My Favorite Taste - Beelzebub X Reader (Obey Me!)

Final Chapter

  (Seu Nome) abre a porta da geladeira da cozinha e tira dela um prato com aproximadamente cinco Wicked Cupcakes – bolinhos com cobertura rosa e confeitos que são tão doces ao passo que são pecaminosos – que fez um pouco antes de começar os preparativos do jantar. Ela dá um sorriso pequeno imaginando o que Beelzebub irá achar do doce, sentindo sua ansiedade crescer cada vez mais dentro de si. Fechando a porta da geladeira e com o prato em mãos, ela sai da cozinha a passos firme rumo ao quarto do ruivo.

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  Beelzebub continua deitado de bruços na cama, abraçando parcialmente seu travesseiro e com o rosto enterrado no mesmo, sua vontade esmagadora de gritar para tentar amenizar a dor e raiva que está sentindo. O que é isso que eu 'tô sentindo? Por que me incomoda tanto que ela ficou sozinha com o Barbatos? Novamente seus pensamentos são voltados para o momento em que a humana contou sobre a ajuda recebida do demônio que trabalha para Diavolo, revivendo a raiva que a ideia de que eles possam formar um casal lhe causa, ainda não compreendendo o porquê de ele sentir tais coisas.

  Imerso em seus pensamentos, ele chega a sentir o perfume característico que tanto lhe chama atenção em (Seu Nome), mas não se dá conta de que realmente o sentiu, assustando-se levemente ao escutar duas batidas na porta de seu quarto. Sem vontade alguma de ver ou conversar com quem quer que esteja do lado de fora, ele bufa cansado.

  – Vai embora! – Fala um pouco alto para que o escute. Do outro lado, (Seu Nome) estranha ao escutá-lo dizer algo como isso, mas não cumpre o que lhe fora pedido.

  – Sou eu Beel. – Pronuncia as palavras em um tom um pouco mais baixo do que o de seu costume, tentando transparecer calma e tomando cuidado com o que pretende falar – Eu trouxe um presente pra você. Posso entrar?

  Os olhos do rapaz arregalam-se ao ver quem é que está em sua porta, confuso sobre o que deve fazer e falar, sua mente se tornando uma bagunça em milésimos de segundo. "Digerindo" as palavras que escutou da outra, sua confusão, raiva e mágoa dão espaço a sua curiosidade. Presente? O que será? Será que é comida? Ele, que até então havia perdido completamente a fome depois do jantar, sente sua barriga voltar a roncar como em um passe de mágica, levando uma das mãos até a região e sentando na cama.

  – Presente? O que é?

  – Só conto se me deixar entrar. – Retruca em tom brincalhão, inconscientemente arrancando um pequeno sorriso sincero do maior.

  – 'Tá legal. Espera aí.

  Levantando-se como seu irmão mais novo faz – ou seja, preguiçosamente –, ele caminha a passos lentos até a entrada de seu quarto e destranca a porta, abrindo-a para dar de cara com (Seu Nome) parada em pé a sua frente. Ele desce o olhar um pouco e enxerga o prato de wicked cupcakes que ela segura delicadamente.

  – Posso entrar então?

  Sem raciocinar corretamente, ele dá um passo para o lado, abrindo caminho e dando passagem para que a menor entre, fechando a porta e ligando a luz do quarto com seu cérebro no modo automático. A garota adentra um pouco mais o quarto e para no meio dele, virando-se para o ruivo assim como ele faz em direção a ela, ambos encarando-se desconfortavelmente. Ele parece estranho... Aconteceu alguma coisa?

  – Você parece estranho. Aconteceu alguma coisa, Beel? Você está bem?

  – Uhm? – Murmura confuso, balançando a cabeça na tentativa de recuperar sua linha de raciocínio – Estou. Só preciso de um tempo sozinho.

  Ele volta a se jogar na cama, ficando de barriga para baixo e abraçando desajeitadamente seu travesseiro, virando o rosto minimamente na direção da humana, encarando-a sem muita vontade, mas ao mesmo tempo com um quê de curiosidade.