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POV LENA


O relógio bateu onze horas e Lena a caçadora de vampiros estava à solta, exceto que minha armadura de batalha era um sutiã que aumenta os meus seios, cabelos cacheados e um vestido curto. Sim, esse era um trabalho sujo, mas eu estava indo fazê-lo. Venha um, venham todos, sanguessugas! O bar está aberto!

Hennessey ainda estava esperando para reabastecer seus suprimentos. Após dez dias de espionagem, Megan tinha confirmado isso. Foi a mesma coisa que nós ouvimos de Lola e Charlie, por isso não era algo chocante, mas o que ela ouviu em seu mais recente telefonema clandestino foi notável. Ela ouviu um dos homens de Hennessey se referir a um misterioso parceiro humano como "Sua excelência". Poderia ser um título sarcástico, mas, considerando os registros policiais adulterados e o novo método de Hennessey para evitar desaparecimentos serem relatados, Kara pensou diferente. Ela imagina que seja um juiz, talvez de Columbus, onde a maioria das provas contra a manipulação tinha ocorrido.

Nós estávamos trabalhando nesse ângulo, mas havia o outro também. Quando você está procurando pegar alguém que não quer ser pego, você precisa de uma isca. Isca colocada de modo tentador, para o ainda desconhecido Switch ou Hennessey pegar e arrebatar. Isso é onde estou indo. Durante o dia eu fui para a faculdade, mas à noite eu fiz minhas rondas em todos os bares imundos e clubes que pude encontrar. Eu mencionei que era um trabalho sujo?

―Luthessa? Meu Deus, Luthessa, é você?

Hein? Ninguém me chama por esse nome, exceto minha família, e certamente nenhum deles estava aqui. No entanto, havia algo de familiar nessa voz.

Eu me virei em minha cadeira, e o copo que eu tinha protegido de alguns compostos químicos caiu ao chão. Seis anos depois e ainda assim eu o conheci num ápice.

Maxwell Lord parou diante de mim, de boca aberta por minha aparência, no meu curto vestido prateado e botas até o joelho. As luvas de couro preto que eram a minha combinação padrão, quando eu vi o seu olhar cair do meu rosto para o meu corpo e voltar.

―Uau, Luthessa, você parece... Uau!

Ou ele estava realmente sem fala por minha aparência ou suas aulas literárias da faculdade não tinha sido de qualidade. Meus olhos se estreitaram eu considerei minhas opções.
Um: Coloque uma estaca em seu coração. Atraente, mas moralmente incorreto.
Dois: Ignore-o e espere que ele vá embora. Possível, mas muito gentil.
Três: Ordene outra bebida e jogue em sua cara, enquanto agradeço-lhe as memórias. Merecida, mas muito chamativo. Eu não estava procurando chamar atenção ou ser jogada para fora do lugar. Isso só deixou a opção dois. Droga, isso era a satisfação de todos eles.

Eu o sondei com um olhar minguante e depois virei às costas. Eu esperava que ele fosse pegar a mensagem. Ele não o fez.

―Ei, você tem que se lembrar de mim. Nós nos encontramos na estrada e você me ajudou a trocar o meu pneu. E você não pode esquecer que eu fui a primeira pessoa que você...

―Cale a boca, seu idiota!

Depois de tanto tempo, ele teve a inimaginável coragem para começar a revelar em voz alta, o suficiente para o surdo ouvir, que ele tinha sido o primeiro cara que eu dormi? Talvez a opção um fosse o melhor plano depois de tudo.

―Veja, você se lembra de mim. -Continuou ele, aparentemente, não pegando a parte do "idiota". ―Nossa, isso foi... O que, seis anos? Mais? Eu quase não reconheci você. Eu sei que você não parece como antes. Não que você não era bonita e tudo, mas você meio que parecia ser um bebê então... Você está tão crescida agora.

𝑵𝒊𝒈𝒉𝒕 𝑯𝒖𝒏𝒕𝒓𝒆𝒔𝒔 (𝑺𝒖𝒑𝒆𝒓𝑪𝒐𝒓𝒑 𝑮𝒊𝒑)Onde histórias criam vida. Descubra agora