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˖࣪ ❛ MAIS DO QUE ISSO— 01 —

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A LUZ QUE escorria pelas amplas janelas do refeitório era pouco mais que um fino vale amarelo

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A LUZ QUE escorria pelas amplas janelas do refeitório era pouco mais que um fino vale amarelo. Ele banhava a mesa em ouro, cortando as sombras tingidas de azul que invadiam a sala. Rosalie estendeu a mão para ele distraidamente, seus dedos deslizando através da luz viva. Não era forte o suficiente ou direto o suficiente para trazer um brilho - as nuvens ainda pairavam no céu em vastos cobertores cinza, obscurecendo o sol e diluindo seus raios até que mal fossem visíveis. Para os olhos rápidos de Rosalie, parecia glitter, a estranha mancha brilhante atravessando a monotonia do ar. Seus dedos formigavam, traindo-a, quase querendo expô-la pelo que ela era. Rosalie sorriu levemente, os lábios se contraindo ao sentir a pontada sob sua pele.

Sua cabeça se levantou, olhando ao redor da sala. Rosalie se encolheu, lembrando-se de mexer as pernas pelo menos um pouco. Cada vez que ela se movia com muita força, uma nova onda de ar contaminado enchia seus arredores. O sufocante cheiro de sangue inundou seu nariz. Era sempre pior no refeitório, enfiado com tantos adolescentes, seus batimentos cardíacos batendo em intervalos irregulares.

Mais uma vez, sua cabeça se moveu, olhos âmbar se pegando no reflexo dos óculos de alguém duas mesas adiante. Mesmo de lá, ela podia ver como seu cabelo caía perfeitamente sobre os ombros em ondas suaves e ondulantes. Rosalie não precisava ver a si mesma para saber que ela estava linda de fato enquanto estava envolta sob as luzes apagadas do refeitório. Não havia manchas reveladas sob a dureza dos bulbos, nem saliências mosqueadas ou linhas finas. Foi, talvez, a única coisa que a manteve um pouco sã em sua existência sem fim; o conhecimento de que ela nunca perderia seu fascínio etéreo.

Do outro lado da mesa, os olhos de Edward encontraram os dela. Apenas pelo seu olhar, Rosalie podia dizer que ele estava ouvindo, e havia dúvidas de que ele a estava julgando pela superficialidade de seus pensamentos. Ela fez uma careta, observando enquanto ele sorria levemente, a cabeça virando para observar outro. Não havia paz e sossego, não para nenhum deles, e certamente nenhuma privacidade.

Rosalie se arrastou novamente, piscando os cílios, provavelmente muito forte, esperando que desta vez isso tirasse Jasper de sua postura estóica. Ele estava olhando para ela, seus olhos escuros imóveis e assustadores. Fazia duas semanas desde que todos eles caçavam juntos, e até Rosalie, tendo sido o que os Cullen chamavam de vegetariana por décadas, estava se sentindo desconfortável. Alice já tinha notado o olhar dela, seus olhos tremeluzindo entre Edward e Jasper em sua conversa silenciosa.

THE VIOLET HOUR, rosalie haleOnde histórias criam vida. Descubra agora