Já dizia o ditado "A Vida É Bela Quando É Bem Vivida" mas a minha, a cada minuto que se passava as coisas tendiam a piorar.
Os meus dias já não eram os mesmos e a minha alegria também, aliás, que alegria? Eu já não conseguia sorrir, não conseguia nem tirar um sorrisinho que fosse verdadeiro, pois a escuridão e dor que me assolavam me impedia.
Os meus amigos até tentavam fazer-me rir, mas era dele que eu precisava. Eu precisava de o ter por perto. Precisava ouvir a sua voz todo dia. Eu precisava ouvir da sua boca e ver nas suas atitudes uma voz dizendo que me amava.
Eu precisava ouvir ele falar "Eu Te Amo" com a sua própria boca.
Me é difícil de aceitar que é o fim, me foi difícil de acreditar que não teríamos mais aqueles momentos nossos, aqueles planos malucos e as conversas distraídas do nosso dia-a-dia.
Me é difícil aceitar que ele já não faz mais parte do meu dia e nem eu faço mais parte da sua tarde. Difícil me é acreditar que não o verei de noite e nem pela madrugada serei o motivo dos seus sonhos.
Eu não acredito que as minhas palavras o feriram de tal modo que nem deu mais chance a um último abraço, último beijo, último momento e um último "Eu te amo".
Se tivesse como voltar, eu voltaria! Voltaria para o início e mudaria tudo que o fizera terminar.
Voltaria para o começo e mudava de atitude.
Voltaria para ao início, ao começo de todas as coisas e faria tudo por tudo para ter o que já tive e não pude valorizar como devia.
Por vezes só sentimos falta do que já não se pode ter. Queria o ter de volta, queria apenas mais uma volta e na volta ver se ele vai ou se volta.
Hoje com lágrimas nas vistas e olhos enxados clamo por um amor que já foi "eterno". Clamo por alguém que jurou nunca ter saído daqui. Clamo por não ouvir mais o seu "Eu te amo".
Clamo por não perder noites por causa dele, clamo porque o quero. Eu clamo porque o amo.
Até agora não consigo imaginar o que se passou pela minha cabeça, quando permiti que isso chegasse esse extremo.
Abri a mão do meu amor! Abri a mão do meu coração! Eu sinto como se tivesse aberto a mão de uma parte da minha vida e que hoje não consigo mais zelar.
Sinto que cavei a minha própria cova e me interei com todos os meus sentimos. Tantos os bons e como os maus.
Tudo saiu do meu controle, uma mistura de amor e ódio, de bonança e cobrança, de alegria e tristeza, de paz sem tranqüilidade, essa sou eu no fundo do poço.
"É triste o amor acabar, é triste o amor ter fim, é triste eu gostar de você e você não gostar mais de mim."
Era triste não saber se ele ainda gostava. Era triste ficar o bloqueando e desbloqueando só para ver se encontraria uma mensagem sua.
- Era triste, era realmente triste!
"A tristeza não mata, mas machuca e maltrata..."