Capítulo 7

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Harry e Remus acordaram em uma sala no banco, os dois tinham as últimas lembranças semelhantes, eles estavam em um lugar que deveria ser seguro, com pessoas que deveriam ser aliadas, mas de repente foram atacados por eles e então tudo ficou escuro antes de acordarem naquela sala.

A primeira coisa que perceberam foi Sirius, Lucius e Severus no canto da sala conversando em sussurros, enquanto sentados em um sofá, Neville e Draco estavam conversando e sorrindo amorosos um pro outro.

– Parece que os amigos da Majestade, acordaram. -Bagk, o duende falou chamando a atenção de todos para os dois, que ainda estavam amarrados.

Os duendes podem não ser parentes ou servos dos Elfos, mas eles podiam ver e identificar um membro da realeza quando viam um, e não era porque o Draco não tinha nascido como Elfo que a transformação dele com a benção do Thranduil, eliminou ele da linha de sucessão do trono.

– Majestade? -Neville perguntou já imaginando o loiro em vestes reais e uma coroa, sentado em um trono feito de ouro.

– Vamos falar sobre isso depois. -o loirinho falou sorrindo e piscando pro outro adolescente.

– Por que não falamos sobre o por que estamos amarrados e no banco? -Remus falou tentando tocar na situação, enquanto tentava de todos os jeitos se soltar.

– Essa parte é bem fácil, não confiamos em vocês, vocês são suspeitos demais e isso nos trouxe algumas preocupações, e por isso estamos aqui. -Sirius falou passando um braço nos ombros do Lucius, se apoiando nele.

– Seus pais estão dormindo com o Sirius? -Neville sussurrou no ouvido do Draco.

– Ainda não, mas eles querem e o Sirius também está querendo. -Draco sussurrou de volta, sorrindo tanto que estava quase brilhando de felicidade.

– Isso é ridículo, não tem nada de estranho com a gente, estamos perfeitamente normais e dignos de confiança. -Lupin falou mais uma vez com Potter ainda em silêncio, somente olhando tudo que acontecia à sua volta.

– Se não tem, então é só fazer o teste de Herança, e isso vai provar que estamos errados. -Severus falou mantendo a expressão séria, mas mesmo isso fez com que por um momento fez Lupin relaxar, um fato que ninguém dentro da sala perdeu.

– O que precisa pra fazer esse teste? -Harry falou pela primeira vez, ele não confiava nos sonserinos e tinha total certeza de que ainda iria conseguir desvendar o que o Draco estava aprontando, mas confiava cegamente no padrinho.

– Sangue. -Bagk falou simples, e no mesmo momento colocou dois pergaminhos na mesa.

– Quanto de sangue? -Potter perguntou olhando feio para onde o seu inimigo estava encostado ao lado do seu amigo.

– Se cortar o pescoço, com certeza vai ser suficiente. -Neville falou respondendo aos olhares que o seu loirinho estava recebendo.

– Neville! -Sirius falou, chamando a atenção do adolescente, mas entendendo de onde vinha o ódio.

– Somente cortem a mão, e deixe pingar cinco gotas no pergaminho e vamos ver se tem alguma coisa realmente errada. -Bagk falou desamarrando os dois e entregando duas adagas.

Harry foi o primeiro a pegar a adaga e deixar o seu sangue escorrer, ele olhou com atenção o pergaminho que estava começando a mudar e linhas estavam sendo escritas, ele já estava no mundo mágico a um tempo, mas ainda tinha coisas como aquelas, que sempre fazia ele acreditar ainda mais na magia.

Sirius encostou do lado dele, apertando seu ombro e ficando ao seu lado enquanto as informações terminavam de aparecer, para os dois poderem ler juntos.

Tantas mudanças - DrevilleOnde histórias criam vida. Descubra agora