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capítulo cinco
confissões necessárias.

Após Daisy e Harry terem uma conversa com Ron, que chegará em frente ao quadro da Mulher Gorda com uma expressão muito melancólica, eles descobriram o que ocorrerá no jogo: o ruivo tinha consciência do quanto a vitória era importante para o melhor amigo, por isso acabou de pressionando muito e acabará naquilo. Harry, obviamente, o acalmará sobre isso e garantiu que ainda poderiam se recuperar.

O fim de semana em Hogsmeade havia chegado e os alunos do sétimo ano (não tão animados quanto os do terceiro ano) não hesitaram em garantir suas viagens e relaxar de toda a pressão dos estudos.

Quando Daisy perguntou para Neville se estava tudo bem para ele tomar cerveja amanteigada nos Três Vassouras juntos com o Harry, Ron e Hermione, o garoto quase a arrastou para a enfermeira, constando que ela provavelmente não estaria fisicamente bem para propor tal coisa.

Daisy entendia o porquê. Foram sete anos evitando constantemente a presença de Harry Potter, afinal. Mas, tendo total consciência de que sempre havia o pré-julgado e prometido que lhe daria uma chance, sabia que tinham que passar mais tempo juntos, para testar as águas.

O estabelecimento estava cheio, embora o grupo tivesse ocupado uma mesa mais afastada do tumulto, fazendo-os terem privacidade. Os garotos sentarem-se em uma extremidade da mesa, enquanto Daisy e Hermione estavam acomodadas à frente deles.

— Eu estou muito satisfeita com o dia de hoje — disse Hermione, sorrindo, intercalando seu olhar para Daisy e Neville — Não podíamos nos formar em Hogwarts sem fazermos um passeio todos juntos.

— Acho que o tempo na Toca já é mais que o suficiente, não é? — brinca Ron estendendo a mão e bagunçando os cabelos de Daisy, que guincha e rapidamente se afasta.

— Meu cabelo, seu idiota! — exclama Daisy com uma carranca, passando as mãos por eles, tentando-os arrumar — Não é porque o cabelo do seu melhor amigo é assim que eu preciso ficar igual!

Harry escancara a boca, fingindo ofensa:

— Como você ousa, Daisy-Flower!

— Eu não falei de uma maneira ruim… — argumentou ela, cruzando os braços sobre o peito com um sorriso divertido, fazendo-o estreitar os olhos.

— Fica tranquilo, cara — diz Neville em um tom reconfortante, dando batidinhas nos ombros de Harry — No fundo, ela gosta deles. Digo, seus cabelos.

Antes que alguém pudesse acrescentar mais alguma coisa à conversa, ou perceber o tom avermelhado das bochechas de Daisy, os copos de cerveja amanteigada foram postos na mesa, seu aroma esvoaçando pelo ambiente.

A bebida definitivamente os esquentou, mas o clima permaneceu agradável - de certa forma. Daisy e Ron com briguinhas breves típicas de primos, em que Hermione às vezes interferia defendendo a amiga, no objetivo de aborrecer Ron. Harry jogava frases provocadoras que geram muito tumulto, enquanto Neville tentava amenizar a baderna, apesar de soltar risos em algumas situações.

Quando os copos ficaram vazios, o grupo de retirou e partiu em direção ao Dedos de Mel, que era o objetivo inicial de Ron.

A loja estava entulhada de dentro para fora, como de costume. Havia prateleiras e mais prateleiras de doces com a aparência mais apetitosa que se pode imaginar. Cada um se dividiu para comprar suas preferências, entre as diversas e inúmeras opções que pegaram afeição com o tempo.

𝗳𝗹𝗼𝘄𝗲𝗿 𝗴𝗮𝗿𝗱𝗲𝗻, 𝗁𝖺𝗋𝗋𝗒 𝗉𝗈𝗍𝗍𝖾𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora