Inside The Mafia

Capítulo 14: Sementes do Ódio

Olha quem voltou com att em duas fanfis?!Que saudades eu estava de postar! XD

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Esperem aí. — Akashi falou, fazendo os três parar no meio do caminho. — Acabamos de sofrer um ataque. Não podem sair todos agora.

Atsushi parou, sentindo vontade de chorar, gritar e quebrar algo. Tudo ao mesmo tempo. Já estava tudo bem na base, então porque não podiam sair um pouco? Seria o suficiente para ir até o apartamento de Satsuki, conferir se estava tudo bem e voltar. Fechou as mãos, tentando controlar a vontade que estava de esmurrar a parede até ela vir abaixo ou seu punho sangrar, o que viesse primeiro.

— Não vou demorar. — Tentou argumentar. — Só preciso ir até a casa da Momoi e ver se está tudo bem. Sem o sistema da máfia, não vou ser alertado se algo acontecer. Kise e Aomine podem ficar.

Akashi sentia nas palavras de Murasakibara o quanto estava sério e preocupado, ao ponto de não usar os apelidos para se referir aos amigos. Sabia que estava sendo insensível e alvo de suas raivas, mas não podia deixar todos saírem assim, era arriscado demais.

— Uma hora. — Avisou, tentando amenizar a situação. Atsushi preocupado era algo fora do comum. — Os dois ficam. Só você e no máximo seu mordomo vão. Vai ver se está tudo bem e voltar. Nada de parar no caminho. Entendeu?

Murasakibara concordou e voltou a correr, desta vez precisava encontrar Wei Liu e finalmente ir até a beta. Estava tão acostumado ao sistema da máfia que esqueceu de fazer uma simples ligação ao celular do alfa. Seja algum deus, o destino ou uma simples coincidência, o encontrou perto da saída, dando ordens aos vigias.

— Liu! — Atsushi gritou, sabendo que o alfa iria ouvir. — Pega o carro e vem comigo.

Wei concordou e correu, estranhando a agitação de seu mestre. Em menos de cinco minutos estacionou o carro ao lado de Murasakibara, esperou entrar e acelerou.

Liu não queria admitir, mas estava ficando nervoso com a agitação de Atsushi. Seu mestre sempre foi uma completa incógnita para si e nunca sabia se o alfa de cabelo arroxeado estava prestando atenção em algo ou pensando em comida. Mas naquele momento, Wei conseguia entender Murasakibara. E essa afirmação o dava calafrios.

Notou também que, quanto mais percorriam a cidade até o endereço que recebeu, Atsushi ficava apreensivo, chegando até mesmo a roer as unhas. Querendo amenizar os sentimentos do seu mestre, Wei acelerou o máximo que podia.

[...]

— Akashicchi maldito! — Kise xingava enquanto fazia a ronda ao arredor da mansão. — "Não podemos sair"! Filho da puta!

O ômega chutou a lata de lixo, não se preocupando em ser discreto. Mandando todo o treinamento para o inferno.

— Não, não, não. — Se assustou ao ouvir uma voz atrás de si, pegando suas facas por puro reflexo. — Não devia fazer tanto barulho, sabia?

O homem pulou, fazendo Kise notar que ele estava no primeiro andar do prédio o observando. Ryouta notou a máscara que ele usava a máscara de tigre. Era ele.

— Achei que vocês recebiam um treinamento para serem silenciosos. Mas são tão escandalosos quanto um elefante. — Debochou, ignorando as armas do ômega. — Olha, se continuarem assim, vão fazer minha vida ser agitada.

O homem deu de ombros, colocando as mãos no bolso da calça, como se Kise não representasse ameaça. Kise observou o outro, ficando com raiva de sua atitude e ao mesmo tempo gravando em sua mente todas as características dele.