Novo Eu, Novo Você - Katsuki Bakugou

Capítulo quarenta e quatro

Depois do banho troquei de roupa o mais rápido possível para evitar o frio. Desci até a sala de estar e liguei o aquecedor de ar quase no máximo.

Katsuki apareceu quase 2 horas depois, e com sushi que ele mesmo fez, eu amo tanto ele.

- Recebeu alguma mensagem dos seus pais? - indagou ele me entregando uma xícara de café quente

- Não... Mas deve estar tudo bem, caso o contrário meu irmão já teria me ligado ou voltado pra casa! - sorri para disfarçar minha preocupação

Me debrussei no sofá e soprei a fumaça da xícara enquanto prestava atenção nas sugestões de filmes que passavam na tela da TV. Optamos por terror desta vez, até mesmo o viciado em romance havia enjoado. "It - a coisa"...

- Me dá sua mão

- O quê?

- É isso que os casais fazem quando estão assistindo filmes. Tá no Google.

- Não precisamos, Kazinho. Melação não é nosso tipo. - beberiquei um pouco do café - E além do mais suas mãos devem estar gelada pra caralho

O mesmo franziu o cenho e levou sua mão direita até sua bochecha para sentir a temperatura, visto que eu estava certa ele apenas se acomodou debaixo da coberta e demos início ao filme.

...

- Palhaço filho da puta. - xinguei ao levar susto após ele aparecer no banheiro de Beverly. Katsuki teve a tentativa falha de segurar o riso - Um dia eu ainda morro de tanto susto que levo... - murmurei me deitando sobre a coxa de Katsuki

O mesmo deslizou sua mão até meu cabelo e deu início a um cafuné sem ritmo por estar prestando atenção no filme. Alguns minutos se passaram até que eu senti algo estranho, Katsuki não comentava mais sobre o filme, e nem me fazia cafuné, mas sua mão ainda fazia pressão sobre minha cabeça.

- O que foi? - perguntei ainda olhando para a TV

Ele demorou para responder.

- Não vira. - falou pressionando minha cabeça para eu não me mexer

- Mas que porra! - exclamei tirando sua mão da minha cabeça. Me sentei sobre meus joelhos e virei de frente para ele, Katsuki rapidamente pegou a almofada que estava em suas costas e colocou em seu colo - Então é isso? - sorri. O mesmo desviou o olhar quando eu removi a almofada de cima de sua ereção - Em que você estava pensando pra ficar assim? - Ele levantou seu quadril para má ajudar a tirar sua calça moletom

Ele jogou sua cabeça para trás e relaxou as pálpebras junto de um sorriso de canto que se formou em seus lábios.

- Adivinha.

(no Kiri de calcinha)

...

Seus suspiros ecoavam pelo quarto enquanto minha mão descia e subia lentamente por toda a extensão de seu pênis, era difícil dele interagir junto já que o proibi de sequer encostar em mim. Seus olhos estavam fechados. Minha mão direita em seu membro e a esquerda sobre seu peito, sua respiração descompassada me alertou que seu ápice estava próximo mesmo com movimentos lentos.

- Tão rápido... - provoquei percebendo suas pernas querendo se fecharem

Ajeitei meu cabelo o colocando atrás da orelha e curvei meu tronco até minha boca alcançar seu membro, o envolvi com meus lábios e foquei somente no topo o circulando com minha língua e poucas vezes o chupando. Suas mãos ameaçavam tocar no meu cabelo e toda vez que ele fazia isso eu o torturava deixando minha boca imóvel por alguns segundos. Já quando suas pernas estavam mais trêmulas eu repeti todo o processo de não mexer a boca, ouvir os murmúrios de repreensão dele chegava a ser divertido, mas estávamos nessa a tanto tempo que a qualquer instante meu irmão podia voltar e entrar no meu quarto sem aviso algum.