Brincar com coisas mortas

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Olá pollinhos, vamos para mais um capitulo, cometem e me deixe saber o que vocês estão achando, agradeço desde já cada um de vocês, desculpa qualquer erro e boa leitura a todos ;)



POV LAUREN

" Ninguém sabe como é ser o homem mau, ninguém revida tão forte quando está com raiva como eu, nada da minha dor e angustia pode mostrar completamente. Mas meus sonhos não são tão vazios, como minha consciência parece ser. Meu amor é a vingança que nunca está livre..."

Caçar era isso que eu estava fazendo com minha família, antes de qualquer um sair de Nova Orleans para procurar uma espada, tínhamos que achar as crianças e a Celeste que obviamente estava na cidade, eu não iria sair de casa sem antes achar as crianças, eu tinha que conseguir salvar alguém.

Comecei pelo simples um feitiço de localização pegando um fio de cabelo do Pierre para tentar achar o neto dele, como eu já esperava não deu para encontrar nada porque estavam bloqueando meu feitiço de localização, a outra coisa mais humana que pudemos fazer foi ver as câmeras de segurança o que ajudou, deu para identificar um homem que invadiu a casa do filho do Pierre pegando Leo. Ele entrou com facilidade, dava para ver que ele era mais forte do que o normal, ele provavelmente era um lobo, por algum motivo o Leo não acordou.

Mais uma noite tinha se passado, depois de um dia inteiro de investigação nós ainda não tínhamos nada de importante, me sentei no bar do Pierre que colocou um copo de uísque na minha frente.

- Sinto muito pela sua irmã e sua amiga - ele disse, a morte delas tinha se espalhado pela cidade, suspire e virei meu copo - Eu conhecia elas a muito tempo, foi uma surpresa enorme o que aconteceu - ele disse.

- Mais um - falei pra ele que encheu meu copo novamente e me encarou - Sim - falei ele ergueu uma sobrancelha.

- O que? - perguntou confuso.

- Eu sei o que você pensou, e sim, tem ligação com as crianças - falei, ele ficou me olhando parado por um tempo.

- Vocês nunca morrem - ele disse, dei um sorriso triste.

- Algumas coisas podem matar os que nunca morrem - falei tomando mais um gole da minha bebida.

- Então quer dizer que meu neto esta morto? - perguntou, suspirei.

- Não, ele estava vivo. Eu senti mas não sei onde ele esta ainda - falei, ele me encarava confuso - Com o fio de cabelo que eu pedi para você de manhã eu tentei localizar ele mas tinha algo bloqueando, eu sabia que teria mas ele esta lá ainda, só não sei por quanto tempo - falei, Pierre ficou em silêncio por um tempo.

- Então porque elas morreram? - perguntou, suspirei.

- O sumiço deles não tem relação com isso mas a morte delas foi porque matei uma pessoa que não devia viver, ou melhor minha namorada fez isso mas em fim - falei dando de ombros virando meu copo, o que eu falei não surpreendeu o Pierre, sorri de lado - Você não tem medo e não esta surpreso - falei.

- Não é como se eu não soubesse - falou engolindo em seco - Mas porque esta me falando essas coisas? - perguntou, peguei a garrafa de uísque da mão dele bebendo um gole na garrafa mesmo.

- Você é um novo amigo que eu tenho e também eu preciso de algumas respostas - falei encarando ele - Quando sua família chegou aqui e de onde vocês são? - perguntei pra ele que me encarou por um tempo em silêncio.

- Somos de Colmar, minha família chegou a Nova Orleans em 1885 mas eu nascei em Colmar - ele disse, assenti.

- Tem alguma morte estranha que queria me falar ou alguma história que queria compartilhar? - perguntei, Pierre ficou em silencio por um tempo.

Filhos Da Escuridão (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora