No meio a tamanha tristeza e tamanha dor, por um momento eu vi uma esperança ao olhar para cima.
Quando se está no fundo do poço, o único lugar para onde podemos olhar é para cima, pois só de lá, é de onde pode nos vir socorro.
E eu estava certa em o fazer, no meio a tamanha dor eu conheci mais alguém. Aliás, não conheci, eu resgatei alguém que eu mesma havia o excluído de minha vida.
Ouvi dizer que "Na falta do melhor, o pior serve" até que tentou servir. É assim, quando se quebra o coração de alguém, a pessoa acaba ficando frágil e só precisa de um colo para chorar.
Devido ao seu estado emocional, é comum com que ela mesma acaba cedendo um "romance" pelo "colo" na qual ela mesma chora. Ao consolar uma pessoa magoada querendo como não, acaba por se criar um afecto que muito mal interpretado pode-se confundir com a famosa "paixão".
Eu achei que estivesse apaixonada por uma outra pessoa, mas como estar a apaixaonda se a mágoa, a dor e o ódio ainda prevalecem?
Fiquei cega e louca em permitir com que o "colo" ganhasse um espaço dentro de mim e o mesmo não deixou escapar enchendo-me de várias promessas ilusionistas que precisava ouvir para voltara a ganhar o meu chão e achar que já estivesse totalmente pronta para fechar aquele capítulo e abrir uma nova página da minha vida.
Precipitada fiquei e como uma marionete andei, vaguei e vaguei e de novo me decepcionei.
Eu achei que ele tivera mudado e que queria algo sério, mas descobri que até havia acabado um capítulo, porém o livro continuava, podiam existir mais personagens, mas a personagem principal nunca deixara de ser principal e o motivo do meu próprio motivo.
Mesmo ele distante, mesmo sem ver o seu rosto, mesmo sem ver o seu sorriso, mesmo sem sentir o seu abraço, mesmo sem suas notícias, mesmo com muita dor, eu não o conseguia esquecer.
"Lembre-se que a distância pode causar a dor, mas nunca o esquecimento de um grande amor."
- Como poderia eu esquecer de uma parte de mim?
- Como viveria sem lembrar daqueles momentos?
- Como seria eu sem ele? - Eu seria como hoje sou, sem sorriso, sem brilho e presa nisso!
"Uma hora você olha para trás e percebe que aquilo que te fez sofrer no passado te faz forte no presente."
- Uma hora, mas não agora!
Agora eu ainda sinto muito, ainda me sinto fraca e me sinto desgastada. Sem forças e sem metas.
Por mais que o amor que eu sentisse por ele fosse tão maior, se tem algo que ele mesmo sempre me ensinou, é a saber superar. É saber quando "pausar".
É saber quando Avançar. É saber quando Parar. É saber quando Esperar. É saber quando Retroceder e é saber quando Desistir.
Ele não foi apenas um simples namorado, ele foi um pai, foi um irmão, foi um filho, foi um psicólogo, foi professor, foi um consolador, foi um confidente, foi um amigo, foi uma inspiração, foi uma esperança, foi admirador, foi um ídolo, ele foi tudo isso e muito mais. Ele foi um Grande Amor.
"A vida me ensinou que chorar alivia, mas ele me ensinou que sorrir torna tudo mais bonito."