[EM ANDAMENTO]
Kim Taehyung é um alfa, mas também é o pirata mais poderoso e temido do mundo inteiro. Ele e seus capangas são conhecidos por comandarem, controlarem e saberem de absolutamente tudo o que acontece em todos os mares; Nada nunca passava...
Eu não demorei, certo? Vim o mais rápido que pude! 🫶🏻
Espero que gostem do capítulo, obrigado por apoiarem a obra, eu fico extremamente feliz com os comentários de vocês!
Não esqueçam de usar #AtlanticTKno Twitter para eu ver os surtinhos de vocês por lá também, eu iria amar.
Boa leitura!
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A brisa fresca parecia um carinho doce e refrescante que acariciava as bochechas rosadas de Jeongguk. As gotículas deixavam a pele úmida, e por alguns minutos o ômega conseguiu mergulhar nos próprios pensamentos e esquecer de todo o caos que sua vida e a do seu amigo tinham se tornado.
Caminhavam pelo convés à procura do refeitório — no caso, o bordel — e andavam lado a lado com seus braços entrelaçados, ainda tímidos e receosos demais para se sentirem confortáveis naquela enorme embarcação. Jimin mesmo que com medo, demonstrava um interesse fora do comum por aquele estilo de vida, enquanto Jeongguk só queria sair dali o mais rápido possível.
A beta que os guiava era um pouco baixinha, agitada, mas muito simpática; estava sendo como "guia" para dois amigos desde quando haviam sido intimidados pelos alfas brutos que os recepcionaram três dias atrás.
Ah... Jeongguk jamais esqueceria daquele homem em toda a sua vida. O tamanho do medo que sentiu, a intimidação, o receio. Só lembrou de ter congelado algumas vezes durante o interrogatório e questionando Jimin depois, descobriu que paralisou provavelmente por conta do choque que foi aquela situação toda e o momento que foram colocados contra a parede.
O pensamento daquela tarde ainda rondava os pensamentos dos ômegas; durante a noite se consolavam, choravam de nervosismo e discutiam o que deveriam fazer e como lidariam juntos com aquela bagunça, mas nunca parecia suficiente. Estavam sozinhos, confusos e com medo, e todos aqueles piratas ao seu redor não ajudavam nada nos pensamentos nada concisos que perturbavam suas cabecinhas.
— Por aqui — falou a garota os direcionando para descer os três curtos degraus que davam para uma porta enorme de ferro e madeira, assim como todas as outras do navio.
Ambos a seguiram, suas barrigas roncavam de fome e já entardecia, o jantar provavelmente seria servido em poucas horas. Quando atravessaram a porta, diversos olhares lhes foram direcionados e Jeongguk segurou com mais firmeza o braço direito do colega.
Estavam no que parecia ser o refeitório da embarcação. Um lugar um pouco escuro e cheio de mesas, um aroma de álcool e comida misturados dando um aspecto estranhamente caseiro ao lugar. Não estiveram naquela parte do navio ainda, os betas enfermeiros levavam diariamente suas refeições na enfermaria, e foi chocante ver a realidade do lugar de onde saía toda aquela comida.
Se sentaram em uma mesa um tanto afastada e ficaram os dois quietos esperando alguém se pronunciar. Notando o leve desconforto dos garotos, a beta não tardou a começar:
