Capítulo 49

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Vindo aqui para anunciar que depois do último capítulo, esse tá mais tranquilo podem relaxar hahaha

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(...)

Depois da conversa que teve com Baji, Kazutora vago por aí tentando acalmar seu coração acelerado não só por tudo o que ocorreu naquele dia, mas também por ter relembrado com detalhes desnecessários o que houve durante seu tempo de prisão. Por que mesmo liberado a pouco tempo da cela, ele lutava todos os dias, minutos e segundos para conseguir se esquecer daqueles dias de pesadelos.

- Merda... - Resmungo sentindo algumas lágrimas deslizar por seu rosto. - Porra... - Rosno irritado consigo mesmo e andando para tentar amenizar aquele aperto doloroso em seu coração. Andava em círculos quando seu celular tocou, (celular esse que foi dado por Kisaki e ele nem sabia como diabos o menino tinha arranjado o aparelho) podia até ser de segunda mão mas parecia novinho em folha. - Que é caralho?! - Atendeu sem nem ver quem ligava, porque não precisava pois só tinha o número de Hanma e do Kisaki no celular, também tinha o contato de alguns membros da gangue Valhalla mesmo que bem poucos.

- Opa, relaxa ae. - A voz de Hanma veio do outro lado da linha, dava para saber que o maior estava animado só pelo tom da voz. - Preciso de você aqui no esconderijo da Valhalla, resolveu o que tinha para resolver? - Pergunto mais calmo, dava para ouvir as conversas altas dos outros membros pelo telefone. Mesmo não estando nem um pouco afim de lidar com ninguém no momento, Kazutora confirmo que podia ir e que já chegava. - Fecho, te esperando. - Respondeu ao desligar a chamada, guardando o celular o Hanemiya suspiro cansado.

- Preciso descarregar. - Disse para si mesmo e seguiu seu caminho.

Chegou no esconderijo da Valhalla rapidamente, entrando no fliperama abandonado já pode ver vários dos caras que faziam parte daquela merda, porém Kazutora não sentia que podia julga-los pois não se sentia muito diferente. Ultrapasso a todos até chegar em Hanma que estava sentado no "trono" do local, em cada lado tinha um dos caras considerado os mais fortes e também estavam armados com armas simples de mão.

- Então? Me chamou aqui pra que? - Questiono para Hanma que sorriu e aponto para um cara no centro da roda, um que Kazutora não fazia ideia de quem era e por isso olhou confuso para o Shuji. - Tá, quem é? - Indago sem entender nada, Hanma se ergue e abriu seu largo e sádico sorriso que pouco aparência quando estava em casa.

- Ele é um traidor, estava dando informações nossas para outra gangue e por isso merece um julgamento. - Explicou olhando para o traidor caído de joelhos no meio da roda. - Te chamei pois é o segundo com maior poder depois de mim, terceiro se contar com nosso líder. - Citou incluindo Kisaki mesmo que apenas eles dois soubesse desse segredo.

- Podemos dizer que ele é culpado? Não podemos perdoar um traidor. - Essa era uma regra definitiva que vinha do segundo chefe que serviu na cadeia e lembrava bem como ele lidava com traidores ou qualquer cagueta que tinha o azar de cruzar seu caminho, morte era a única solução. Só que como não mataria, a surra era uma boa opção também.

- Culpado ele já é, porém queremos saber como lidar com ele pois é um membro antigo da Valhalla. - Hanma explico entediado ao se sentar de novo e olhar desinteressado para o homem de joelhos. - Tem uns que dizem para perdoar e outros para dar a punição que todo traidor merece. - Falou com Kazutora dando de ombros igualmente desinteressado. Ambos os garotos não tinham o menor interesse em coisas da gangue, pior ainda na liderança dela. Mas como era uma ordem de Kisaki, não tinham muito o que discutir.

- Se deixarmos ele sair sem nenhuma consequência então ele vai continuar nós traindo e isso vai incentivar outros a nós trair também, logo todos vão pensar que somos facilmente enganados. - Kazutora analisou com calma a situação, mesmo que para si aquela era a conclusão óbvia que todos iam chegar.

Juntos Até o Fim.Onde histórias criam vida. Descubra agora