- E eu cá de novo estou!
Foi nesse dia que comprrendi que por mais duro que fosse o seu coração, um dia ele se apaixona e você acaba amando, e amando de verdade.
Eu compreendi todas as razões que levam duas pessoas que se amam a fazer coisas "loucas". E quer saber a verdade?
A verdade é que "O Amor É Uma Loucura". Em que só dois loucos conseguem viver.
Com tudo isso, eu compreendi também que não há estágio para amar alguém. Não há condições e nem existe um guia do amor na qual deve ser seguido para se alcançar o tal amor, mas tudo isso é espontâneo.
É tudo natural e verdadeiro. Puro e sincero. Envolvente e honesto.
- Sim, O Amor É Honesto!
É invisível, mas é real. Intangível, mas leal. Sim, o amor é envolvente.
É a consumação das imaginações e os batimentos cardíacos. A junção dos pensamentos e os sentimentos. É a entrega total, sem começo, sem meio e sem final.
"O amor aceita todas as críticas, aperfeiçoa todos os defeitos. Toma todos os direitos e deixa o rosto cheio de sorrisos. Sorrisos perfeitos".
Eu estava ingênua com aquela situação, fiquei perplexa e toda atrapalhada comigo mesma.
De um lado uma menina descontrolada e totalmente apaixonada e por outro lado alguém que não soubesse o que dizer. Trêmula, muda e medrosa.
Não era medo dele, mas era medo de amar sem o conhecer "O Amor É Natural" não precisei de intimidade para sentir o que senti naquele dia.
Não precisei de afinidade e nem de amizade, apenas o olhar me trouxe uma paixão e um amor de verdade.
Houve uma colisão entre o meu coração e os seus olhos. "O que os olhos não vê, o coração não sente", mas daquela vez "os olhos viram e o coração sentiu". Eu senti o que jurava nunca mais sentir.
Senti que era impossível viver sem se apaixonar. Senti que a paixão te tira o ar, eu juro que senti como era amar sem medo, sem prioridades e sem limites.
O amor tira os nossos medos, muda as nossas propriedades e ultrapassa os nossos limites.
Pelo amor superamos os nossos medos.
Pelo amor mudamos as nossas prioridades.
Pelo amor ultrapassamos os nossos limites.
O amor nos coloca vulneráveis à cada loucura, e comigo não foi diferente. Eu fiquei falando sozinha em minha mente. Fiquei sonhando acordada e dormindo parada.
Não parava de pensar, aonde e como lhe encontrar. Eu queria o ver, queria o ver sorrindo para mim. O ver mencionando o meu nome novamente, me olhar devidamente e quem sabe me amar também, me amar verdadeiramente.
Naquele dia ele se foi, mas o amor foi plantado em mim e como uma semente germinou. Ganhou raiz, caule e folhas, mas faltava o seu calor para que crescesse com amor.
Os dias foram se passando, a planta crescia como uma planta no deserto, cuja a sua raiz é resiliente, ao ver um obstáculo à contorna. Ao ver uma pedra se adapta. Suporta a chuva e a seca. Sem nenhum líquido cresce, e cresce por dentro e não por fora, esse era o amor que eu sentia por ele.
"O Amor Resiliente"