Capítulo 11- Não se iluda, Dylan

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Abri meus olhos lentamente, a minha visão fez conexão com o cérebro e tive total certeza que meu mecanismo de defesa foi ativado

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Abri meus olhos lentamente, a minha visão fez conexão com o cérebro e tive total certeza que meu mecanismo de defesa foi ativado. A parede claramente vermelha ativou a lembrança do dia em que estive no quarto de Dylan Fontana, e me pergunto:

Oque diabos estou fazendo aqui novamente?

— Antes que me interrogue — Virei minha cabeça assustada e o encontrei parado com uma expressão nada sutil — Eu não te fiz nada.

Suspirei fundo, eu não posso dizer que não desconfiei do contrário. Mas, confesso que me alivia estar aqui e não em qualquer outro lugar.

Todas as vezes que discuto com a minha mãe, eu acabo bebendo muito e parando em um lugar desconhecido. Mas pelo que parece, o meu eu bêbada já conhece o caminho pra casa dele.

— Eu estava...

— Muito bêbada — Confirmou — Precisamos conversar sobre isso.

Me levantei da cama e firmei meus pés no chão, pronta para iniciar a suposta discussão que iria rolar logo pela manhã.

— Eu não tenho nada pra conversar com você sobre a minha vida, você não tem nada haver com ela.

— Eu tenho tudo haver com ela, dês que você bebe e corre para minha casa. Sim Jade, eu tenho haver.

Um murmurio derrotado escapou de mim, não importa o quanto eu tente...eu realmente estou errada.

— Se for me dar sermão sobre a bebida...olha Dylan, desista eu já ouvir demais.

— Não é sermão é uma ordem!

Gargalhei

— Ordem? Cara, se enxerga eu nunca cederia a uma ordem sua.

Dylan se aproximou, é nítido que o assunto o deixa sensível, ele tocou no meu braço e me trouxe para perto de seu corpo. Eu mal pudia me mexer com o corpo dele me apertando

— Se você não parar de se embriagar por motivos banais...eu irei tomar uma providência.

— Primeiramente, eu gostaria que você me soltasse — O encarei — E segundamente, você não pode mandar na vida de alguém, se eu bebi ontem...bom, que pena que foi para sua casa que eu vim.

Dylan me soltou com força, seus olhos clamaram por misericórdia e seu sarcasmo desapareceu totalmente.

— Eu deveria te deixar fora da minha casa, eu deveria deixar você dormir na rua se fosse preciso. Mas eu cuidei de você, de novo, eu deixei você dormir em minha cama. O quão cruel você é para não perceber oque fiz?

Engoli em seco e tirei minha atenção de seus olhos

— Dylan...

— Vá embora, Jade. Você já está lúcida o suficiente para poder caminhar.

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⏰ Última atualização: Sep 27, 2022 ⏰

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