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Eleanora encontrou a lista de seus internos colada em seu cubículo, um sorriso vertiginoso caindo em seus lábios. Ela o rasgou, lendo a lista.

Ela rapidamente vestiu seu jaleco, dançando pelos corredores ligeiramente lotados até o posto de enfermagem do lado de fora do vestiário dos internos. Ela olhou para ele com um pouco de tristeza, sentindo falta do conforto e da agenda que ela tinha como primeiro ano. Mas ela não estava muito triste, é claro. Porque ela era finalmente uma Residente.

Grupos de internos saíram em busca de seus residentes, um pequeno grupo indo em direção a ela. Todos pareciam um pouco nervosos, com muito medo de falar.

Eleanora se endireitou, seus olhos brilhantes e um grande sorriso. "Bem-vindo ao Seattle Grace!" Ela pegou os pagers e fichários de protocolos e os distribuiu, indo direto para o discurso que ela sabia que funcionaria.

"Eu tenho cinco regras. Por favor, memorize-as. Regra número um, não se incomode em puxar meu saco. Eu não odeio vocês, mas com certeza não confio em vocês. Vocês são do primeiro ano, estão fadados a cometer erros e, como sua residente, sou eu quem tem que gritar com vocês depois."

Eleanora começou a descer o corredor, seus internos seguindo-a como patinhos. "As coisas que eu lhes entreguei foram seus pagers, protocolos de trauma e listas telefônicas. Mantenha o fichário em seu armário apenas para o caso, mas espero que você saiba cada palavra neles no seu próximo turno. O que me leva à regra numero dois, as enfermeiras serão as que vão te chamar. E vão responder todos os chamados voando, nunca andando ou correndo."

Ela abriu a porta de uma sala de plantão vazia, deixando seus internos dar uma olhada. "Seu primeiro turno começou", ela olhou para o relógio em seu pulso, "três minutos atrás. Dura um total de 48 horas. Vocês todos são internos, fazendo de vocês os desconhecidos, ninguém, o fundo da cadeia alimentar cirúrgica. É chato, mas é assim que acontece."

"Estes são quartos de plantão, os atendentes os dominam, então durma onde e quando puderem. Regra numero três, se eu estiver dormindo? Não me acorde. Se você me acordar, é melhor ter certeza de que é porque seu paciente está realmente morrendo."

Eleanora sai da sala de plantão e se dirige para as escadas. Ela ficou logo abaixo de seus internos, virando-se para olhá-los. "Regra quatro, é melhor que o paciente moribundo não esteja morto quando eu chegar lá. Pacientes mortos significam gritaria e papelada, eu também não gosto de fazer isso."

Ela respirou aliviada quando terminou, olhando para seus internos com orgulho nos olhos e um sorriso nos lábios. Um deles levantou a mão lentamente, sua voz confusa.

"Isso foi apenas quatro?"

Eleanora assentiu, pegando seu pager com confiança. "Regra numero cinco, quando eu me movo, vocês se mexem."

O pager ficou em silêncio, Eleanora se sentindo envergonhada e encolhendo a cada segundo que passava. Depois que ela se sentou lá e viu seus internos olharem para ela com expressões confusas, ela suspirou, acenando para eles.

the starting line | greys anatomyOnde histórias criam vida. Descubra agora