capitulo 03

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pov: Ellizie

Essa é a sensação da morte? calmaria? talvez não seja tão ruim assim. Durante minha vida toda lutei pra sobreviver, aguentei humilhações mas agora isso não importa eu estou em paz. Finalmente minha tortura acabou.

Eu sinto meus dedos se mexerem e aos poucos meus olhos se abrem, eu não estava morta?. Ao abrir complemente meus olhos vejo que estou deitada em uma cama espaçosa ela era cor creme, tinha vários babados e muitos travesseiros. Me sento colocando a mão na cabeça, ela ainda doía.

-Aonde eu estou?...

Susuro para mim mesma.

Olho em volta do quarto e vejo que as paredes eram de madeira, no chão havia um carpete, nas paredes quadros de paisagens lindas. Olho para um canto do quarto e vejo um manequim com uma roupa era um vestido branco que ia até os joelhos, com babados na barra da saia, mangas bufantes, sua cor era branco com pétalas rosas espalhadas por ele. De fato era a roupa mais linda que eu havia visto.
Me levanto e sigo até lá, toco no tecido macio e sinto um cheiro de rosas certamente era um dos melhores cheiros que já havia sentido.

-Será que eu...-Olho em volta do quarto-visto isso?

Balanço a cabeça em negação e vou até a sacada. La vejo um jardim grande havia um labirinto, na frente do labirinto ao lado esquerdo havia um canteiro com rosas brancas, no lado esquerdo rosas vermelhas e no meio um banquinho com uma bicicleta encostada no banco de pedra.

Eu corro até a porta, a abro, desço as escadas correndo sem nem olhar a volta. Demoro uns minutos para achar a entrada ao achar corro até os fundos procurando o belo jardim. Passo pelas rosas e me abaixo para tocar em uma, as pétalas eram macias, dou um sorriso e me afasto sentando no banco de pedra. Começo a colocar a cabeça em ordem e pensar aonde eu estou, se tem alguém aqui e se sim quem?

-Droga... Eu tô fudida-chuto uma pedrinha-Preciso descobrir aonde eu tô pra fugir, não quero ficar com nenhum daqueles doidos, se bem que eu já teria morrido se dependesse do carinha de dread.

Cruzo as pernas e jogo a cabeça para trás, vendo tudo ao contrário noto que tem uma floresta envolta da casa. Seria esse meu meio de fugir?

-Se você quer ir, vá

Ouço uma voz feminina na minha frente, me levanto assumindo uma postura de defesa.

-Você não vai tocar em mim como aquele outro fez!

Falo em um tom ameaçador, dessa vez ninguém encontraria um dedo em mim.

-Se eu quisesse ter te matado teria feito isso quando te coloquei na cama-Ela sorri de canto-Mas eu fiz isso. O que você acha da gente ir pra dentro? tu pega suas coisas e vai embora se ainda quiser.

Eu olho envolta e pego uma pedra.

-Se tentar algo eu jogo isso em você.

falo seguindo até a entrada da casa. A mulher aparentava ter uns 21 anos sua pele era pálida, cabelos negros como a noite e longos. Ela vestia uma calça social masculina, blusa social preta, luvas que cobriam suas mãos que aparentava ser longas e finas, no cabelo usava um chapéu grande que fazia sombra em boa parte do seu rosto. Ela era bonita acima de tudo, acho que nunca havia visto alguém tão bela assim.

Agora estávamos no salão principal ele era em tom creme, havia duas janelas enormes com cortinas brancas, no canto esquerdo havia mesas com aparelho para tocar discos de vinil, livros, na parte esquerda um sofá espaçoso com uma mesa na frente, pelo ambiente todo havia quadros -pinturas antigas-. A moça vai em direção ao sofá e se senta, ela da duas batidinhas com as mãos para eu me sentar ao lado dela.

-Pode vir eu não mordo.-Ela sorri mostrando suas presas. Com a pedra em mãos ainda eu me sento ao seu lado, ela levanta e pega duas taças e uma garrafa de vinho e começa a servir as duas.-Você bebe?

-Aham.

Concordo com a cabeça.

-Bom, eu me chamo, Ophelia-A pálida da um gole no vinho e faz uma cara d satisfação-Pode fazer suas perguntas!

-Aonde eu estou? quem é você? o que quer comigo?

Pergunto ansiosa.

-Você está na minha casa, ela fica muito bem escondida se vc quer saber isso, sou Ophelia já disse e eu não quero nada-Ela da outro gole-Só vi que você passava mal bocados então resolvi te ajudar. Mas já que está tão desesperada para ir embora vamos eu te levo.

Seu ar brincalhona havia sumido, agora só restava uma áurea seria nela.

-O que aconteceu com aquele cara?

Toco aonde foi mordido e sinto uma pequena dor.

-Solto aqui perto-Ela bebe outro gole-Se você sair ele vai te achar e vai te matar.

-O que você é?

-Quando chegar a hora você descobrirá... ou não-Seu olhar encontra o meu-Tudo tem seu tempo Ellizie.

Balanço a cabeça e abraço minhas pernas o que eu faço agora? era tudo que passava em minha mente eu devo ir ou ficar? se eu voltar vou provavelmente ter morta, mas se eu ficar não sei o que pode me acontecer...

-O que você ganha comigo aqui em sua casa?-a encaro com meus olhos castanhos escuros-Vai me engordar para chupar meu pescoço ou sei lá, cometer canibalismo?

Endago com uma sombrancelha levantada.

-Você sempre teve a imaginação fértil?-Ela ri-Eu não quero chupar seu sangue, nem comer suas tripas.

-Já tá tudo perdido mesmo, então eu fico-Bebo um gole do vinho e faço uma careta, ele era muito amargo-Mas se você tentar algo, saiba que eu sou faixa preta em karatê.

Óbvio que isso era um blefe. Eu nunca cheguei perto de uma aula assim mas o que importava era ser ameaçadora. No fim das contas não sei de deu certo, Ophelia só me olhou de cima baixo com aqueles olhos de gato com íris vermelhas e abriu um sorriso debochado.

Ceus aonde eu me meti?

* * * * * *
1055 palavras
Oii gente vocês gostaram do capítulo de hoje??? eu demorei fazer ele mas saiu nee
gostaram da capa nova? eu que desenhei

se curtiu a história deixa seu comentário e sua curtida faz mt diferença no meu trabalho❤

bjs até.

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