Capítulo 11

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Foi preciso um dia inteiro para o príncipe se recuperar, a visão e o canto da profecia tão perto um do outros foram desgastantes, então quando ele desmaiou na cama todos concordaram em se revezar para que ele nunca ficasse sozinho pelas próximas horas; foi preciso vinte e quatro horas, onde a única pessoa que nunca saiu do quarto foi Lucius que estava deitado junto com o filho, sentisse um movimento do corpo no seu colo.

— Como se sente, meu pequeno Elfo? -Lucius perguntou com a voz baixa, tinha sido horas difíceis.

— Com fome. -Draco respondeu bocejando, como se não tivesse dormido o dia todo.

— Vamos tomar café então, colocar um pouco de comida em você. -o adulto respondeu rindo fraco, fome era um bom sinal.

— Tudo bem, mas vamos chamar todos, acho que eu entendi a profecia. -o Elfo respondeu se sentando na cama.

Lucius sendo o que mais se parecia fisicamente com o filho, podia entender a vaidade e todo o cuidado que o menino tinha, foram quase quarenta minutos no banho e então com a sua ajuda os longos cabelos foram secos, escovados e trançados em um elaborado penteado Elfo. Os dois desceram as escadas devagar, sentando nos lugares que estavam vagos e reservado para eles, Draco parecia cada grama da realeza que ele era.

— Se sente melhor, querido? Ficamos preocupados. -Sirius perguntou sorrindo, e sentindo seu coração relaxando do aperto que estava.

— Estou bem. -Draco respondeu sorrindo e abraçando Neville que estava sentado ao seu lado.

— Temos panquecas. -Severus respondeu indicando o prato no meio da mesa.

— Muito perto, Harry. -o loirinho falou franzindo a testa, estranhando o comportamento do moreno.

— O que? -Harry perguntou não entendo bem, ele não se sentia ele mesmo.

— Muito perto, eu quero espaço. -Draco falou afastando a cadeira do outro com os seus poderes.

— Potter, eu vou dizer isso apenas uma vez e não quero ter que me repetir. A próxima vez que ele falar pra você se afastar e você não fazer no exato momento, eu mato você. -Neville falou somente olhando para o outro leão, ele sabia que o seu loirinho não precisava de ajuda, mas não conseguia evitar.

— Tudo bem, o que a gente sabe até agora? -Lucius perguntou mudando de assunto, eles não precisavam de uma guerra na mesa.

— Sobre o que? -Sirius perguntou tendo certeza que o sono estava começando a afetar ele, já que não estava acompanhando a conversa.

— Sobre a profecia. -Draco respondeu começando a comer o prato que foi colocado na sua frente.

— Só que não sabíamos que você podia fazer esse tipo de coisa. -Harry falou como se fosse óbvio, ele nunca tinha visto uma profecia sendo revelada.

— Tecnicamente, visões são parecidas com profecias, profecias são um texto confuso que mostra o futuro. -Lucius respondeu do jeito mais simples que conseguiu pensar.

— Tudo bem, mas significam alguma coisa, o que? -Neville perguntou olhando para o loirinho que parecia ser o único a saber.

— Na verdade é mais fácil do que eu esperava, é um profecia quase particular, está falando sobre a gente, as pessoas nessa casa. -Draco respondeu sorrindo.

— Tudo bem, vamos por parte, Duas cobras, levadas contra a vontade para as Trevas, encontraram amor onde não esperavam. -Sirius falou lendo o papel onde eles tinham escrito a profecia, para não esquecerem nada.

— Papa e papai. -o loirinho respondeu apontando para o casal.

— Encontraram esperança e sem saberem acordaram a verdade, dali gerou uma vida, já destinada à morte, e da morte veio a vida, e a vida veio com preços. -Sirius continuou lendo e tendo Severus e Lucius se juntando ao seu lado.

Tantas mudanças - DrevilleOnde histórias criam vida. Descubra agora