Capítulo I

964 68 197
                                    


  Olá meus amores queridos da minha vida e coração!!! Sentiram a minha falta?

Como anda o ano de vocês? O meu foi preenchido nesses meses de muita revisão de escrita e reflexões sobre como, se e quando eu voltaria a escrever. A princípio pensei em não trazer nenhuma obra nova pelos motivos que já tinha dito, minha visão de escrita mudou um pouco, como tudo de qualidade na vida que vai se aprimorando com a idade e estudos, não é mesmo? Mas depois de deliberações e conversas com algumas pessoas, percebi que uma imensa parte de mim está aqui e isso é o que amo fazer, assim decidi trazer para vocês um novo projeto: Enxuto, um pouquinho diferente e ainda assim, como sempre, com aquela pegada de romance com mistério que sempre me fez animada e muitos de vocês satisfeitos. 

Então espero que gostem desse conto, se posso chamá-lo assim, de uma nova série e mundo e com novos personagens para que acompanhem o destino e revezes. 

O plano é que seja curto, mas isso dependerá de vocês hehe se gostarem, posso aumentar um 'cadinho'. E é isso, boa leitura <3


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



SEDE CENTRAL DA CASF

  

O som dos meus saltos em contato com o chão antigo, lustroso e imponente sempre me deu certa segurança. Não que eu fosse a pessoa mais segura do mundo, porém quando eu atravessava aquele corredor circular em direção aquela sala ancestral e de portas duplas, tão imponente quando o próprio chão e velha como meus bisavós que não respiravam mais nesse mundo, o ressoar dos meus estiletos em contato com o frio do piso me emprestava a sensação de que apesar de minha vida ser a mais lunática possível, ainda assim eu estava no meu ambiente natural e podia dar conta do que viesse.

Sempre foi assim desde que assumi o trabalho do meu pai e ele do pai dele e tinha sido assim por muitos e muitos séculos. A advocacia estava no sangue da minha família há gerações e há gerações trabalhávamos para aquela Confederação... A CASF.

Parei por alguns segundos diante da porta mais do que o dobro do meu tamanho e estreitei um pouco os olhos, não para ver ambas as folhas de madeira maciça que eu conhecia muito bem desde antes de aprender a andar, mas sim para conferir se tudo estava certo com a minha aparência, afinal aquela porta era tão lustrosa que chegava a ser reflexiva e minha imagem ali era exatamente o que eu desejava passar e que mesmo devido ao tempo quase inexistente para me aprontar, ainda consegui com êxito. Meu terninho negro estava ok, meus saltos dez centímetros estavam ok, o anel de sinete da CASF estava ok e meus cabelos grossos conseguiram chegar na SEDE quase intactos em uma trança lateral bem reforçada.

Tudo no lugar, tudo conforme era devido.

Abri a porta e entrei no escritório do presidente e líder da Organização ao qual eu trabalhava. Trabalhava não era exatamente o que eu podia definir de um membro da CASF, na verdade, estávamos mais para servos fiéis e incorruptíveis servindo de ponte para dois tipos de mundo diferentes: O mundo conhecido e público e o reino da tríade.

O acordoOnde histórias criam vida. Descubra agora