Capítulo 7- Vermelho raposa

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Acho que minha visão estava como em uma montanha russa

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Acho que minha visão estava como em uma montanha russa. Cumprimentei o velho amigo a minha frente e me sentei no banco do bar, sendo acompanhado por uma dose caprichada de Gim

Fiquei petrificado ao encarar a moça que estava prestes a arrancar a roupa para um homem que parecia gostar da ação. Me levantei do banco e quase sai correndo a seu encontro

— Ei! — Puxei o seu braço impedindo-a de levantar a blusa para o homem já velho, que me encarou furioso

— Deixe a moça fazer o trabalho dela — Pediu

— Esse não é o trabalho dela — Retruquei — Acho melhor sair daqui, antes que eu saque a minha arma e mire na sua cabeça.

Jade tentou se soltar de mim, resmungando algumas coisas incompreensíveis. Prendi seu corpo com um único braço e vi quando o homem saiu da nossa frente

— Você está doida, raposinha!?

— NÃO — Ela gritou muito embriagada

Deus, eu nunca achei que veria uma mulher como Jade Romano nessa situação

— E agora, oque eu faço com você...hum?

— Eu preciso de sexo, resolve isso para mim e vá embora — Ela se jogou no sofá vermelho da área VIP do club de Malu

Peguei a bolsa que estava embaraçada entre seus ombros e cabelos, a coloquei sobre o meu próprio ombro e puxei Jade para que se levantasse. Seus olhos demonstravam cansaço, talvez ela quisesse mesmo ficar bêbada para esquecer algum problema

— Venha, eu irei te levar para casa — Fiz com que seu braço passasse por cima dos meus ombros, e que ela movesse os pés até a saída da área VIP

Mas o corpo de Jade estava mole o suficiente para nos fazer cambalear algumas vezes, cansado de seus resmungos eu a ergui pondo-a jogada por cima do meu ombro. Jade mordeu minhas costas e eu soltei um grunhido de dor

— Não me morda, Raposinha — Reclamei segurando em seus calcanhares

— Eu vou morder a sua bunda. — Ameaçou

— Você não é a Jade raposinha, é a Jade bêbada demoníaca — Abri a porta do meu carro e a coloquei sentada no banco

— Fligio di puttana — Ela resmungou baixo — Sono una ragazza italiana di merda.

— Okay, pare de se xingar — Reclamei colocando o cinto — Onde é a sua casa?

— In der fünften der Höllen (No quinto dos infernos)

Isso é Oque, Alemão? Quantas línguas essa mulher vai falar enquanto estiver bêbada?

— Jade, vamos lá...se esforce um pouquinho.

— Désolé j'ai un peu le vertige (Desculpe,estou um pouquinho tonta)

Certo, agora eu sei que ela falou francês. Mas a tradução ainda está presa em minhas memórias das poucas aulas do idioma que tive

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