Cosmovisão

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No núcleo quente de esferas gigantes

que outrora perdidas em galáxias distantes 

fui formado.

Não sou homem, sou consciência.

Minha psique vaga com dissidência.

Pelas vastas montanhas me percebo;

componho este réquiem em prosa, mas o que se debanda nessa onírica venturosa?

Talvez... o nome de Rosa 

que não se/me deixa ver.

Ou então a efemeridade afrontosa

que nos deixa inertes e contemplativos

e no fim 

só nos resta

o que sempre soubemos, mas evitamos ( a medicina não evita, mas o álcool nos faz esquecer)

Thánatos e Caronte 

Eles nos esperam.

Cronos nos devora novamente.

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