Capítulo 12: A Noite É Traiçoeira

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Oi gente! Eu não estava postando notas porque estava deixando a fanfic em dia, já que na outra plataforma ela tem mais capítulos.

Agradeço muito os comentários, prometo que vou responder todo mundo ❤️
Mesmo a fanfic entrando na reta final, espero que gostem do cap ❤️

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— Ah, quero doce Murochin... — Murasakibara reclamou, enquanto limpava suas mãos.

Para cumprir a missão que Akashi lhe incumbiu, levou apenas o ômega. Mas não se surpreendeu com os tiros assim que pisou no prédio abandonado usado como depósito, não sabia o que era pior, a traição, todos os problemas ocorrendo dentro da máfia ou Momoi. Sabia que ela estava bem porque Kise sempre o informava. Mas se preocupava. Precisava ir ver a beta.

— Comeremos quando voltarmos. — Tatsuya sorriu — Precisamos entregar o relatório antes.

Atsushi concordou pois sabia que o ômega estava certo. Mas às vezes desejava não ser tão certinho. Sempre se apegava, seja pessoas ou lugares e acabava se ferindo. Puxou o ômega pelo braço no momento que seu instinto avisou que aquilo não tinha acabado, o livrando de um tiro. 

— Quem está aí?! — Gritou irritado.

Himuro pegou seu leque, colocando algumas lâminas enquanto Murasakibara o escondia. Não sabia quem era, mas sabia de uma coisa: não era um aliado. Respirou fundo, ignorando o cansaço e se preparando para uma nova batalha. Uma risada ecoou pelo ambiente e um homem usando uma máscara de tigre apareceu, a única coisa que o impedia de cair era seu equilíbrio, pois estava em cima do parapeito.

— Apenas um fantasma… Ou o que eu deveria ser, mas não sou chegado a essa história de ficar escondido. — O homem respondeu. — Só queria dizer olá ao futuro líder dos Murasakibara, só não esperava esse show que presenciei. Muito bom, aliás, não são uma perda de tempo. — Viu Atsushi cobrir os ouvidos e sorriu. — Nem tente, Himuro Tatsuya. Fiz minha lição de casa, sabe?

Apontou para a máscara, que cobria os próprios ouvidos. Foi quando o ômega percebeu que ele estava com uma escuta, seu poder não funciona se for captado por eletrônicos, era um anulador prático de sua habilidade. E tinha a distância, o mascarado estava no limite do seu alcance. 

— O que você quer? — Himuro questionou, sentindo a raiva e frustração tomar conta de si — Sei que não veio aqui só para se divertir. E essa máscara? É aliado do outro, que usa uma de raposa?

— Ah, como eu disse, vim observar. E podemos dizer que sim, nos encaixamos nisso de aliados. — Falou enquanto gesticulava com a arma na mão. — Mas a vida, ou o destino me chamou para ser babá. Não é maravilhosamente chato? 

— Você o conhece?! Quem ele é? Onde ele está?! — Atsushi questionou curioso.

— Ah quem sabe? A vida não é assim, início, meio e fim? Só fui chamado e estou aqui. — Sorriu mesmo que eles não pudessem enxergar. — Pode ser algo feliz que o destino nos prepara, mas para nós, acostumados a sujar as mãos, não é assim. Bom, deu minha hora, tchauzinho!

Murasakibara não entendia. Ele morreu? Viajou? Decidiu abandonar tudo? Mesmo sua mente pensando na possibilidade de morte, eles não receberam notícias de nenhuma com as características que tinham, sabia que mesmo com tudo, Akashi ainda estava o procurando e mesmo não verbalizando, todos estavam curiosos em descobrir mais sobre a Kitsune. Encarou onde o homem estava irritado, as perguntas e dúvidas aumentando sua raiva e sua fome, mas antes que pudesse tomar uma atitude, o tigre acenou e jogou o corpo para trás, desaparecendo tão rápido quanto surgiu. 

— O que foi isso? — Himuro questionou, olhando cansado ao redor.

— Precisamos voltar. Agora.  — Atsushi falou, tentando conter a raiva. Só sabia de uma coisa; precisavam falar com Seijuro.

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