Capítulo 3 | Beijo

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Reece havia se acordado com o pensamento bom de que precisava levar energia para mais pessoas

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Reece havia se acordado com o pensamento bom de que precisava levar energia para mais pessoas. Dispertou-se lavando seu rosto e enchergando sua face serena junto com seus dois pares de olhos azuis cintilantes, de fato eles eram tão belos que dariam a impressão de estar viajando sobre o grandioso oceano atlântico, e bom... talvez alguém ainda fosse viajar sobre os mesmos.
O loiro espreguiçou-se de forma elástica e logo iniciou sua produtividade matinal, após ter tomado um banho caminhou até a cozinha onde podia ser visto uma grande mesa de madeira escura, rústica, simples e elegante.

— Bom dia mãe! — depositou um beijo na bochecha da mulher loira. — Bom dia, Lexie — cantarolou o nome da irmã mais nova antes de deixar um beijo em sua testa.

— Bom dia, loirão! — disse Lexi em um tom brincalhão.

— Muito engraçadinha você, — revirou os olhos e os dois caíram na gargalhada.

— Alguém vai ter que levar o Bobby e a Mel para passearem. — Libby a mãe de Reece falou ao deixar sobre a mesa baicon e ovos mechidos.

— Tudo bem... eu posso me encarregar disso, sabe... como se chama a filha do Sr. Hansen? — perguntou com curiosidade não sabendo esconder.

— Se não me engano é Jéssika, mas por que tamanha curiosidade? — a mais velha olhou nos olhos do filho como se estivesse à decifrar algo.

— Por nada, só me bateu curiosidade mesmo —, deu de ombros rolando os olhos para Lexi que segurava o riso.

— A curiosidade matou o gato, Reece, cuidado para não ser o próximo — a caçula retrucou com ar de zoação.

— Cala a boca papagaio!

— Sem brigas, café da manhã é sagrado  — Libby bateu na bancada da cozinha fazendo com que os dois filhos parassem de se fuzilarem com o olhar.

— Fala sério.

Enquanto Reece caminhava pela rua com seus dois mascotes, Jess fazia diferentemente ao contrário, ela estava sentada à beira da varanda com um livro sobre as mãos enquanto seus olhos corriam pelas páginas que traziam asas a sua imaginação, era um momento mágico e único, quando se via perdida e se agoniando com seus pensamentos maus. Hansen sempre lia para tirar o foco da realidade, até sonharia em casar-se com personagens fictícios, mas não é bem assim que as coisas funcionavam.

— Jess querida, vou ao shopping comprar alguns vestidos para hoje a noite, lembre-se de estar organizada assim que eu voltar, não podemos nos atrasar para o jantar na casa dos Bibby's. — a garota revirou os olhos discretamente, isso parecia tortura, fora que tudo que ela queria era fugir dos olhos azuis ou talvez nem tanto assim.

— Está bem, irei dormir um pouco. — levantou-se e se preparou para cochilar, no entanto, não foi como o planejado.

Jéssika não dormiu e tão tal descansou, seus pensamentos vagavam no que faria para despistar o garoto loiro, ela o achava curioso e ao mesmo tempo atraente o que fazia com que suas mãos soassem além de ficarem trêmulas. Era notório de notar seu comportamento nervoso, mas Reece talvez não estivesse ligado a tais comportamentos que provavelmente não os perceberia.

[...]

— Estou com seu vestido, vista isso e desça o mais rápido possível. — sua mãe entrou no quarto deixando a sacola com a vestimenta sobre a cama e logo saiu.

— Me odeio! — sussurrou enquanto analisava o vestido, agradeceu aos céus por ser um vestido que cobre quase todo seu corpo.

Jess encarou-se no espelho após ter se vestido, pensou que pelo menos sua mãe tinha bons gostos para roupa, mas ninguém se apaixonaria por uma pobre garotinha depressiva presa em seu mudinho sonhando com contos de fadas, ela só queria alguém que a amasse profundamente.

— Já está pronta? — Jéssika apenas balançou a cabeça afirmando, enquanto terminava de descer as escadas de madeira clara e pólida.

Entraram no automóvel dirigido por Sr. Hansen, durante todo o trajeto só se ouvia o ruído de suas respirações e nada mais. Os olhos de Jess pararam sobre a casa enorme sobre seus olhos assim que o portão se abriu liberando espaço para o carro entrar.
Os três saíram do automóvel se direcionando a porta onde o senhor e a senhora Bibby já estavam a esperar com semblantes de felicidade, Jess jamais havia visto uma família tão unida.

— Senhor e sonhar Hansen sejam bem-vindos a minha humilde residência! — Jamie Bibby deu espaço a porta para que os convidados pudessem passar.

Muito humilde —, pensou Jess com ironia.

— Agradecemos pela hospitalidade. — O Sr. Hansen apertou a mão do Bibby com educação.

— Nós que agradecemos a ilustre visita, venham conosco — guiou-os até a sala de jantar que tinha um toque rústico e requintado.

Todos se sentaram a mesa assim que os filhos do Sr. Bibby chegaram no ambiente, Jess evitou qualquer tipo de contato visual com o loiro, mas definitivamente isso ainda não seria o fim daquela noite.

O jantar havia acabado a Hansen pediu permissão pata ir ao banheiro, na verdade, isso era apenas uma escapatória para sair daquele lugar, caminhou pelo corredor e logo viu a porta que daria acesso a varanda da casa aquilo parecia esplêndido dava para ver o céu rodeado de estrelas, com certeza Jéssika amava isso, mas seu pensamento flutuante é tomando pela presença de alguém.
Jess expirou o perfume que o indivíduo exalava e só então percebeu de quem se tratava, seus olhos se arregalaram e quase não teve coragem e encara-lo.

— O céu está bonito hoje. — Reece exclamou também observando os astros sobre o céu. — Sabe... da última vez que nos vimos você não me disse seu nome — encarou-a de forma espontânea.

— Foi a primeira vez que nos vimos — Jess falou tão baixo que parecia um sussurro.

— É bom ouvi-la falar. — Um sorriso saiu do loiro — Jéssika é um belo nome, sabia? — os passos de Reece se aproximaram delicadamente para mais perto da garota.

— Posso lhe dizer que está mentindo. — retrucou paralisada.

— É mesmo, Jess? — os dois  encaravam-se como se ouvesse apenas os dois.

— Eu... — Reece quebrou todo o espaço que os separava e com calma elevou sua mão ao rosto suave de Jess.

Os olhos de ambos brilhavam até mais que as estrelas que haviam ao redor. Pela primeira vez Jess sentiu seu coração acelerar é como se conseguisse ouvir o barulho que causava. Em poucos segundos selaram os lábios iniciando um lento e suave beijo, era misterioso o sabor que sentiam, Reece desceu as mãos até o quadriu da morena enquanto a mesma timidamente colocou suas mãos soltas sobre o peito do loiro. Eles queriam aproveitar a sensação, parecia estranho, pois não se conheciam o suficiente para usufruir de tão deliciosa experiência.
Ambos de separam por falta de ar, mas seus olhos pareciam não separar-se.

— Seus olhos são tão azuis quanto o oceano. — Jess sussurrou.

— E seus lábios tão macios quanto uma rosa. — Reece completou colocando uma mecha do cabelo da mais baixa atrás de sua orelha.

Continua...

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Um Amor Para A Dor (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora