Aquele Filme da Freira Maldita

4.6K 322 105
                                    

POV Lisa

-Espera aí... Você nunca beijou? - Nego com a cabeça, ainda se conseguir olhar para ela. - Você nunca beijou e não está brava comigo? - Nego de novo e ela dá um passo à frente, se aproximando de mim. - Então, se eu te beijar de novo, não vou apanhar? - A ideia de ter aqueles lábios de novo libera 764 borboletas no meu estômago, mas só nego em resposta à sua pergunta. - Nem vai fugir de mim, achando que sou uma louca pervertida? - Nego novamente com a cabeça.

Após minha negação, ela dá mais um pequeno passo, fazendo nossos corpos ficarem perigosamente próximos e seu cheiro me entorpecer. Ela coloca suas mãos em meu rosto, fazendo uma carícia leve com suas mãos quentes e começa a aproximar seu rosto do meu e eu vejo aquelas esmeraldas se aproximando, mas sua língua me chama a atenção quando ela umidece seus lábios.

Aquela cena me tira o ar, mas logo seus lábios se chocam no meus e agora o número de borboletas no meu estômago duplicou. Como os lábios dela podem ser tão perfeitos? Sua língua começa a desenhar o contorno dos meus lábios, de maneira absurdamente sensual e, gentilmente, ela força sua língua entre meus lábios e eu permito sua invasão.

Quando sua língua encontra com a minha, não posso evitar o suspiro prazeroso. Enquanto ela desliza sua língua na minha suavemente, ela desliza uma de suas mãos até minha cintura, me puxando, fazendo nossos corpos colarem e sua língua se agita em minha boca e eu me esforço para acompanhar seu ritmo e não decepcioná-la.

Sua língua exigente trabalha para descobrir todos os locais possíveis, enquanto eu coloco minhas mãos sobre seus ombros e sua mão desliza para meu pescoço. Seus ataques com a língua começam a diminuir a velocidade e, quando acho que ela vai encerrar o beijo, ela prende meu lábio interior entre seus dentes e puxa delicadamente, me fazendo arfar. Ela solta meu lábio, apenas para deixar uma sequência de selinhos sobre eles.

Só quando o beijo acaba e nossos lábios se desgrudam que eu noto que fiquei dura.

Ótimo, ela vai me achar patética!

Com vergonha,escondo meu rosto em seu pescoço e ela, ao notar o motivo da minha vergonha, solta uma gargalhada maravilhosa.

-Não precisa ter vergonha, bebê. - Ela me abraça mais forte e passa os dedos entre meus cabelos. - Eu tô igual ou pior. Mas tudo em sua hora, tá bom? - Eu apenas aceno com a cabeça e ela se afasta, pegando novamente minha mala e entrando na casa.
Logo estamos naquele quarto maravilhoso e ela coloca a mala sobre a cama.

-Vem, vou te ajudar a guardar as coisas e, depois, a gente procurar um lugar para almoçar. - Ela diz e começa a abrir a mala.

-Almoçar? Que horas são? - Pergunto assustada.

-Quase 11:30. - Ela olha confusa para mim. - O que aconteceu?

-A entrevista! Merda!

-Primeiro: Olha a boca, mocinha. - Ela chama minha atenção. - Segundo: O que tem a entrevista?

-Tava marcada para às 10h. Vou ter que ligar lá e tentar remarcar. - Resmungo, já imaginando o "Não" que vou levar quando ligar.

-Não se preocupa com isso, Liz.

-Como não? Eu preciso trabalhar! - Digo impaciente.

-Eu sei, bebê, mas calma. Você vai arranjar um outro emprego, não precisa ficar assim. - Ela me puxa delicadamente e me abraça. - Enquanto não acha, não precisa se desesperar. - Sem ter muita escolha, me conformo e começo a guardar as coisas, com ajuda de Jennie.

Já que tenho pouquíssimas coisas, rapidamente já organizamos tudo.

-Você prefere pedir algo pra comer em casa ou ir comer fora, bebê?

LittleSpace -Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora