Pós encontro

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Me joguei no sofá assim que cheguei em casa, a noite de hoje tinha sido produtiva e o primeiro passo para o que eu planejava já estava dado

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Me joguei no sofá assim que cheguei em casa, a noite de hoje tinha sido produtiva e o primeiro passo para o que eu planejava já estava dado. E a julgar pelo modo como aquela comentarista ficou, quando eu de propósito fiz carinho em sua perna, logo logo ela estaria comendo na minha mão. Peguei meu celular pra mandar uma mensagem a João Victor, mas fui impedido pelo meu irmão que entrou furioso atrás de mim.

— Qual o seu problema Roger? Porque com certeza você tem algum problema. — Ele esbravejou jogando a chave de seu carro na mesa de centro.

— Eu não sei do que você tá falando. — Dei de ombros, guardando meu celular e pegando o controle da tv pra liga - la.

— Não seja sínico seu imbecil. — Piquerez arrancou o controle com agressividade da minha mão e jogando no sofá, furioso o encarei e tentando controlar meus instintos, permaneci sentado no sofá.  — Aquele encontro no restaurante, foi planejado, como você descobriu que eu e Alice estaríamos la?

O palmeirense a minha frente estava furioso, seus punhos estavam cerrados e sua respiração pesada. Confesso que adorava vê - lo daquele jeito, provocar meu irmão era meu passatempo favorito e se dependesse de mim, ele iria ficar muito mais puto.

— Olha, eu não sei quem te falou isso, mas foi apenas uma coincidência irmão, você acha mesmo que você é tão importante assim pra mim a ponto de eu vasculhar com quem você vai ou não sair? — Ergui uma sobrancelha e peguei de volta o controle ligando a televisão num canal qualquer.

— Eu não sei qual é a sua, mas se eu souber que você tá aprontando alguma Roger, eu....

— Você não vai fazer nada, sabe porque? — Interrompi sua fala  e pela primeira vez me levantei, ficando cara a cara com ele. — Porque você é bonzinho demais Joaquin Piquerez. — Debochei. — Que foi? Tá com medo de perder a comentarista pra mim? — Provoquei.

— Alice não seria idiota de ter alguma coisa com você.

— Tem certeza? Não foi o que pareceu. — Falei e vi meu irmão ficar confuso.

— Do que você tá falando? — Ele perguntou sem se afastar um centímetro de mim.

— Se eu fosse ficaria esperto, não acho que a Alice tá tão afim de você não.

— E se eu fosse você não mexeria com ela, seu babaca.

Piquerez vociferou nervoso me empurrando em seguida,  me fazendo cair no sofá e saindo dali indo em direção as escadas.

— Boa noite pra você também. — Debochei.

(...)

Assim que o Piquerez me deixou na porta do Apê, pude ver de longe a minha amiga me esperando na portaria. A mesma imediatamente sorriu para mim e eu neguei com a cabeça! Curiosa.

— Não deveria estar dormindo? Achei que amanhã fosse trabalhar! — perguntei. Consertei a bolsa em meu ombro e andei em direção ao elevador, sendo seguida pela mulher.

— Deveria! Mas preferi te esperar, estou curiosa para saber oque rolou nesse jantar. Vocês se pegaram? — a cara da minha amiga remetia a pura malícia, até imagino oque se passa nessa cabeça suja e perversa.

— Liz, fomos em um restaurante e não em um  Motel. — apertei alguns botões necessários do elevador e esperei que o mesmo descesse.

— Chata! — revirou os olhos. — Me diga pelo menos como foi!

Oque eu diria sobre esse jantar,  Quando nem eu sei direito oque Aconteceu? Ainda estou em processo de raciocínio, e parece não estar funcionando muito bem. Nada me tira da cabeça que o Guedes estar ali não foi uma coincidência. Aquele restaurante não fazia o tipo do Roger! O estabelecimento era bem reservado, não era um dos mais prestigiados de são Paulo e nem nada do tipo! Não o imagino estando ali, apenas por estar.

— Estava indo bem, até o irmão confusão aparecer! — Bufei.

A porta do elevador foi aberta e rapidamente entramos juntas. Arrumei o cabelo com as mãos e soltei um suspiro ao lembrar da figura do jogador em minha frente, com aquele puto sorrisinho de lado.

— Perai, que? O Roger apareceu por lá!

Concordei com a cabeça.

— Como ele sabia que estavam lá? Achei que o Piquerez e ele não se davam muito bem!  — perguntou a mulher concentrada, parecia nervosa para ouvir uma resposta de minha parte.

— E não se dão! O Piquerez também não sabia de nada! O Guedes diz que foi coincidência, mas eu não acredito muito nisso! Nada me tira da cabeça que ele fez tudo de propósito. Eu só não sei como!

— Porque ele faria isso?

— Eu não sei Liz, hoje foi tudo muito confuso. — Afirmei.

— Bom, só não mete em enrascada com esses irmãos. — Minha amiga alertou.

— E não vou, tudo o que eu menos quero é problema, ainda mais com jogador de futebol.

Minha amiga sorriu e em seguida subiu pro quarto, me deixando ali pensando mil coisas e sem conseguir chegar a qualquer conclusão sobre aquele jantar meio desastroso.

Minha amiga sorriu e em seguida subiu pro quarto, me deixando ali pensando mil coisas e sem conseguir chegar a qualquer conclusão sobre aquele jantar meio desastroso

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