Sin » destiel

Chapter 4 ❇ Loving a boy

P.O.V Castiel

17 years old

Aos meus 17 anos, a vida parecia ir bem. Eu estudava a maior parte do tempo pra conseguir meu primeiro emprego logo logo.
Eu tinha um melhor amigo, seu nome era Troy. Eu me sentia diferente com ele, eu não sabia direito o que era.
Troy era muito carinhoso comigo, mas ele namorava e eu não gostava da namorada dele. Eu não sei, só sentia um sentimento negativo por sua namorada.
Meu pai e minha mãe me ligavam, tudo parecia estar ótimo. Mamãe estava feliz toda vez que me ligava, e papai sempre me elogiava.
Minha vida estava mudando de verdade.

18 years old

Aos 18 anos eu estava gostando de Troy, demorou um tempo pra assumir pra mim mesmo que eu sentia algo por ele.
Isso de fato não seria legal se papai soubesse.
Eu não tinha mais medo dele, mas é que... Eu ainda tenho receio de sua reprovação.
Eu tentava evitar Troy, eu não queria que ele soubesse desse sentimento. Eu também nem tinha certeza.

- Cass?
Ouso alguém me chamar.
Era Troy.
- Oi?
- Podemos conversar?
Eu coloco o livro que estava lendo em cima da cama e presto atenção nele.
- É só dizer.
- Então, por que você está diferente? Está afastado.
- O que? - Eu tento rir pra aliviar aquela tensão. Não funciona - Como assim?
- Ultimamente você não almoça mais comigo, a gente nem conversa mais, eu terminei com a Ellisa, e você nem estava aqui pra conversar sobre isso.
Ellisa, ele terminou com ela...
- E por que terminou com ela?
- Eu não sei... - Ele parecia nervoso - Eu não sentia a mesma coisa por ela, eu não sei mais de nada, ta uma confusão.
- Eu entendo, me desculpe.
- Tudo bem. Cass? Você quer me contar alguma coisa? Você parece diferente.
Droga. Será que ele notou?
Será que eu conto? Ou não? Merda!
- Ah, acho que não.
Minto.
- Tem certeza?
Merda dupla!
- Uhum, sim.
- Ok então, te vejo depois.
Ele sai do quarto, e eu fico com cara de pastel, devia ter contado pra ele.

2 semanas antes do Natal.

- Hey Cass, vai passar o natal com sua família?
- Vou sim.
Digo a Troy enquanto termino de secar minhas mãos.
Ele sai do box do banheiro e lava suas mãos.
- Eu também irei, estou ansioso pra reve-los.
- Eu também quero ver minha mãe... Eh, meu pai também.
Digo com um sorriso amarelo.
- Sabe. Vou sentir sua falta Cass.
- Ah, vamos tentar nos ver, você pode me ligar.
- Os anos aqui se passaram rápido, não acredito que vamos embora.
Ele diz, enquanto algumas lágrimas vacilantes deslizam pelo seu rosto.
- Ah meu deus, não chore Troy! Eu vou te visitar sempre, e você não pode deixar de aparecer lá em casa, certo?
Eu o abraço.
- Espera Cass.
Ele me olha, eu retribuo o olhar confuso.
- Antes de você ir, eu preciso fazer uma coisa.
- Que coisa?
Ele segura meus ombros e olha em meus olhos.
Ele se aproxima, estou com medo.

Sinto seus lábios encostando no meu.

- Troy? O que você está fazendo?
Eu o encaro totalmente confuso.
- O que foi? Não gostou?
- Eu não sei, por que me beijou?
- Eu só tive essa vontade repentina, você está bravo? Por favor não fique chateado maus comigo.
Ele parecia arrependido do que fez.
- Não! Não é isso, eu só estou surpreso, eu achei que você fosse hétero.
- Eu sou! Claro que sou! Só que... Você vai embora daqui a duas semanas, eu precisava fazer isso. - Ele olha pro chão, parece chateado - Vamos apenas esquecer isso, Cass. Foi um erro.

Eu não vou esquecer isso.

Na semana do Natal.

Eu toco a campainha de casa, estou nervoso.
Como devem estar as coisas? Faz um tempo que venho pra casa.

Mamãe atende a porta, ela está bonita.
- Ai meu deus! Cass? Meu filho, você está tão lindo! Meu deus. - Mamãe está quase gritando, ela parece estar muito feliz. - Tom? Tom! Venha ver, o Cass chegou!
- Bom te ver mãe!
- Vamos, entre!
Ela me puxa pra dentro de casa, está tudo perfeito pro Natal.
- Hey Castiel, meu filho! Como está grande e bonito hein. Parece que cresceu mais desde a última vez que nos vimos.
- Impressão sua pai.
- Venha cá, me de um abraço, grandão!
Eu abraço meu pai e ele retribui o abraço com força, apesar de tudo eu senti saudades.
Depois de matar as saudades, minha mãe me ajuda a levar minhas coisas para meu quarto. Mamãe me contou que papai orou por mim todas as noites no jantar enquanto eu estava fora, ela disse que ele se ajoelhava sempre e pedia perdão pelas vezes que me fez sofrer, eu acreditava nela.