Hey Sweets, resolvi aparecer antes do esperado esse capítulo é daqueles meio chatinho mas que é necessario para o desenrolar da história , mas o próximo capítulo promete. E não esqueçam de votar e comentar por favor.
Boa Leitura!
Taylor estava animada naquele dia. Normalmente, isso seria um bom sinal: quando a esposa conseguia comprar o mais novo vestido das tendências de qualquer revista de moda que idolatrasse, ou quando ela e Clove iam juntas tomar cappuccino caro e fofocar, normalmente, Taylor o deixava em paz. Tagarelaria sobre o motivo de sua felicidade e quicaria animadamente para qualquer outro canto da cidade para desgastar o resto da energia que qualquer que fosse a razão de tanta euforia lhe trouxera.
Hoje, no entanto, não fora escutar da boca de Clove que qualquer socialite da qual não gostassem tinha falido que fizera Taylor tão feliz. Harry observava sua mulher com um pouco de curiosidade enquanto ela andava de um lado para o outro dentro da casa, guinchando ao telefone e abanando as mãos para que o esmalte rosa em suas unhas secasse. Nunca entenderia o porquê das festas de Lauren Cowell lhe trazerem tanto ânimo, mas não interferiria. O último mês no trabalho havia sido um pesadelo o suficiente, e não ter que se preocupar com ter que acalmar, consolar ou, na pior das hipóteses, transar com uma Taylor chorosa no fim das tardes fazia do peso nos ombros de Harry alguns quilos mais leve.
Particularmente, Harry não achava as festas de Lauren tão insuportáveis. Certamente preferia os eventos da falante esposa de Simon a qualquer jantar estúpido que o Sr. Winston organizava; por ser meticulosa e perfeccionista, Lauren sempre fazia questão de que seus convidados fossem bem alimentados com quitutes saborosos e bebidas absurdamente caras, mas deliciosas e de rápido efeito em dopar os maridos de suas visitas do sexo feminino. A única desvantagem de comparecer a tal evento seria que grande parte dos idiotas do serviço estariam lá, com suas gravatas caras e seus sorrisos de um misto de desprezo e arrogância. Harry sentia náuseas só em pensar de ter que participar das conversas estúpidas que eventualmente surgiriam nos círculos dos trabalhadores e chefões da Winston SA.
A tensão no trabalho havia aumentado nos últimos trinta dias. Como planejara, Harry escrevera sua carta de demissão no mesmo dia em que decidira fazê-lo. Ficou acordado até as horas mais remotas da madrugada, mas teve êxito em apreciar suas próprias palavras no papel. Escrevera a carta à mão, querendo soar o mais pessoal o possível; agradecia pelo seu trabalho na corporação pelos três anos que lá trabalhara, e desejava ao Sr. Winston e seus sócios muita sorte no futuro. Quando Harry lembrava-se do quão ingênuo havia sido naquele dia, sentia vontade de socar sua própria fuça: ele chegara no serviço mais cedo com a carta em mãos, pedira para ver o Sr. Winston, e depois de uma longa espera em um dos sofás de camurça do lado de fora de sua sala, o velho o recebeu.
Como o sádico filho da puta que Winsotn era, deixando bem claro de quem Ben havia herdado sua personalidade, o velho apenas soltou um riso quando terminou de ler a carta, pousando-a novamente em sua mesa e balançando a cabeça. Harry suou frio na cadeira. O que teria feito de errado? Teria cometido algum deslize na gramática? Teria assinado seu nome mais de uma vez?
– É, tudo isso é muito comovente, Styles, mas sinto em dizer que haverei de recusar. - O velho fungou e puxou os dedos juntos, fazendo com que suas articulações estalassem de um modo medonho. Cruzou os braços na frente do peito, e seu sorriso cínico desapareceu.
– Senhor? - Harry perguntara respeitosamente. De acordo com as leis trabalhistas, existiam pouquíssimos motivos que fossem plausíveis para que qualquer patrão não aceitasse a demissão de um empregado. Harry sabia que provavelmente teria de cumprir aviso prévio, mas ele não se importava, contanto que eventualmente fosse embora daquele lugar.
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Nicotine
RomanceUma visita usual ao seu esconderijo de escolha traz ao empresário Harry Styles um envolvimento inevitável com um dançarino de cabelos escuros e olhos azuis que se prova ser mais viciante que o cigarro que pende de sua mão.