002

5K 437 7
                                    

˖࣪ ❛ CHUVA E ÓLEO DE CARRO— 02 —

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

˖࣪ ❛ CHUVA E ÓLEO DE CARRO
— 02 —

˖࣪ ❛ CHUVA E ÓLEO DE CARRO— 02 —

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A CHUVA NÃO parava havia dias. Escorreu pelas janelas, batendo contra o telhado de metal, ameaçando se derramar pelo chão da garagem de onde caiu das calhas como cachoeiras. Uma pequena trincheira havia se formado em torno dos níveis mais baixos da linha de árvores que cercava a loja, cercando-a como um fosso. Violet teve que correr enquanto entrava no prédio do carro de seu pai, deixando-o arrastar os pés para trás enquanto ele se apressava para trancar a caminhonete.

Violet foi direto para o jipe que se escondia na parte de trás, desenrolando a cobertura de lona e respirando o cheiro fresco de borracha. Era como meditação, aquela sensação de desconexão do mundo e dos aborrecimentos que ainda a irritavam desde o dia. Não foi até que seu nome foi gritado, que Violet foi puxada de volta à realidade novamente.

— Violet?

A voz melodiosa de Celia veio da frente da loja.

— Nos fundos. — ela gritou, enxugando a testa com as costas de uma manga. Fazia uma hora desde que ela tinha começado a trabalhar no jipe - muito tempo, graças à dificuldade com o motor.

— Eu trouxe café. — Celia gritou, segurando um suporte com três xícaras enquanto ela entrava na sala dos fundos.

A tez escura de Celia brilhava sob as luzes de trabalho duras que pendiam do teto. Ela parecia tão arrumada, seu cardigã creme abotoado até o pescoço e jeans abraçando as pernas grossas, sem uma mancha de sujeira nelas, apesar das horas tardias e das condições climáticas horríveis. As próprias roupas de Violet tinham sido usadas com muita frequência para parecerem tão imaculadas.

— Graças a Deus. — ela exclamou, pegando a xícara quente e acariciando-a entre as duas mãos. — Estou desejando uma xícara decente desde esta manhã.

— Não agradeça a Deus, agradeça a mim. Eu dirigi até a cidade para pegar isso. — disse Celia enquanto colocava sua bolsa no banco do passageiro, inclinando-se para dar uma olhada no interior do jipe.

— Obrigada, Cee. Como posso retribuir?

Ela levantou uma sobrancelha curiosa, brincando com as pontas de seu cabelo. Pela expressão no rosto de sua melhor amiga, Violet sabia que ela queria algo dela.

THE VIOLET HOUR, rosalie haleOnde histórias criam vida. Descubra agora