Capítulo 2

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Notas iniciais

Olá mores então resolvi colocar a cara no sol bom eu esperei esses dias pra ver como seria a aceitação da fic, não fiquem bravas. Eu sou a Juliana a Bruna minha namoradinha linda me emprestou a conta dela pre eu postar essa maravilha pra vocês, Nicotine não é minha estou adaptando pra Larry ela é orignalmente uma fic Petniss (Peeta e Katniss de THG) vou deixar o link nas notas finais. Não se esqueçam de comentar e votar.

Boa Leitura!

O despertador tocou de maneira quase agressiva e interrompeu o agradável sonho em que Harry havia se perdido naquela noite.

O dia anterior havia sido insuportável no trabalho: Simon viera trabalhar de ressaca em razão de alguma das festas de socialite que Lauren havia organizado, e, portanto, de língua afiada e com propensão extrema para jogar mais trabalho sobre o colo alheio, sendo alheio o dele. Harry não escolhera ser empresário, e eram naquelas ocasiões em que ele ressentia sua família por tê-lo colocado ali. Há quase uma década atrás, seu futuro parecia promissor: seu pai estava na boca da aposentadoria, e Harry de imediato concordou assumir o negócio da família. Sua irmã mais velha não teve nenhum interesse, e portanto, tudo se encaixava perfeitamente. Infelizmente, sua mãe tinha outros planos para ele, pouco o caçula Styles sabia.

Depois da correria ainda mais acelerada no escritório, Harry teve de comparecer a uma das muitas reuniões cuja existência só descobria poucos minutos antes de acontecerem. Devido ao seu estado comprometido, Simon o enviara para ser seu porta voz. Desta vez, não tivera a sorte da semana anterior: Nicholas Grimshaw, o panaca do setor administrativo estava lá, com sua maldita caderneta e suas anotações, e tagarelava ininterruptamente para compensar sua ausência de alguns dias atrás. Contanto apenas com as anotações de Simon e pouquíssimo conhecimento sobre o assunto tratado, Harry saiu da reunião de cabeça quente. Cowell era um bom chefe, mas ele detestava quando tinha que tratar dos assuntos dele sem ao menos receber aviso prévio para se preparar.

Já passada das oito das noite quando Harry enfim fechou as portas de sua sala. Disse boa noite à sua secretária, Perrie, e pediu que não se esquecesse de trancar as portas de vidro quando saísse. A abertura das portas do grande elevador forrado em madeira de cerejeira e mármore seria como as portas do Paraíso ao serem destrancadas, mas dentro dele, se encontrava Ben Winston, com aquele seu sorriso convencido e uma pasta de couro em uma das mãos, muito parecida com a de Harry. Quando Harry se juntara à firma, Ben Winston já era veterano: era dez anos mais velho que ele, e seu pai era dono de todos os andares naquele estabelecimento. Simon sempre se referira ao velho Sr. Winston como um 'babão careta que mal sabia abotoar suas calças', e Ben havia logo provado ser um canalha tão grande quanto o seu pai. Não havia ninguém que ali trabalhasse que não o detestasse, e não era preciso dizer que só não era demitido pela posição de prestígio que seu nome lhe proporcionou.

- Harry. - O sorriso convencido tomou o rosto de Ben novamente.

-Ben. - Harry fez que sim uma vez antes de entrar no elevador, mas não sorriu. Quando seus olhos encontraram o painel com os botões dos andares do prédio, Harry xingou mentalmente. Edifícios comerciais como aquele tinham sempre sessenta andares no mínimo, e aquele não era exceção: estavam no 53º andar, e tinham uma longa descida até a garagem. Para o seu azar, Ben iniciou a conversa, e Harry sabia que ele não pararia até que seus caminhos se separassem.

O papo iniciou-se no portfólio daquele mês: Harry aprendera a tolerar Economia em vez de detestá-la já que seu emprego dependia dela, e falar sobre gráficos e dinheiro não era tão insuportável como seria há alguns anos atrás. Como o filho da puta por natureza que Ben Winston era, no entanto, o assunto foi logo torcido para outra direção completamente randômica; o filho do dono da empresa sabia mesmo ser inconveniente, e como seu subordinado, não havia nada que Harry pudesse fazer para contornar a situação.

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