Capítulo 77

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Wow!! Haha~ Faz um booooooom tempo que não apareço por aqui!
Foi mal, mas serviço novo, correria essas coisas sabem, não tem muito o que fazer.
Esta história ainda tá longe de acabar, isso que dar ter criatividade e não ter tempo.
T^T

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(...)

Enquanto voltava para casa Chifuyu recebeu uma ligação para voltar para o apartamento já que não estavam mais na casa de Mikey, enquanto Inupi também havia ido para casa pedindo para Takemichi não contar nada sobre o Kokonoi estar envolvido até que pudesse conversar com o Hajime. No fim para o caminho para casa sobrou somente Mikey e Takemichi que andavam de mãos dadas mesmo que o Sano continuasse a repreender o garoto por ter se metido com Taiju, Takemichi ficou emburrado dizendo que teria dado certo de qualquer jeito.

Ao abrir a porta de casa com Mikey ainda duvidando daquele plano de fé do Hanagaki, mas assim  que passaram pela porta puderam notar o silêncio da casa muito diferente de como estava antes de saírem, mas já era esperado que a festa já tinha acabado. Porém o que chamou mais atenção dos adolescentes foi Naomi e Bruce sentandos no sofá com expressões sérias em seu rosto enquanto segurava alguns papéis, logo notaram que o envelope sobre a mesa tinha o nome e símbolo do hospital que Takemichi frequentava, podendo adivinhar porque das expressões extremamente sérias dos adultos. Takemichi abriu a boca para começar uma explicação, mas sua mãe se levantou apontando para o corredor. 

- Vamos conversar no quarto Takemichi. - Exigiu firme, com Takemichi olhando para Mikey que estava igualmente preocupado, os dois soltaram as mãos que até então estavam entrelaçadas aquilo os deu uma sensação de última vez que iria ocorrer. - Takemichi. - Chamou um pouco mais alto o filho que não teve outra opção senão seguir sua mãe, assim deixando Mikey sozinho na sala com um nada contente Brunce.

- Mãe eu posso explicar... - Começou assim que entrou no quarto com sua mãe fechando a porta com força mostrando toda sua irritação, nunca tinha a visto assim antes, a mulher sempre foi tão doce e paciente. 

- Meu Deus, em coma por sete meses! Sete meses!! Fora as outras coisas que te fizeram parar no hospital, quantas vezes mais você quase morreu e não contou pra gente?! Pretendia esconder para sempre? - Seu tom mostrava toda sua frustração e irritação, com Takemichi abrindo a boca no entanto não conseguia dizer nada, o que poderia dizer naquele momento? Que iria contar? Nunca pretendeu dizer nada disso aos seus pais. - Eu não acredito nisso...

- Mãe, eu só não queria preocupar você e o papai com coisas do passado, já passou estar tudo bem. - Sorriu tentando acalmar a mulher que o olhou ainda mais nervosa cheia de indignação. 

- Acontece que somos seus pais Takemichi! Temos que nos preocupar, temos que saber! E se a gente perdesse você? Você podia ter morrido e nem iríamos saber até a última hora. - A mulher suspiro sentindo os olhos arderem por causa das lágrimas. - Você se mete nessas situações perigosas, mesmo sendo de uma gangue deveria saber se cuidar, mas parece que você só vai de cabeça no perigo sem se preocupar em como sua morte vai machucar os que estão ao seu redor, você se empolga nessas coisas e se esquece do que é importante, sua vida. - Respiro fundo contendo as lágrimas, então olhou para o filho que mantia a cabeça baixa. - Você se mudou pra cá a muito tempo, você não frequenta a escola a meses! E tudo que faz é se meter em situações perigosas com pessoas perigosas.

- Não! São meus amigos, não é só uma gangue é como minha família. - Defendeu recebendo um olhar descontente da mulher. - Mãe...

- Tudo bem que pense assim, eles parecem boas pessoas, mas os conheci muito hoje e a grande maioria tem planos para o futuro, mas enquanto a você? Falta poucos anos para serem adultos, acha que ser membro de uma gangue vai ajudar em algo? Tem que pensar com mais seriedade sobre seu futuro. - Naomi suspiro vendo o filho de cabeça baixa, foi até ele. - Isso também é erro meu e do seu pai, acreditamos demais na sua responsabilidade, mas você é só um adolescente, hoje você me decepcionou demais, não por estar numa gangue ou qualquer coisa do tipo, mas por não pensar na sua vida, na sua segurança e no seu futuro. - A mulher sentiu seu coração apertar ao ver as lágrimas do filho deslizar pelo rosto abatido, mas não podia apenas ignorar toda a irresponsabilidade com a vida que o filho teve e passar a mão em sua cabeça fingido estar tudo bem, se o mimar assim qual seria a próxima coisa que ele faria? Se colocar na frente de uma arma? Pular de um prédio? Naomi não podia ser benevolência dessa vez, precisava mostrar que havia limites para ser tão irresponsável.

Juntos Até o Fim.Onde histórias criam vida. Descubra agora