The Red Head Boy | Fred Weasley - Português

Capítulo 77

Era bom saber que Fred tinha uma gaveta em seu armário dedicada a ela. Ele tinha várias roupas dela que ela acidentalmente deixou para trás e guardou alguns de seus suéteres e camisas favoritas para ela. Em momentos como este, Amelia se voltava para Fred em busca de conforto. Uma coisa que Amelia adorava em Fred é que ele não precisava fazer perguntas para saber o que ela precisava.

Naquela noite, ele a ajudou a vestir algo mais confortável e a levou para a cama. Fred passou os braços ao redor dela e não a soltou até que ela adormeceu. Ele beijou seu ombro e beijou seu pescoço sussurrando coisas doces para ela.

Amelia dormiu a maior parte do dia, Fred passou o dia certificando-se de checá-la de vez em quando. No início da tarde, Amelia dormia o suficiente e acordou com Fred arrumando seu quarto

"Sol da manhã", Fred sorriu para Amelia enquanto ela se sentava na cama, ajustando seus olhos para a luz forte.

"Que horas são?", sua voz estava rouca e seca enquanto ela tentava não adormecer mais uma vez.

"Quase uma, amor", ele respondeu dobrando suas roupas e colocando-as na beirada da cama.

Amelia pulou no chuveiro, chutando Fred, não se importando quão o quanto ele quisesse participar, ela precisava de um tempo sozinha com seus pensamentos. Seus músculos relaxaram por um momento enquanto ela pensava em como exatamente ela poderia se comunicar com Alphard. Ela havia contado a Dumbledore tudo o que sabia, mas Amelia não tinha certeza de como o diretor lidaria com a situação. Como tinha muito dever de casa para fazer, Amelia se despediu de Fred e foi para o quarto.

Camas feitas e o quarto vazio e limpo, Amelia sabia que essa era a maneira de Katie se desculpar pela noite passada. Ela foi até sua mesa pegando seus livros e começou a trabalhar. A mente de Amelia ocasionalmente vagava pensando em Alphard e no que seu bilhete significava, mas ela simplesmente não conseguia descartar o pensamento.

"Porra!", Amelia gritou em voz alta tentando se concentrar nas palavras de Alphard.

"Se você quer me encontrar, então junte-se a mim."

Amelia respirou fundo enquanto fechava os olhos, pensando em alguns dias atrás. Ela repetiu a cena em sua cabeça uma e outra vez.

“Acordei, Alphard estava perto da minha cômoda, ele se vira, fazemos contato visual, ele sai pela janela. Corro até a janela e pego um bilhete”, ela lembrou-se.

Amelia repetiu a cena para si mesma várias vezes antes de perceber que acordou porque Alphard estava mexendo em sua cômoda, talvez ele tenha deixado algo lá.

Ela correu para seu armário puxando todas as gavetas e verificando qualquer tipo de pista que ele deixaria para trás. Ela verificou entre suas roupas por uma pequena nota, ela verificou no fundo da gaveta para qualquer tipo de marca gravada, mas nada. Amelia sentiu-se completamente desamparada.

O piso de madeira rangeu quando ela se sentou no chão tentando revisitar sua memória. "Vamos, pense Amelia, pense."

A memória se repetiu em sua cabeça, vendo Alphard, eles fazem contato visual, ele grita pela janela. Ela corre em direção à janela aberta e pega o bilhete.

Havia algo que ela estava perdendo, algo que não fazia sentido, algo que ela poderia ter esquecido.

E então lembrou.

Naroh foi quem trouxe a carta de Alphard para Amelia, Naroh deve saber onde Alphard está. Com os olhos arregalados, ela olhou para ver o pássaro inocente pegando sua comida. Amelia correu para onde sua coruja estava sentada.

"Naroh", ela sussurrou gentilmente e o pássaro instantaneamente olhou para ela. "Você sabe onde Alphard está?", Amelia perguntou.

Se alguém a visse conversando com seu pássaro, eles pensariam que ela estava louca. Mas Amelia observou como o pequeno pássaro inclinou a cabeça e olhou para ela com seus olhos redondos. Amelia não tinha certeza se Naroh era a maneira de se comunicar com Alphard. Embora valesse a pena tentar.

Rasgando um pequeno pedaço de pergaminho, Amelia escreveu 'Vou me juntar a você' antes de dobrar e colocá-lo no bico de Naroh. "Dê isso para Alphard", ela falou baixinho, desejando não ter que dizer o nome dele em voz alta.

As asas de Naroh bateram enquanto ele partia pelo céu, desaparecendo nas nuvens. Ela não tinha certeza para onde aquele pássaro estava indo, mas se isso significasse que ela encontraria Alphard, valeria a pena.