarem em perigo.
-Não se preocupe Garve, vai ficar só entre a gente- falei mansamente- e eu não te acho uma maquina, você é humano, é como eu, desculpe por te dito aquilo. E sorri ,com um olhar meigo, mesmo não gostando de vestido, como minha mãe dizia eu era uma verdadeira boneca. Ele me retornou o sorriso, com o olhar doce e com a esperança estampado no seu rosto. Disse tchau e sai , dei uns três passos e parei, virei para ele e com olhar encantado disse:
-Eu quero poder te ajuda, quero mesmo- nesse momento eu estava tremendo, não sei por que- mais não sei como vai ser isso. Garve veio andando ate chegar perto de mim, com aquele sorriso lindo que ele tinha, o cabelo tão perfeito, e os olhos, aah meu Deus que olhos.
-Você não precisa fazer nada- falou ele calmamente- só fique perto de mim, ok?
Me deu uma imensa vontade de abraça-lo naquele momento, a céus acho que estava caidinha por ele, mais não fiz nada fiquei ali parada olhando pra ele, quando ele quebrou o silencio dizendo: -Acha que consegue fazer isso Lany- falou olhando dentro dos meus olhos- consegue?
-É acho que não vai ser difícil- foi a única coisa que conseguir falar- afinal você precisa de amigos aqui né. Não era isso que eu queria dizer na verdade, mais saiu bom também, voltei a me virar e sai, fazendo caras e bocas, e pensando em como ele era lindo, e robô, caramba ele era meio robô, tudo tão confuso, tão sinistro, e tão legal, que cheguei a sorri.
Andei rápido ate em casa, por que já estava tarde, nem tinha percebido mais fiquei quase duas horas conversando com Garve, espero que a minha mãe não tenha ligado para a Nanda, se não ela ia estragar tudo, e a minha mãe estaria uma pilha de nervo preocupada, abri a porta, minha mãe estava descendo as escadas, e eu subi as escadas correndo.
-Oi pra você também- disse minha mãe- por que esta correndo?
-Aa oi mãe- falei assustada- é que preciso ir ao bainheiro. Pensei que ela iria me encher de perguntas, mais acho que ela não percebeu que horas eram.
-Mais não corra nas escadas- falou- e ai se divertiu muito?
-Aah sim, você nem imagina como- gritei pra ela, por que já estava no quarto nessa hora- podemos dizer que a noite foi surpreendente. Fechei a porta, fiquei encostada nela alguns minutos, pensei em Garve, pensei no que ele me disse, e sorri por que em seguida lembrei dele sorrindo, e eu amei aquele sorriso, acho que já disse que o sorriso dele é lindo né, por que realmente é. Me joguei na cama e olhando pro teto pensei em tudo que aconteceu naquela noite, cada palavra, cada gesto, cada sorriso, cada olhar, em como ele era lindo, e em como ele não parecia nada com um robô, levantei e fui toma meu banho, não sei vocês mais quando a gente descobre que um garoto é robomano a gente nem lembra de comer, não tem fome, simplesmente ela se vai entende, e foi isso que aconteceu comigo eu nem jantei naquela noite, queria dormi rápido, acorda rápido e ir para escola mais rápido ainda. Acordei tomei um bom café, dei um beijo na minha mãe, impliquei um pouco com o Pedro e sai, meu pai já tinha ido trabalhar, esperei o ônibus da escola chegar na esquina de casa, como fazia todos os dias quando não ia de carro com meu pai, a Nanda veio em minha direção com aquela cara de sono esfregando os olhos.
-Por que a gente tem que ir pra escola na melhor hora do sono- falou ela bocejando - não dormi direito, preciso da minha cama.
-Bom dia pra você também- disse eu sorrindo- eu dormi muito bem.
- é percebei na maioria das vezes você não me da nem bom dia- resmungou Nanda- o que aconteceu, sonhou algum sonho bom?
-Não ate que não, não sonhei nada- expliquei a ela- só que acho que o dia vai ser bom, o Garve vai estudar na nossa escola! Não tinha percebido a burrice que tinha acabado de fazer, Garve não falou ontem que ia estuda na minha escola no HOUSEGAME, ele falou foi comigo no nosso encontro, Nanda era minha amiga, queria contar pra ela, mais não podia.
-Ele disse que não sabe em que escola vai estudar- falou ela com olhar desconfiado- a não ser que ele falou só pra você, mais ai esta, eu não vi você com ele ontem, como você sabe disso.
A melhor maneira que achei foi mentir, odeio mentir, principalmente pra quem me conhece tão bem como a Nanda, mais foi preciso, e quando se trata de sonho ela ia acreditar com certeza.
-Disse que eu não sonhei ontem, mais sonhei sim- falei- via ele no nosso corredor de escola, bom acho que era lá. Ela meio que caiu na conversa, assim é melhor, o Garve confia em mim, mal conheço ele, não posso e não quero decepciona-lo, se ele pediu pra não contar pra ninguém, eu não vou contar, mesmo que esse alguém seja a minha melhor amiga.
-Ta sonhando muito com esse menino não acha não- falou ela rindo- se bem que eu duvido que ele era o mesmo menino do outro sonho né, mais... nosso ônibus chegou. Entramos no ônibus, eu olhei bem para cada assento , pensei que Garve podia esta em algum deles, Nanda viu a Brenda e se sentou com ela, fazia tempo que nos não víamos a Brenda, a cumprimentei e fui me sentar em um banco na janela que estava vazio, peguei meu fone de ouvido, o meu celular e botei uma musica de Chris Brown para ouvir, estava distraída por isso não vi ninguém sentando do meu lado, só percebi quando puxaram o meu fone , era Garve, fiquei assustada, ele sorriu me deu bom dia e botou o fone no ouvido dele, estava dividindo o fone de ouvido com o Garve, fiquei tremendo.
-Que musica é?- ele disse- a bom dia, dormiu bem?
- Forever - falei eu- sim, bem e você?
Ele ficou batendo as mãos nas pernas, como se estivesse tocando uma bateria de olhos fechados ouvindo a musica e me disse:
-Sim dormi não queria te acordado cedo mais- disse ele abrindo os olhos e olhando para mim- tenho que me proteger né, e pra isso eu preciso de ficar perto de você, então vamos para a escola, fazer o que.
- Não gosta de estudar- falei estressada- deveria gosta já que é quase um computador ambulante.
-E quem gosta? - disse ele- é, e você uma estressadinha, mal educada. Nesse momento todo mundo olhou para gente, estamos falando um pouquinho alto eu acho, não sei nem por que estávamos dando choque, foi assim que Nanda falou pra gente quando veio ver se estava tudo bem.
-Se vocês não perceberam esta todo mundo olhando para vocês dando choque um no outro- falou Nanda olhando para mim- Lany o que ta acontecendo?
-Nada Nanda- falei emburrada- só estamos conversando né cabeça de ferro?
-A oi Garve- disse Nanda olhando pra ele- esta bem, então converse mais baixo, por que vocês estão pagando mico, ok. Sabe aquela pessoa que ama chegar em uma festa e causar, mais quando se trata de vexame ela finge que nem te conhece, pois é, essa é a Nanda então já deve imaginar como ela ficou quando presenciou aquilo.
-Oi Nanda- disse Garve com raiva- é só estamos conversando. Olhou para mim e eu olhei para ele, ficamos assim um tempinho, tentando entender o que tinha acabado de acontecer, nos discutimos por nada, realmente por nada, Nanda percebeu o clima e saiu.
-Vou voltar pro meu lugar- disse ela- se comportem por mim ta. Verificamos se Nanda tinha sentado e olhamos um pro outro e começamos a rir, sem fazer barulho, por que iam achar que estávamos loucos, a alguns minutos estávamos gritando um com outro e agora estávamos rindo, continuamos ouvindo o restante final da musica.
- O que foi que aconteceu aqui em? - disse ele ainda rindo- nos brigamos é isso mesmo?
-É acho que sim- falei meio envergonhada- desculpa, afinal a gente brigou por que?
-Não precisa de desculpa, sei lá, nem eu sei, mais foi engraçado, você viu a cara da sua amiga- rimos de novo nesse momento- ela é mais estressadinha que você.
- A vai ficar me chamando de estressadinha- disse eu rindo- tudo bem então, cabeça de ferro.
-Eu ate gostei do cabeça de ferro- disse ele sorrindo pra mim- é diferente, igual a você.
- É estressadinha não é tão ruim assim- falei olhando para ele- bom que eu saiba nos somos diferentes, você é um quase robomano e eu por algum motivo desconhecido no momento- rimos quando falei isso- deixo um robomano muito do metido imune, é somos bem diferentes.
-Vamos estressadinha acho que chegamos na escola- falou ele desanimado- pra que eu tenho que estudar em, sou praticamente um computador ambulante não preciso disso. Olhei sem graça para ele, botei meu cabelo atrás da orelha, ele acabou de repetir o que eu tinha dito pra ele, acho que ele ficou chateado.
-Desculpa de novo- expliquei- não quis dizer...
-Relaxa estressadinha, eu sei!

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