𝐀𝐭𝐨 7

364 32 1
                                    

- Vamos! O que está esperando?

Eu engoli seco um pouco nervosa

- Eu falei com a Caitlyn

- Vc fez mais coisa...

- Se vc sabe pq tá perguntando?!

- Pq eu quero ouvir de vc e ver se vc tem essa coragem de falar

Respirei fundo

- A Sara me chamou pra sair, mas por favor não pense que é pra te trair ou algo parecido!

- Vc sabe que eu não vou deixar né?

- Eu sei, por isso eu só quero te dizer que eu não vou fazer nada de mais com ela, com certeza será só para nós duas conversarmos.

- Aham, aham.

- Vamos Tereza... Se ela tentar fazer qualquer coisa comigo, eu não vou deixar.

- Vc não fez isso quando transou com a Caitlyn.

Agora magoou

- Isso já está no passado, não precisa mais se preocupar com nada tá bom? Eu vou me cuidar dessa vez, pode confiar em mim! - disse passando minha mão em seu rosto

Ela pegou na mesma e deu um beijo

- Eu vou saber se vc fez alguma coisa - ela disse fria e jogando minha mão pra longe, em seguida seguiu o seu caminho

Isso me deixou um pouco pensativa, mas ao mesmo tempo feliz pq ela está confiando em mim, e eu espero que ela entenda perfeitamente.

Tereza.

Eu tava me mordendo de raiva, imaginando nas mil merdas que a Sara faria com a MINHA mulher, e isso me queimava de raiva

Pra aliviar esse desejo de bater em alguém, corri pra um lugar onde eu nunca mais fui, e que também era o lugar onde a Centylle estava armazenada.

Tentei abrir a porta, mas ela não quis abrir, então arrombei ela e entrei no local gritando

Olhando para o meu redor, a única coisa que eu queria fazer era destruir tudo, não importava o que seria, apenas precisava aliviar a minha raiva, de alguma forma, e essa era a única

Comecei chutando as mesas que tinha lá com pedaços de papel que provavelmente era pra criar a Centylle ou pedidos dos malditos traficantes

Lembrando disso, rasguei cada papel e joguei a mesa contra uma estante de livros fazendo a mesma cair no chão e revelando uma pequena passagem sendo coberta com um pano

Aquilo me parecia familiar

Andei em direção a passagem e tirei o cobertor que estava ali, revelando assim um cubículo com alguns barris e um forte cheiro que me fez voar no passado intensamente.

Aquela era a Centylle.

Eu entrei no cubículo e vi aqueles barris, então, abri um deles e o cheiro forte dele entrou pelas minhas narinas quase me queimando, era a consistência que eu queria: Cheiro forte, mas não radioativo. Aparência de produto forte, porém radioativo.

Mas tinha algo mudado ali. Já se fazia um tempo que eu não via a Centylle, e o cheiro dela era forte, mas com o tempo parece que ela ficou ainda mais forte conforme o seu cheiro, e o líquido radioativo parecia água

Aquilo me fez pensar.

Sai do cubículo e sai também do local onde estava, e com isso em pretendi voltar à fazer a Centylle, mas claro, eu não iria começar por agora, até pq tem a merda da Sara que brotou DO NADA.

Voltei pra minha casa, e eu estava sentada desenhando o rosto da Sara, na expectativa de que fique totalmente parecido com ela.

Com o desenho feito, peguei um isqueiro e comecei a queimar o papel, e com tal ato, dei um sorriso.

- Eu vou te pegar Sara... Me aguarde - disse de forma maléfica.

 Me aguarde - disse de forma maléfica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝐑𝐀𝐃𝐈𝐎𝐀𝐂𝐓𝐈𝐕𝐄 𝐈𝐈┊𝘝𝘪Onde histórias criam vida. Descubra agora