Cap dez

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Cansada, desgastada e destruída, é assim que me sinto depois de estudar, trabalhar e estudar novamente o dia inteiro, durante duas semanas a fim, tirando que nos finais de semana tinha a ONG e o resto era somente estudando e fazendo trabalho extra

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Cansada, desgastada e destruída, é assim que me sinto depois de estudar, trabalhar e estudar novamente o dia inteiro, durante duas semanas a fim, tirando que nos finais de semana tinha a ONG e o resto era somente estudando e fazendo trabalho extra.

Como sempre eu nunca escuto os conselhos do meu pai, parece que entram por um ouvido e saem por outro.

Já tinha três trabalhos pra entregar do curso e a elaboração do TCC, dois trabalhos da faculdade e ainda tinha que terminar de elaborar uma provinha pras aulas na ONG e pensar em uma aula mais prática.

Encaro as horas no computador vendo já passar das 22:30. Passo os olhos pela sala vendo meu professor terminar um trabalho da faculdade e dois alunos concentrados em seus trabalhos

— professor, ja são dez e quarenta e três - Kami uma das alunas avisa desligando seu computador

— eita peste, minha esposa vai me matar - o professor exclama mexendo rápido nas teclas

— e o melhor de tudo é que começou a chover - respiro fundo salvando meus arquivos e desligando o computador - todo mundo com guarda chuva?

— não, mas da pra ir correndo até o ponto e pegar o ônibus

— pena que vou andando - suspiro me levantando

— quer carona? Você mora perto? Pior que não tem nenhum guarda chuva sobrando - o professor procura ao redor e eu abro um sorriso

— não, valeu teacher, vou de boa, bom que já toma o banho do mês - abro um sorriso e coloco a mochila mas costas e depois a blusa de frio, deixando a mochila por dentro da mesma - tchau gente

— tchau, Neil

Saio do curso, sentindo a garoa leve batendo no meu rosto, tiro meu óculos e coloco por dentro da camisa. O vento frio bate no fundo dos meus ossos e me amaldiçoo por não pegar uma blusa que o zíper não estivesse quebrado.

Ando a passos rápidos pelas ruas vazias, como sempre meu coração bate rápido quando ando por esses lugares de noite. Principalmente quando passo por duas praças públicas, que a essas horas só tem maconheiros e ladrões, mas não necessariamente os dois.

A garoa começa a engrossar, se transformando em chuva aperto o passo sentindo minhas roupas pesarem no meu corpo e o frio me cortar. Um raio estoura a algum lugar perto me fazendo segurar um grito.

Escuto passos atrás de mim e me aproximo mais dos carros, pronta pra me jogar debaixo de um se algum bandido tentar me roubar. Olho pra trás vendo um homem correndo em minha direção, meu corpo gela e só consigo pensar em pegar meu estilete no bolso, mas ele passa correndo direto por mim, indo em direção a pracinha.

Ele com toda a certeza é a pessoa que ganharia alguma prova atlética de corrida, eu nunca vi ninguém tão rápido quanto o homem, mas ele não tem equilíbrio também. Ele escorrega assim que pula a calçada

Stuck With You - Yuji Itadori - HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora