No núcleo quente de esferas gigantes
que outrora perdidas em galáxias distantes
fui formado.
Não sou homem, sou consciência.
Minha psique vaga com dissidência.
Pelas vastas montanhas me percebo;
componho este réquiem em prosa, mas o que se debanda nessa onírica venturosa?
Talvez... o nome de Rosa
que não se/me deixa ver.
Ou então a efemeridade afrontosa
que nos deixa inertes e contemplativos
e no fim
só nos resta
o que sempre soubemos, mas evitamos ( a medicina não evita, mas o álcool nos faz esquecer)
Thánatos e Caronte
Eles nos esperam.
Cronos nos devora novamente.
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Cosmovisão
Poesíapoema que reflete minha forma de enxergar o mundo em 2019 Desilusões amorosas alcoolismo contemplação do nada sempre será meu fado.