Jade Romano é uma mulher brilhante, linda e extremamente imaleável. Seus extintos são aflorados e sua agilidade é impecável, a mesma se tornou inflexível pelos males que encontrou na vida. Sua agressividade é tanta, que afasta quaisquer pessoa que t...
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— ATROPELADO! ATROPELADO! — Gritei
— Espera...atropelado? — A voz aveludada foi ouvida por mim em um sussurro
— Sim! — Apoiei uma mão na cabeça meio desesperado — Jade, me ajude por favor...
— Argh! Por que você não morreu?
— JADEEE, ATROPELADO!
— PORRA! — Jade gritou pelo meu desespero do outro lado da linha — Estou indo até você, não se mexa.
— Eu liguei para a ambulância.
— Se ligou para a ambulância, por que me ligou também? Olha, eu tenho oque fazer.
— JADEEE, ATROPELADO!
— ESTOU INDO, Cazzo! Que homem apressado.
Resmunguei frustado e tentei não me mexer muito, os carros passavam ao meu lado e nem se quer paravam para me ajudar
➳ alguns minutos depois
Escutei os passos vindo até mim, e olhos arregalados me encarando. O cabelo ruivo estava caído sob o rosto, como sempre quando a vejo, os olhos azuis me vasculham por inteiro e me levantei da calçada que estava sentado para poder vê-la melhor
As curvas bem marcadas por uma calça de ginástica, e quase que não conseguia respirar quando encarei sua bunda presa naquela calça legging. Deus, se um dia eu puder tocar na bunda de Jade, ela passará quatro dias sem poder se sentar
— Você não me ligou dizendo ter sido atropelado, infeliz? — Ela quase gritou
— Não! Eu disse "atropelado"
Ela abriu a boca chocada
— E quanto a ambulância, o que disse?
— Eu disse que aquele cachorrinho tinha sido atropelado — Apontei para o animalzinho no chão da calçada — Eles disseram que não ajudam animais, eu retruquei e disse que os seres humanos são piores que qualquer animal, mas eles desligaram na minha cara.
Jade cobriu o rosto com as mãos
— Leve o cachorro no veterinário, é isso que você deve fazer, não ligar pra uma ambulância, seu imbecil.
— Vai me ajudar com o doguinho, ou não? Sua chata.
Jade massageou as têmporas e depois cedeu, concordando com a cabeça. Nos deslocamos até onde o animal estava, sua perna estava ferida e machucada
— Como isso aconteceu? — Ela Sussurrou me ajudando a erguer o animal com cuidado
— Algum desgraçado atropelou o cachorro e não parou para socorrer — Abrir a porta do meu carro, e deitamos o cachorro no banco traseiro — Será que tem algum problema levar ele assim?
