gente da gente

66 4 0
                                    

Gente do subúrbio da melancolia
Que nasceram as poesias
E fluiu esse âmago
Que cresceu essa anomalia

Gente dono dessa essência
que se perderam na vida
O coração que é cheio de vivência
Que prova sua existência
no forte sopro da inexistência
Vai a rumo a propia inconsistência
E preso na própria eminência.

O indivíduo que mente
esconde sua história
Nas entranhas da alma
Mas não esconde
Os horrores que sente.
Aquele que abraça seus sonhos
Mas nunca se desprende
Que vive conciente
Mas tenta ser diferente
Ele é o próprio amor
Que virou gente

Gente que se entende
Gente que se compreende
Gente que se defende
Gente que vive e sente
Mesmo assim continua sendo gente.

Versos enigmáticos Onde histórias criam vida. Descubra agora